“Minha nossa, estamos num mundo barulhento!” (FRED ROGERS) E a maioria de nós n

“Minha nossa, estamos num mundo barulhento!” (FRED ROGERS)

E a maioria de nós não vai sair dele tão cedo. Provavelmente nunca sairá.

Se vamos resgatar algum senso de viver com alegria genuína, com paz, com sentido e profundidade, alguma coisa vai ter que acontecer no meio desse barulho. Vamos ter que aprender a lidar muito bem, eximiamente bem, com o barulho – que, por natureza, não é facilmente domado. E só cresce. E se multiplica.

A entrevista é de 1994, então Rogers cita o termo “informação” como nosso maior alvo de interesse tóxico, mas aqui estamos 30 anos depois e sabemos que além de informação nós estamos também muito mais interessados em entretenimento e em agendas entupidas do que em silêncio, curiosidade, perguntas e aprofundamentos.

A visão de que vamos recuperar esse senso de profundidade e realização dentro desse dia-a-dia desafiador é uma convicção do processo da Grande Viagem do Autoconhecimento. Como fazer isso no meio do barulho é uma das etapas principais da jornada, que chamamos dentro do roteiro de TECNOLOGIA, ou ALQUIMIA, de um novo olhar, um novo compreender e um novo agir. Através desse aprendizado, nos qualificamos para transformar esse mesmo cotidiano que hoje é um fardo, um problema, em um templo sagrado para o buscador, colocando as pegadas de cada dia totalmente dentro do caminho do autoconhecimento. Isso não é só possível, mas necessário.

E, pelo andar da carruagens aceleradas do mundo moderno, inevitável.

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