“In a general and almost absolute way anything that shocks you in other people is the very thing you carry in yourself in a more or less veiled, more or less hidden form, though perhaps in a slightly different guise which allows you to delude yourself. And what in yourself seems inoffensive enough, becomes monstrous as soon as you see it in others. (…) Look upon everything with a benevolent smile. Take all the things which irritate you as a lesson for yourself and your life will be more peaceful and more effective as well, for a great percentage of your energy certainly goes to waste in the irritation you feel when you do not find in others the perfection that you would like to realise in yourself. (…) And perhaps if one carried true perfection in oneself, one would discover it more often in others.”
~ The Mother, in Next Future e-magazine
From irritation to perfection
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jóia!
Concordo! Acho essa idéia muito bacana, sobretudo a segunda parte do texto. Só tenho alguma dificuldade na primeira parte. Minha mãe sempre falava isso: odiamos nos outros aquilo que temos em nós, o outro é nosso espelho. No entanto, há tantas coisas que eu detesto e sei que não tenho em mim… como corrupção, só pra dar um exemplo (pra não falar outras coisas, como crueldade com os animais… etc, etc e etc.)
Que achas, Nando?
Antes de tudo, note que A Mãe inicia o texto da seguinte forma: “In a GENERAL and ALMOST absolute way…”. Ou seja, não é tudo, 100%. É a maioria das coisas, mas há exceções.
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De qualquer forma, existe uma diferença entre (A) *não fazer* uma coisa ou simplesmente reconhecer numa certa coisa um aspecto *adhármico* (não dhamma, digamos assim) e (B) *detestar* ou mesmo *odiar* certa coisa. Na primeira (A), você aceita a coisa como parte do mundo, de maya, da dança do universo. Parafraseando um grande amigo meu, você “toca flauta” praquilo. Na segunda, você não aceita aquilo, você rejeita e de uma certa forma coloca seu ser em *struggle* contra aquilo.
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Então, se vc DETESTA a corrupção e a crueldade com os animais, é pq você não admite que você possa fazer isso, que seja capaz de fazer isso. Mas você é. Para tal, basta você entrar num estado de ignorância. Isso acontece toda hora, e isso às vezes toma não só o corpo físico, mas o emocional e o mental. Por isso a gente se irrita profundamente. Na prática, temos apenas uma concepção errada sobre o fato. Quanto mais irritada você ficar, quanto mais intenso e prolongado for esse estado, mais isso sai do corpo sutil e passar a fazer parte do plano físico – *thoughts become things*. Aí as pessoas gritam umas contras as outras, roubam (“corrupção”), batem e matam. Tudo pq não reconhecem sua unidade com o todo, perdem de vista que o todo está no todo.
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Em termos gerais, mas não absolutos, a corrupção e o assassinato de animais (para usar os dois exemplos), são coisas ruins, adhármicas. Mas quem somos nós para julgar? O universo é uma coisa absurdamente gigantesca e complexa e diversificada para querermos dizer o que deve ou não deve ser. Se você SENTE que deve fazer algo a respeito, FAÇA. São as forças maiores falando pra você, por você. Mas uma coisa é fazer e a outra gastar suas energias num esforço mental inútil. Mortes e corrupção fazem parte da vida, ou algo está se desequilibrando ou se equilibrando por aquilo, não somos nós que vamos identificar o que está acontecendo, porque está acontecendo, como, quando, etc. Há forças muito maiores agindo. Com consciência e inteligência, temos mais condições de desconfiar do que é dhármico e do que não é neste mundo, mas ainda assim não temos TODAS as condições. Confie em quem tem, sacou? Esse é o ato de consciência e inteligência mais apropriado, na minha visão.
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Entre todas as forças atuantes na realidade, nós somos uma delas. Conforme a consciência e ignorância de cada um, o mundo vai sendo moldado. Somos formiguinhas, temos nossa parcela no que nos é devido. Mas nossa mente não é um instrumento feito para odiar – embora seja capaz disso. Use-a para todas as funções e você verá qual delas se sai melhor. Aí não restará a menor dúvida, vc vai ver. Aí você terá conquistado o único absoluto.
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Hohoho. Sou ou não sou um filósofo de terceira categoria? ;)
Excelente argumentador, é o que posso dizer!
Beijão! Obrigada por responder. Adorei.
vim elogiar a página do mestre Tokuda, que a Gi me contou que foi vc q fez, dou de cara com o post maravilhoso, venho comentar e dou de cara com essa explicação maravilhosa.
nando e Gi, vou colocar isso no meu blog, posso?
também gostaria de parabenizar o Nando pelo belo site do Mestre Tokuda. ah, e à Giorgia também! belo trabalho, gente!
Nando, põe um link do site aí!
beijo!
Bia, tem certeza que vc quer botar isso no seu blog? Hohoho.
Nessa: obrigado, mas a culpa é da Giorgia, tá? Ela que buscou o Zen daqui de Floripa, ela que encontrou o Mestre Tokuda, ela que (com ele) fundou o Somossan, ela que me apresentou ao Mestre Tokuda, ela que passou horas e dias e semanas com o Mestre, ela que coletou e tinha TODO o conteúdo sobre o Mestre, e, por fim, ela que me convidou para esse delicioso trabalho de fazer um site pra ele. A Gix é nossa mestra!
po, nando, tenho sim. a Gi já autorizou, e eu estava esperando vc autorizar. vou tomar esta pergunta como um sim, ok?
e parabéns pelo leiáute do site do mestre, ficou dez.
e, sim, Gi é o máximo, mesmo. e eu sou amiga dela, lalala lala la!!
:-)
nossa, Nando, tudo isso? e mais: por causa dela que eu fui parar no ViaZen, aqui de Porto Alegre.
ô Giorgia! :D