Existe apenas uma questão fundamental na vida: “Quem sou eu?”. Sem o saber por nós mesmos, nada tem validade e os nossos pensamentos geram ilusão. No questionamento sobre a nossa verdadeira natureza encontra-se o significado total da existência. Tudo o mais é preliminar ou supérfluo.
A maior parte das questões que colocamos na vida são questões ilegítimas porque se baseiam no pressuposto que nós já sabemos quem nós somos. Todo o nosso conhecimento e ação externas se baseiam na ideia que nós somos quem nós julgamos que somos. Se percebermos que a nossa autoimagem é errada, no que teríamos confiança em realizar? Uma pessoa afetada por amnésia primeiramente procura saber quem é antes de saber quem os outros são.
Esta é a ignorância colossal da nossa inteira cultura. A entidade sobre a qual todas as ações se baseiam, o ser, é a que menos foi criticamente examinada. Aceitamos como o nosso verdadeiro ser aquilo que outras pessoas nos disseram, o que é habitual ou está na moda, ou o que quer que os nossos padrões passageiros de pensamento projetem. Moldamos a nossa identidade por influências externas, e nutrimos esta identidade fabricada como a nossa verdadeira natureza, procurando mantê-la feliz por todos os meios.
– DAVID FRAWLEY (em “Vedantic Meditation”)
Artist: Fredrik Stromme
De um post do Dharmalog de 2011, há quase 10 anos (o Instagram era um ilustre aplicativo desconhecido).
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Muito bom!
Quem sou eu?
A aventura do autoconhecimento é a maior aventura da nossa vida. A maior, a mais importante, a única realmente necessária.