O Livro Tibetano dos Mortos, um outro documentário: programa do History Channel sobre o livro tibetano está online [VÍDEO]

O post divulgando o filme sobre “O Livro Tibetano dos Mortos“, narrado por Leonard Cohen, publicado aqui na segunda-feira (“O Livro Tibetano dos Mortos, o filme sobre o clássico budista, narrado por Leonard Cohen e com Dalai Lama e Ram Dass“) teve bastante interesse e participação de quem lê o blog (mais de 500 pessoas curtiram no Facebook) e abaixo repassamos a dica de um outro documentário sobre o mesmo livro. Sugerido pelo leitor Gleison nos comentários do primeiro post, “O Livro Tibetano dos Mortos” é um programa criado em 2007 pela produtora MorningStar para o History Channel e disponível no YouTube em 5 partes de aproximadamente 10 minutos cada. Seguem abaixo com narração em português:

PARTE 1:

PARTE 2:

PARTE 3:

PARTE 4:

PARTE 5:

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12 Comments

  1. says: julio

    Sem dúvida, uma distância enorme separa esse conceito do dogma católico e sua vida eterna.
    Há, ainda assim, algumas teorias mais claras, naturalmente levando em conta o tempo e a cultura eivada de romantismo e rito religioso desse admirável povo tibetano e suas práticas ritualísticas, mas que a cada ciclo evolutivo vão sendo revelados de forma mais clara, quando os símbolos e as metáforas se adaptam à realidade da época .
    Em rápidas pinceladas, a escola Teosófica Eubiótica ensina hoje como se dá essa passagem vida-morte-reencarnação e o que realmente se mantém permanente no processo todo.
    Segundo essa escola, existem 3 átomos chamados primordiais – não confundir com os átomos da física- nos quais estão impressas, digamos assim, as impressões digitais relativas aos 3 mundos de cada ser;(1) guarda as características físicas do corpo;e quando reencarna se leva em conta o arranjo cármico dos valores morais, mas também físicos da família onde irá reencarnar, até para corroborar com o Senhor Buda de que “ninguém nasce na pátria nem na família que não seja de suas tendências”;(2)as relativas características da psique (Alma); 3 a marca universal, digamos assim, relativa ao espírito ou Mônada. Portanto estes 3 Bijans ou sementes é que fazem o transbordo de um lado para outro, armazenam as características pessoais e as transferem a cada vida nova, a partir da sua Sede, localizada no fio de Sutratman ou fio de ouro que liga a alma ao espírito, bem como o fio de prata liga a alma ao corpo; e é este que se rompe quando ocorre o fenômeno da morte e o corpo vital ou etéreo – veículo de prana- separa-se da matéria, que se desagrega e cessa o ciclo daquela reencarnação. Bem, pelo pouco que pude entender até hoje dessa profunda ciência da reencarnação, que juntamente com a de causa e feito (carma)e o livre arbítrio regem a LEI da Evolução, assim seguimos a cada ciclo de vida, tendo cada um de nós esses pequeninos alforges para guardar as nossas experiências pessoais, intransferíveis, e que a física quântica mais do que qualquer religião se aproxima. Pois é certo de que todas as coisa precisam de Antakarana – Veículo, canal etc. para se manisfestar, e é isso que em termos gerais se chama DHARMA ou LEI, ORDEM Universal, e Adharma o oposto, desordem, até para também corroborar as imortais palavras de Krishna:”toda vez que Dharma declina e Adharma prevalece, EU me manifesto em cada ciclo para redimir os bons e castigar os maus” ou algo assim muito parecido.
    Parabéns aos mantenedores deste Blog tão rico quanto eclético de cultura moderna e tradicional, todavia mantendo essa veia espiritual.
    OBRIGADÃO.

    1. Obrigado a você, Julio. Comentário rico e cheio de referências pra gente prosseguir explorando. É um assunto realmente profundo e que esse livro faz um belo trabalho em nos tirar da superfície.

      ABS,
      Nando

  2. says: norma7

    “A palavra “reencarnação” não é muito apropriada pois, segundo o buddhismo, o que continua é o impulso kármico e não há uma “alma” ou “espírito” imortal migrando de um corpo para outro.”
    (Há comentários pertinentes no pp YouTube.)

    x-x-x-x-x

    “Lembre-se todas (visões e experiências) são construídas pela sua mente”
    (comparação entre o Livro e as experiências c/o LSD)

    A última dessoma é a consciência/ corpo mental – portanto, vamos nos conheçer, trabalhar o que se fizer necessário e seguir os nossos corações.

    (Não privilegie nenhuma informação externa CONTRÁRIA, em detrimento da sua própria, sem levar em conta o vivido/experimentado por você mesmo. Você continua ‘escrevendo’ a sua história, faça-a com o “seu” melhor disponível no aqui & agora, onde você estiver.
    Além disso, (salvo as excessões) já temos certo ‘know-how’: Nossos passaportes já foram carimbados inúmeras vezes. Então, No Stress!
    “E se eu estiver errada” (Grata, W.Allen!) ?
    Bom também! A criança que fomos, ficará orgulhosa da versão melhorada do adulto, que sonhávamos ser. E, devolveremos à terra a poeira das estrelas emprestada…
    A Vida/Morte/Vida tende a dar certo, mas vamos enconomizar corpos? Pisc* Nac♥ )

    *A dessoma é desativação de algum veículo de manifestação da consciência, sendo em geral usada como sinônimo para a morte biológia ou primeira dessoma.*

    Já tinha assistido na TV. Hoje foi melhor. Então, duplamente agradeço, pela postagem e pela oportunidade de upgrade ;)
    Boa Sorte, Norma

    1. Oi Norma, vamos prosseguir o doc aqui? Perguntas, como base nas fontes que você traz (sempre interessantes):
      – Se não há alma ou espírito, como você colocou no início, de quem são esses passaportes que você fala no parágrafo maior?
      – O que seria um impulso kármico? Como ele se constitui? Ele tem/guarda/anima objetos? Ou um objeto (corpo), uma vez anima, se “apropria” de impulsos kármicos?
      – O que faz um impulso kármico quando não tem corpo? Busca encarnar?

      Se alguém quiser responder, agradeço.

      ABS,
      Nando

  3. says: Rico Mäder

    Tks pelo post!
    Comprei e comecei a ler há pouco mais de 15 dias um livro tão importante e bom quanto:
    O LIVRO TIBETANO DO VIVER E DO MORRER
    Sogyal Rinpoche
    Ele busca unir a Vida e a Morte, para mostrar que nossa jornada é passageira por aqui.
    Vale a leitura!
    Abd e Agp,
    Rico

  4. says: norma

    Oi, Nando!

    (Antes de tudo: A assinatura energética a que me refiro no coment. acima é a do pp Júlio, cujos comentários são lidos sempre com atenção, por mim).

    1) A menção à Alma/Espírito foi feita por um cadastrado no YouTube (não localizei em que cópia específica, das muitas do vídeo lá existentes). Constava apenas um nickname que não fixei. A mencionei, pois na cópia do vídeo que assisti, foram feitos muitos comentários interessantes. Porém, aqui ela está, embora não possa garantir que foram os mesmos os autores do coment., no YouTube:

    “O que é renascimento?

    É o processo pelo qual os seres nascem novamente após a morte em um dos reinos da existência — entre os deuses, semideuses, humanos, animais, espíritos famintos ou seres dos infernos. O que determina o renascimento é o karma criado anteriormente. Todos os seres que nascem nestes reinos estão sujeitos à velhice, doença, morte e renascimento. Somente ao atingirem a iluminação eles se tornam livres deste ciclo. A palavra “reencarnação” não é muito apropriada pois, segundo o buddhismo, o que continua é o impulso kármico e não há uma “alma” ou “espírito” imortal migrando de um corpo para outro”.

    http://www.universomistico.org/s/universo/quem-somos.html

    e aki também:

    http://www.kslm.org.br/kslmbudismo.php

    +++++

    O Budismo e a Reencarnação
    por Michael Beisert

    1. O Budismo acredita na reencarnação?

    O Budismo não ensina a reencarnação, o Budismo acredita no renascimento.

    2. Qual é a diferença entre reencarnação e renascimento?

    A reencarnação é a idéia da existência de um espírito separado do corpo; com a morte do corpo esse mesmo espírito reassume uma outra forma material e segue evoluindo. O renascimento na concepção Budista não é a transmigração de um espírito, de uma identidade substancial, mas a continuidade de um processo, um fluxo do devir, no qual vidas sucessivas estão conectadas umas às outras através de causas e condições. Esse processo ou fluxo não ocorre apenas com a morte mas está presente constantemente nas nossas vidas. Nós estamos em constante mudança, com cada momento nas nossas vidas surgindo na dependência do momento anterior, que deixou de existir. É um pouco parecido com a correnteza de um rio, a correnteza fluindo continuamente sem cessar. Não é possível entrar no mesmo rio duas vezes.

    Podemos ilustrar o renascimento com um símile, é como se a chama de uma vela fosse empregada para acender uma outra vela e nesse processo a primeira vela fosse apagada. A chama da segunda vela surgiu na dependência da primeira vela, ou seja, tem uma conexão com ela, mas a chama da segunda vela não é idêntica à primeira. Então, as duas chamas possuem uma ligação mas não são idênticas.

    3. De onde então vem o homem e para onde ele está indo?

    Há três respostas possíveis para esta questão. Aqueles que acreditam na existência de um Deus, em geral, postulam que antes da criação de um ser ele não existe, ele passa a existir pela vontade do Deus criador. De acordo com o seu modo de vida, o seu destino será o paraíso ou o inferno eternos. Há outros, humanistas e cientistas, que postulam que um ser surge através da concepção baseada em causas naturais, nasce, e depois de viver algum tempo, morre deixando de existir por completo.
    Continua aqui:

    http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=1263

    ++++

    2) Os “passaportes” é uma expressão usual minha, na medida de nunca ter lido ou ouvido de outra fonte. Algo como: Sei como é. O meu passaporte já foi carimbado naquele território…
    No presente caso seria ref. à Roda do Renascimento (Samsara), de uma forma bem humorada.

    Bom, eu particularmente, creio em reencarnação, e não tenho como negar, a não ser que encontrasse explicação ‘lógica’ e ‘melhor’ para vivências experimentadas conscientemente, fruto de técnicas de Projeção e anteriores a minha presente ligação com o Budismo do Sutra de Lótus (há quase 6 anos) e por mais contraditória que possa parecer, eu vejo coerência na organização do meu ‘sistema de crenças’ e o que é comprovadamente verdadeiro para mim, mesmo que seja oriundo de ‘fontes’ diversas, eu importo = trago de fora para dentro de mim. :)

    Bom finde,
    Bjo Norma

  5. says: Sandra

    Excelente, e o minimo para designar todo o conteudo, que estou hoje tomando conhecimento apos tê-lo ouvido na CBN. Em uma terra tão rica e tão arida como a Internet, encontrar textos, livros e pessoas avidas de conhecimentos e um prazer muito grande, e poder compartilhar mais ainda.
    Obrigada PARABENS.

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