Autor do recente “A Ilusão da Alma” (2010), além de “As partes & o todo” (1995) e “O Valor do Amanhã“(2005), o cientista social e economista mineiro Eduardo Giannetti da Fonseca, PhD pela Universidade de Cambridge, revela uma convicção forte a respeito dos limites da ciência e das revelações das respostas humanas mais buscadas. “As questões existenciais que nos movem jamais terão respostas científicas“, diz ele, neste vídeo curto de 1min40seg que traz uma parte da participação dele como conferecista do Fronteiras do Pensamento 2010. Pela brevidade e por ser apenas uma apresentação, esse trecho é mais uma provocação, mas é das boas. “A ciência transforma tudo em superfície e causalidade“.
E então: “Se tudo começa e termina em bioquímica, porque tanto sofrimento?”
Segue o vídeo:
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O que somos afinal? Somos este corpo com o qual nos identificamos? Se fosse simples assim…
porque é tão difícil aceitar que somos além do corpo?
porque sofremos? Acredito que só quem está aqui, sofre, os que partem, entendem…
É tão difícil aceitar quem somos? É tão difícil para você e outras pessoas, não para todos. A natureza e o universo são indiferentes. Acreditar que existe uma recompensa é o mesmo que viver em troca de algo. A vida pela simples vida, responde que o fato de existirmos é o resultado que o universo nos deu. Agora se você é egoísta pode esperar por algo mais.
Teu deus(ser imaginário) só existe na tua cabeça e morre contigo.
“Nenhum testemunho é suficiente para
comprovar um milagre, a menos que
o testemunho seja de tal natureza que
sua falsidade seria mais milagrosa que
o fato que ele procura comprovar.”
David Hume
“Se você se sente ameaçado
ou ofendido por pessoas
discordando, desafiando ou
mesmo ridicularizando sua fé,
ela não deve ser tão forte.”
Mandou bem, só discordo de: “a ciência NUNCA vai ter como responder”. eu trocaria por: “a ciência NÂO respondeu ainda”. pois se quiser investigar com seriedade chega na resposta.
Mensagem simples, nem é preciso (ou precisa?)filosofar. “porque tanto sofrimento”. Acho (acho porque não tenho certeza) que damos muito valor para nossa lenda pessoal.