Um voto de bondade (dica: SIM!)

“Você consegue ir mais longe com uma palavra de bondade e uma arma do que com apenas uma palavra de bondade”, já defendia o grande filósofo e erudito grego Al Capone, ícone da paz do início do século XX. John Lennon morreu na bala. Martin Luther King Jr morreu na bala. Mahatma Gandhi morreu na bala.

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8 Comments

  1. says: Rosa

    Eu voto não!
    E gostaria de saber porque votar sim é indicativo de ser pacífico e batalhar pela paz!
    Eu sou vitima de tiros, levei seis, e não de um cidadão de bem e sim de um criminoso, numa tentativa de assalto onde não fiz nada que levasse esse ser a me atingir com seis tiros, foram seis, mas ele descarregou a arma em mim, estou viva e sem sequelas pela misericórdia de Deus e não pela misericórdia da bandidagem armada.
    Quem pensa e tem o minimo de inteligÊncia não pode crer que desarmando o povo de bem, a sociedade constituída vá desarmar a bandidagem maligna e cruel.
    Quem arma o criminoso não é cidadão de bem e sim os contrabandistas que entram com seus produtos pelas nossas fronteiras de terra e mar.
    Temos que saber que esse referendo vai proibir o fazendeiro do meio do mato de ter sua arma que o defende do animal feroz, do ladrão que invande sua casa, que vai proibir a pessoa de ter um direito de ter ou não a arma em casa.
    Eu quero ter o direito de decidir se compro legalmente e registro uma arma ou não!
    Não preciso da tutela do estado nesse caso.
    O mesmo estado que não me assegura o direito de ir e vir com condições perfeitas, um estado que não dá a ninguém o minimo de segurança não pode me proibir de me defender ou ter alguém contratado por mim para me defender com a minha arma.
    Defendo o direito de ser livre e optar por mim e não pela tutela do estado e de uns poucos que querem transformar o Brasil num país de povo fraco, afinal povo desarmado é povo refém. Quem me garante que o criador do referendo e do Collor não quer mesmo é tomar o poder pela força, aproveitando que o povo está indefeso e desarmado.
    Pense, use um pouco da inteligência e vote não!

  2. says: nando

    Querida Rosa,

    Você não é pela paz, você é pela guerra. Você quer manter o clima de guerra, você quer armar melhor a batalha, você quer que a violência se prolongue e que casos como o seu aconteçam com cada vez mais frequência. Isso não é pacifismo, não é proposta de Bem, é um cálculo de medo, de sangue, de isolamento.

    Respeito seu drama pessoal e o amplio a todos nós, acho que o seu drama é o nosso drama, o de ter um Estado com problemas, uma polícia com problemas e uma parte do povo delinquente. A permissão das armas, no entanto, só agrava esse cenário de guerra. Temos que escolher entre nivelar pelo nível da violência, do medo, dos assassinatos, ou nivelar pela paz, pela felicidade, pela segurança, pela naturalidade.

    Seu discurso tem uma inflamação que só agrava o problema do cidadão comum pelas armas.

    Se você quiser saber mais porque o voto SIM o desarmamento significa o voto pela PAZ, basta ouvir um pouquinho mais o MV Bill, um cara que sabe muito bem o que é o império da bala, que tem diversos amigos que já morreram por banalidades armadas e que prega a PAZ.

    Isso não é uma questão de vingança, é uma opção de usarmos a lei em nosso favor, e não de piorar ainda mais os problemas que já temos.

    Pense nisso. Pelo seu, pelo nosso Bem.

  3. says: flavio

    Meu tio foi assassinado por um “cidadão de bem”, sem passagem pela polícia, aos 21 anos de idade numa briga de bar. Ela era estudante de arquitetura e passava o feriado com a família.

    Um amigo meu de faculdade, médico ortopedista, deu 5 tiros, pelas costas, em um sujeito que havia “mexido” com sua mãe. Este cidadão de bem é, eu garanto, muito gente boa, mas num momento de irracionalidadade, movido à alcool, quase tornou-se um assassino. Eu digo quase, por que graças a deus, ele é ruim de tiro.

    A questão é matemática:

    Quanto mais armas, mais homicídios.
    Quanto menos armas, menos homicídios.

    Flavio

  4. says: vagner

    Eh sim esse tais “cidadoes de bem” que todos falam sera que sao os mesmos esses cidadoes de bem que matam estupram o caso da rosa eh um caso verdadeiramente lamentavel ela nao tinha escolha,c ela tivesse uma arma c deus quisesse ela podia ter c defendido mais isso eh 1 e 1 milhao geralmente as pessoas temtam c defender e acabam morrendo entao isso eh mais um ponto positivo para dizer sim sinto muito falar isso mais nao tenho duvidas quem vota nao ao as pessoas mais ignorantes de cultura sinto muito.

  5. says: Stéfano

    A questão vai para o português:

    Menos armas PROS BANDIDOS.
    Se isso não acontece, tem q tentar igualar.

    E pra biologia. Faca, tijolo e garrafa quebrada mata tambêm.

  6. says: Sérgio Mattos

    Sou médico e trabalho na emergência do Hospital do Andaraí no Rio de Janeiro há mais de 20 anos. Recebemos baleados em todos os plantões, até uns 5 anos atrás até dava para fazer alguma por eles, hoje em dia a enorme maioria já chega morta. Porque? Por que são atingidos por balas de fuzis ou pistolas de grosso calibre, armas de guerra. Alguém com bala de 38 quase nunca se vê. Esta estatística de que 95% dos crimes com armas de fogo são praticados por cidadãos sem envolvimento com o crime é uma mentira sem tamanho. Nestes anos todos só me lembro de ter atendido dois policiais que brigaram entre si e balearam-se mutuamente. A imensa maioria das vítimas são provenientes de confrontos de bandidos contra bandidos ou contra a polícia e vítimas de assaltos. Não sei de onde vieram estes números que estão usando na campanha. Conversei com vários colegas de outras emergências do Rio de Janeiro e todos tem a mesma experiência.
    Sérgio

  7. says: Alexandre

    O direito de ter uma arma não significa querer ter uma arma. Hoje não desejo comprar uma arma. Contudo, não tenho como prever o futuro pra saber quais serão minhas necessidades de sobrevivência em um futuro incerto. Quem tem certeza que nunca precisará de uma arma, embora eu ache que niguém tenha certeza sobre o futuro, por favor, não tire esse direito de quem precisa ou poderá vir a precisar. Achar que todo cidadão armado é suscetível a sair por aí matando sem motivo, é desacreditar na existência do cidadão de bem.

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