O Poema
Uma formiguinha atravessa, em diagonal, a página ainda em branco. Mas ele, aquela noite, não escreveu nada. Para quê? Se por ali já havia passado o frêmito e o mistério da vida…”
~ Mário Quintana
Um dos blogs quote-master é o do Zé Geraldo, que tb tem umas ilustrações de encher os olhos (e a tela). Sobre o poema, que coisa, né? Se eu fosse professor de Poesia, meu semestre poderia ter apenas uma aula, e ela seria assim: eu entraria, daria bom dia a todos, me apresentaria, escreveria “O Poema” (que título!) no quadro (isto é, se nenhuma formiguinha resolvesse atravessá-lo… na diagonal…), agradeceria a presença de todos, pediria que todos frequentassem todas as aulas (de modo que pudessem ler o poema mais e mais e mais e mais vezes) e que fossem felizes para sempre.
Gostei dos desenhos tb. Curto esse tipo de traço meio torto, descompromissado com o mundo… ;)
Mário Quintana é isso aí. Só de ler uma coisa dessas, dá vergonha de existir.
vergonha de existir é ótimo. :) a questão é: quantas coisas nós fizemos nesta vida que foi melhor que esse poema? ;)
Considerando que vivi ainda muito pouco (bondade de mim, para mim), eu ainda tenho tempo de fazer algo que se equipare a O Poema. Desejo só que a maturidade me traga a simplicidade que eu desejo ter. Sem ela, continuarei com vergonha de existir.
Nando:
muito legal! mário quintana dispensa comentários. “o poema” então…
adoro isso… o poeta admirar, contemplar a VIDA. e isso é uma coisa extremamente simples! bem ao estilo mário quintana!
e sobre vergonha de existir, não sei, acho que não sinto… hum… agora que vi q não sinto, fiquei envergonhada (de existir?). :D tá, deixa pra lá… hahaha! :P