“Os pensamentos vem e vão como um ladrão numa casa vazia – Povo de Tingri*, na verdade não há nada para ser ganho nem perdido.
As sensações não deixam rastros, como desenhos feitos na água; Povo de Tingri, não perpetuem as enganosas aparências.
Os pensamentos de apego e aversão são como arco-íris no céu; Povo de Tingri, não há nada neles apra ser pego ou mantido.
Os movimentos da mente dissolvem-se por si mesmos, como nuvens no céu;
Povo de Tingri, na mente não há pontos de referência.
Sem fixação, os pensamentos são liberados por eles mesmos, como o vendo, Povo de Tingri, que nunca se segura em nada.”
– PADAMPA SANGYÉ (em “100 Conselhos de Padampa Sangyé”)
O Povo de Tingri a que o mestre indiano Padampa Sangyé menciona diz respeito a um pequeno povoado no lado tibetano do Monte Everest, onde ele se fixou em boa parte da sua vida no Século XI., e lá morreu. A expressão é uma maneira de se dirigir a eles de maneira carinhosa quando transmitindo seus cem versos, mas simbolicamente representa todos os buscadores da verdade.
Ele está dando uma profunda e ampla aula de ensinamento espiritual, de sabedoria e prática de meditação. Os 100 versos são estudados há séculos por praticantes budistas e pelo povo do Tibet.
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