“Tens tão pouca fé em ti mesmo porque não estás disposto a aceitar o fato de que

“Tens tão pouca fé em ti mesmo porque não estás disposto a aceitar o fato de que o amor perfeito está em ti. E assim buscas do lado de fora o que não podes achar do lado de fora”.
– UM CURSO EM MILAGRES (em cap.15:VI)

Se aceitássemos que o amor perfeito está em nós, o que aconteceria?

Se aceitássemos que já teríamos e seríamos – e de forma perfeita e plena – o que estamos procurando fora, o que aconteceria?

O que aconteceria com nossa fé em nós mesmos? Mudaria? Teríamos mais alegria de sermos quem somos? O que aconteceria com nossa vida?

E como agiríamos, se não por amor, já que temos em nós essa fonte inesgotável e infinita de ser e dar e viver? Se não agiríamos por amor, como agiríamos?

Peço a pausa contemplativa que essas perguntas pedem. Não são para serem lidas na velocidade normal ensandecida das redes sociais. Sugiro salvar o post se for melhor outra hora.

É curioso que aceitamos tão facilmente a idéia de que somos defeituosos e indignos do amor perfeito, e que temos que buscá-lo em “algum lugar”, e que desse lugar ele poderia ser “adicionado” ou “importado” ou “incorporado” em nós, pecadores, não-merecedores desse amor. Temos que nos comportar ou realizar obras ou fazer vários sacrifícios, como se fôssemos filhos malditos em busca do perdão de um pai terrível castigador e emburrado com nossa existência ou comportamento. Não faz sentido.

Se temos um pecado, provavelmente é o de não aceitar o fato de que o amor perfeito já está em nós. Aí nós caímos do “paraíso”.

O Curso diz, no capítulo 14:III, que “nenhuma penalidade é jamais imposta ao Filho de Deus, exceto por ele mesmo e a partir dele mesmo.”

Costurando com a frase inicial, a pergunta que fica seria: estamos dispostos a aceitar o fato de que o amor perfeito está em nós? E assim termos fé em nós mesmos? E, quem sabe, voltar ao paraíso?

Contemplemos.

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Publicado no Instagram do @_dharmalog. Siga aqui

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9 Comments

  1. says: Maria Terêsa Borges

    Muita calma nessa hora. Siga as instruções: salve o post e guardo-o com carinho talvez envie para seu e-mail com um lembrete: leia com calma leveza e alegria. Para mim a primeira hora da manhã quando acordo é um bom horário para contemplar. Obrigada pela dica Nando. Sempre nos ensinando algo mais. Que a olhos distraídos não parecem importantes. Mas quem está na busca é fundamentalmente importante. @a contemplação precede um horário uma atenção talvez criar uma atmosfera própria para que cada sílaba possa ser degustada com leveza e flexibilidade. Ufa!! Enfim estou descobrindo o que essas duas palavras são na minha vida. Forte abraço com carinho TecaBorges

  2. says: Silvia Valentina

    A princípio, plena de amos, pensei não haver mais necessidade de continuar no plano do samsara. Mas, questionei-me se seria feliz? Não. Seria impossivel estar desperto e insensível às dores e sofrimentos de todos os seres ao redor e presos a ignorância. Lembrei do caminho do despertar dos bodhisattvas, refutei o primeiro pensamento. Impossivel não expandir o amor ao próximo, impossivel não ser compassivo, não ser altruísta. Chegou me então que… o amor independente do ‘tempo e espaço’… está sempre em Harmonia, equilibrio e é fruto da Paz.

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