Discurso legendado de Alan Watts sobre objetivo do trabalho viraliza na web: “e se o dinheiro não fosse a finalidade?”

Um pequeno mas contundente discurso do filósofo Alan Watts (1915-1973) sobre trabalho e dinheiro ganhou um novo vídeo legendado com imagens montadas e se tornou popular na Internet essa semana – no Facebook principalmente, onde apenas uma das pessoas que compartilhou chegou a ter mais de 100 mil re-compartilhamentos. O vídeo original em inglês foi intitulado What If Money Was No Object?, em português traduzido como “E se o dinheiro não existisse?” (uma opção mais aproximada talvez fosse “E se o dinheiro não fosse a finalidade?” ou “E se o dinheiro não fosse obstáculo?”), e questiona a cultura e a educação cega focada no dinheiro e que despreza gostos pessoais e inclinações vocacionais evidentes, e como isso se repete geração após geração. O mesmo discurso foi publicado aqui em 2011, sob o título “Orientação vocacional, por Alan Watts: a pergunta que você deve se fazer e a estupidez que deve evitar“, mas sem  imagens, apenas com a arte de Randal Roberts que retrata um colorido Alan Watts.

“Melhor ter uma vida curta que está cheia do que você curte fazer do que uma vida longa gasta de um jeito miserável. E, no fim das contas, se você realmente gosta do que faz, não importa o que seja, você poderá eventualmente se tornar um mestre daquilo. A única maneira de se tornar um mestre em algo é você estar realmente naquilo
”.
~ Alan Watts, em “What If Money Was No Object?”

Segue o novo vídeo (3min09seg):

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16 Comments

  1. says: Ralf

    Tenho uma grande gratidão por Watts porque foi através de seus livros que conheci o zen budismo. Interessante que mais pessoas possam ter acesso a clareza e assertividade desse grande pensador.

    1. says: André Resende

      Também sou muito grato a Alan Watts, foi com ele que comecei a desfazer meus auto-enganos. É incrível a habilidade de Watts em transmitir ensinamentos profundos numa linguagem popular, sem cair na superficialidade.

  2. says: Fabiano

    O que faríamos de nosso viver, se não tivéssemos um objetivo financeiro por detrás de nossas ações?

    Não é questão de negar a utilidade do dinheiro na vida. Mas é questão de afirmar a necessidade de se viver conforme os próprios valores, propósitos e motivos.

    Vestir um sapato de número errado durante boa parte da vida, ou mesmo durante a vida inteira, pode até permitir uma longa caminhada: mas, certamente, uma caminhada repleta de dores e sofrimento.

    Estou aqui, mais uma vez me perguntando: livre como sou (todos somos!), o que eu realmente quero fazer neste lindo – e único – tempo de Vida?

    :-)

  3. says: Gilberto

    Acreditei e levei até os dias de hoje esses princípios
    Amei profundamente minha profissão ,encontrei sentido e significado
    Em exerce-la.
    Mesmo nos momentos mais difíceis e dolorosos de seu exercício.
    Hoje aos 50 anos vejo com clareza que fiz certo e de coração tudo
    O que levei 30 anos para desenvolver de forma profunda e intensa.
    Minha arte tem um preço como tudo no mundo dos homens
    Um preço justo. E eu que nunca acreditei em dinheiro vejo
    Ele trazer paz e conforto para minha família ao mesmo tempo
    Que de forma competente trago paz e alivio para meus clientes.
    Sou medico aos 50 anos estou aprendendo novas técnicas de fazer medicina e ensinando o que aprendi.
    O dinheiro passou a

    1. Oi Jorge, obrigado pela dica. Mas o vídeo do post está funcionando, pelo menos nos testes que fiz aqui agora há pouco, mas vou manter seu comentário como sugestão, para quem quiser ou se o vídeo vier a aparecer como indisponível para outros.

      Obrigado pelas palavras e mais uma vez pela ajuda e recomendação.

      Grande abraço,
      Nando

  4. says: Antônia

    O dinheiro reponde por tudo,e se não respeitá-lo, logo,logo ele some.Temos que ter equilíbrio em sabermos como utilizá-lo,e usufruir de forma que nós agrade, e não nos agrida e degrade o nosso interior, fazendo de nós uns pobres miseráveis de espíritos!

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