“O chá é uma reverência ao ordinário, não uma fuga dele.” – EMMANUEL ( O chá é

“O chá é uma reverência ao ordinário, não uma fuga dele.”
– EMMANUEL (@zenchabrussels)

O chá é uma cerimônia é uma volta pra casa é um acordar para este momento é um habitar este momento – por mais ordinário que seja.

O que é ordinário, afinal? Um conceito que nós inventamos para diferenciarmos na nossa cabeça um momento do outro, chamando um de importante e o outro de irrelevante, comum. Uma história. Se você olha profundamente pros dois momentos, e respira profundamente a cada momento, não dá pra ver o que é ordinário e o que é extraordinário. Os dois momentos são feitos da mesma substância. E na verdade não há dois momentos, você nunca conseguirá pegar dois momentos na mão para examinar. Você só pode pegar um.

Chamamos esse um momento de ordinário porque somos tolos, vivemos na cabeça, nas idéias, nos conceitos, nas comparações. Já não conseguimos nos livrar desse vórtex pensamenteiro que nós criamos. Vivemos na nossa loucura cheia de parâmetros e invenções e estamos imersos nesse lamaçal. E aí nós mesmos “caímos” do momento presente e ficamos perseguindo ele pra lá e pra cá, “buscando aquele momento” onde finalmente encontraremos e habitaremos e chegaremos. Onde ele estará? Onde se esconde?

O chá é uma reverência a este momento. Deste um momento. Que nunca foi embora. E que não é feito de classificações e idéias. O chá é uma celebração do retorno à sanidade.

* * *

Frase (original em inglês) e foto: @zenchabrussels ?

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8 Comments

  1. says: Maicon Bonini Faria

    Aqui no Sul é o momento do mate. É quase um cerimonial, sem grandes rituais ou cuidados que não o tomar vagarosamente, servir derrubando o “morrinho” de erva mate, virando a erva quando não há mais sabor amargo, para despertar esse sabor amargo!!

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