FELICIDADE, UMA EXPERIÊNCIA INFINITAMENTE PACÍFICA?
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“Pouco a pouco, eu começava a reconhecer a fragilidade e o caráter efêmero dos pensamentos e das emoções que me haviam perturbado durante anos, e compreendia como, fixando-me nos pequenos aborrecimentos, eu os havia transformado em enormes problemas. Pelo simples fato de ficar sentado observando a que velocidade e, sob muitos aspectos, com que ilogismo meus pensamentos e minhas emoções iam e vinham, comecei a ver diretamente que eles não eram tão sólidos e reais quanto pareciam. Depois, logo que comecei a abandonar minha crença na história que eles pareciam me contar, percebi, pouco a pouco, o ‘autor’ que se escondia por trás deles: a consciência infinitamente vasta, infinitamente aberta, que é a própria natureza da mente.?
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Toda tentativa de descrever com palavras a experiência direta da natureza da mente é destinada ao fracasso. Tudo o que se pode dizer e que se trata de uma experiência infinitamente pacífica e, uma vez estabilizada por uma prática constante, é quase inabalável. É uma experiência de bem-estar absoluto que impregna todos os estados físicos e mentais, até mesmo aqueles que são normalmente considerados desagradáveis. Esse sentimento de bem-estar, independe das flutuações das sensações vindas do interior ou do exterior, é uma das maneiras mais claras de compreender o que o budismo entende por ‘felicidade’ ”.?
— YONGEY MINGYUR RINPOCHE? )em “A Alegria de Viver”)
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via @pietroarnaud?
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