O trecho da provocadora apresentação do pesquisador Gary Weber, “Você Não Está no Controle“, publicado aqui na terça-feira, é na verdade uma das partes de uma grande palestra que começa no vídeo abaixo, que é o início cronológico como foi realizado na Conferência Science & Non-Duality, em São Rafael, em 2009 – e que segue traduzido e legendado abaixo (também atendendo a pedidos no post anterior). O título é “Tudo Está Predeterminado” (ou “Tudo É Predeterminado”), e mais uma vez, Gary Weber invoca o físico alemão Albert Einstein (1879-1955) e o sábio indiano Sri Ramana Maharshi (1879-1950), somando aqui também os pesquisadores Benjamin Libet, Eugene Wigner e Galen Strawson.
O experimento da fenda dupla, de Benjamin Libet, é uma das bases da palestra, aquela que revela que o cérebro começa a agir antes mesmo da pessoa “decidir” que vai realizar a ação. Se isso estiver certo, as implicações são imensas. Um comentário no YouTube pergunta a Gary: “E como a constatação do predeterminismo afetou você? Você caiu numa teia de inaniação e chatice por não ter que fazer nada?“. Gary respondeu:
“Reconhecer que eu não tinha nenhum livre arbítrio e não controlava “minha vida” foi uma das maiores compreensões. Todo orgulho, toda culpa, todo apego às ações do passado, toda vergonha, todos os fracassos e todos os sucessos se foram. Sem a ilusão de estar no controle, não havia esforço, preocupação ou medo de fazer algo “errado” ou precisar fazer “mais”. Não havia nenhum outro lugar para se estar do que aqui, agora, estando inteiramente presente para o que quer que estivesse perfeitamente se manifestando”.
~ Gary Weber, comentario no vídeo “Everything Is Predeterminated” (YouTube)
Para quem tiver interesse e souber o idioma, vale a pena ver os comentários no YouTube, onde há vários questionamentos sobre esse assunto que o próprio Gary Weber gentilmente responde.
Segue a primeira parte da palestra (7min38seg), traduzida e legendada em português. Para ativar as legendas, clique na área embaixo do vídeo onde está escrito “Select Language” e escolha português (já deveria vir pre-selecionado). Caso o vídeo não apareça, recarregue esta página ou veja neste link alternativo.
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Mais, por favor!! :D
ON – ONISCIÊNCIA NATURAL – https://www.facebook.com/ononisciencianatural/
“Todas as aparências são meros movimentos de energia no campo da CONSCIÊNCIA. Tudo é o funcionamento da consciência através dos instrumentos da consciência. Não existem entidades, embora pareçam existir.” Wu Hsin
“O que quer que esteja destinado a não acontecer não irá acontecer, por mais que você se esforce. O que quer que esteja destinado a acontecer, irá acontecer, não importando o que você faça para evitá-lo. Isso é certo. Portanto, o melhor é permanecer em SILÊNCIO”. Ramana Maharshi
“Tudo já está determinado, tanto o início como o fim, por forças sobre as quais não temos nenhum controle. Tudo está determinado, tanto para o inseto como para a estrela. Seres humanos, vegetais, poeira cósmica, todos nós dançamos conforme uma música misteriosa, entoada à distância por um músico invisível.” Albert Einstein
“Reconhecer que eu não tinha nenhum livre arbítrio e não controlava “minha vida” foi uma das maiores compreensões. Todo orgulho, toda culpa, todo apego às ações do passado, toda vergonha, todos os fracassos e todos os sucessos se foram. Sem a ilusão de estar no controle, não havia esforço, preocupação ou medo de fazer algo “errado” ou precisar fazer “mais”. Não havia nenhum outro lugar para se estar do que aqui, agora, estando inteiramente presente para o que quer que estivesse perfeitamente se manifestando”. Gary Weber
“Continuará sendo impressionante, não importa os caminhos que nossos conceitos futuros irão nos levar, que todo o estudo do mundo externo nos leva a conclusão científica que o conteúdo da consciência é a realidade universal definitiva“. Eugene Wigner
“A ciência não pode resolver o mistério derradeiro da natureza porque, em última análise, nós mesmos somos parte do mistério que estamos tentando resolver“. Max Planck
Algumas percepções à partir de investigações assíduas sobre os estudos e ensinamentos de Wu Hsin, Ramana Maharshi, Albert Einstein, Gary Weber, Eugene Wigner e Max Planck me levaram a concluir que:
Não existe razão. Não somos animais racionais. Essa “inteligência” não é um privilégio evolutivo ou exclusivo de alguma espécie. Não existem espécies, entidades, reinos, universos.
Não existe evolução. Nunca saimos do lugar.
Não existe individualidade. Na melhor das hipóteses se existisse um indivíduo ele seria um átomo.
Existe UNIDADE. Uma única FONTE consciente de energia que movimenta e organiza todas as partículas e suas ligações químicas para que haja contínuo EQUILÍBRIO. A essa UNIDADE denominei ON – Onisciência Natural.
A partícula inerte recebe a energia onisciente originada da ON que passa a IMAGINAR universos através da codificação visual limitada com que a ON enxerga através de cada uma dessas partículas em movimento. Aqui quem escreve é a ON através da partícula “escritor” e aí quem lê é a ON à partir da partícula “leitor”.
Usarei o átomo como referência para a conscientização de que o indivíduo é uma construção ilusória.
Até onde sabemos toda matéria é constituída de átomos que se unem formando moléculas. Átomo é a unidade fundamental da matéria, é a menor fração capaz de identificar um elemento químico. Molécula é um grupo de átomos unidos por ligações químicas. Existe uma ONISCIÊNCIA NATURAL – ON (fonte energética) fornecendo a energia que movimenta os átomos para que ocorram essas ligações. É essa ON que organiza os átomos. Essas ligações seguem um curso natural e sem esforço para manter esse EQUILÍBRIO.
Se pudéssemos usar um óculos capaz de enxergar os átomos – coloque os óculos – não poderíamos conceituar que a movimentação atômica do “nosso lado” – tire os óculos – foi um acidente fatal entre veículos, ou que – coloque os óculos – essa outra movimentação atômica – tire os óculos – foi um encontro romântico. Tanto o acidente quanto o encontro não passam de movimentações atômicas. A ON é a sabedoria energética que impulsiona e organiza essas movimentações.
“Somos” cada átomo e nos “tornamos” cada aglomeração deles. A “transformação” da matéria através da troca mútua de partículas entre os átomos não alteram a ON.
Todas as propriedades macroscópicas das substâncias, ou seja, que podemos observar a olho nu são definidas pelo tipo de ligação que ocorre microscopicamente entre os átomos.
Os átomos procuram estabelecer ligações com outros átomos para adquirir mais segurança e estabilidade. O “comportamento” de suas aglomerações seguem o mesmo padrão. Esse EQUILÍBRIO químico não está subjugado à vontade de um indivíduo (partícula). Ele é controlado pela energia consciente proveniente da ON que através dessas partículas em movimento reabastece a FONTE inesgotável de ENERGIA que movimenta e organiza as ligações.
Antes de “definirmos” um comportamento humano como certo ou errado os átomos já foram impulsionados naquela direção. O que vemos como um acontecimento “real” (o andar de uma criança, o vôo de um pássaro, choque entre veículos, nascimento, morte…) não passam de ligações atômicas naturais para manter esse EQUILÍBRIO. A visão que a ON tem através dessa aglomeração de átomos chamada ser humano é limitada ao tamanho do objeto observado. Para que a ON enxergue através dessa forma a aglomeração precisa ter no mínimo 100 micrômetros (a largura de um fio de cabelo), abaixo disso só com o auxílio de algum instrumento óptico de ampliação.
A imagem que a ON, através dessa aglomeração de partículas que chamamos de ser humano, codifica e conceitua como o “nosso” Sistema Solar não passa de um átomo visto em uma macro escala. Os planetas são elétrons girando em torno do núcleo. Nós, a ON, estamos imaginando universos à partir de partículas localizadas no interior do elétron Terra. “Dentro” do elétron de um átomo existe exatamente o que existe “dentro” da terra, partículas impulsionadas por NÓS.
O corpo não é REAL. A percepção limitada com a qual a ON enxerga através dessas partículas cria o equívoco visual causando várias interpretações conceituais imaginárias acerca da REALIDADE.
Dependendo da aglomeração atômica feita pela ligação entre os átomos o modo como a ON percebe a realidade muda. É só “visão”, não é razão.
Não existe razão. O que conceituamos como razão é a mesma ON que impulsiona o átomo percebendo a REALIDADE através dos véus da ilusão que possui cada tipo de aglomeração e se “afastando” imaginariamente dessa REALIDADE acreditando que a codificação dessas imagens vistas através das aglomerações são reais e conceituáveis.
A ideia de individualidade, evolução, razão, assim como todas as ideias e conceitos são contrárias à REALIDADE.
Insight e epifania são vislumbres que a ON, através dessas partículas, tem da REALIDADE. Essas descobertas “instantâneas” da verdade criam e alteram conceitos. Sendo infinita a possibilidade de descobertas tanto micro como macroscopicamente a verdade em tabletes nunca deixará de existir.
O engraçado nisso tudo é que enquanto nós, a ON, acreditamos ser uma aglomeração de partículas com “razão”, a atenção direcionada para esse pensamento causa interferência na percepção da realidade criando distorções que são aceitas temporariamente como verdades. Quando nos deparamos com uma realidade oposta àquela que alimentávamos como real, nos rebelamos e passamos a dar atenção a uma realidade mais atual, desprezando a verdade anterior que tanto defendíamos. Podemos chamar a isso de samsara.
A REALIDADE só pode ser percebida diretamente pela ON, as partículas movimentadas por ELA seguem as ligações necessárias para manter o EQUILÍBRIO. A ON é onisciente, mas limitada pela ideia de ser uma partícula “esquece” a VERDADE e alimenta o desejo de que as ligações (acontecimentos) devam servir as suas satisfações “individuais”. Isso não é possível. A ligação química vista como um acontecimento pela visão limitada da ON pode até coincidir com a realização de algum desejo, mas toda ligação química, seja ela interpretada como um bom ou um mal acontecimento são temporárias. Duram exatamente o tempo necessário para a manutenção e conservação do EQUILÍBRIO. Como tudo no “mundo” da física depende do ponto de vista do observador, os acontecimentos (ligações químicas) vistos através da partícula ser humano podem durar mais de 20 bilhões de anos ou menos de 10 elevado -43.
Não somos as partículas. Somos a ON. A SABEDORIA que movimenta as partículas. Tudo é só um modo equivocado de interpretação da ON – ONISCIÊNCIA NATURAL – (fonte inesgotável de energia) limitado pela impossibilidade de ver com clareza a REALIDADE a partir da crença limitadora de ser humano.
Não são os átomos que imitam “nosso” comportamento. Cada partícula se comporta exatamente como um átomo independente da quantidade de átomos aglomerados pudermos enxergar, tanto na micro como na macro escala. Quer saber como se comporta um átomo é só observar o ser humano, quer saber como se comporta um ser humano é só observar o átomo. O estado fundamental da partícula (elétron, ser humano, Terra…) é o mais próximo da ON. Um elétron, no estado fundamental, precisa de energia extra para mover-se até uma órbita mais externa (superficialidade), mais distante do núcleo. Já um elétron, ao mover-se de uma órbita mais externa (superficialidade) para uma órbita mais interna (profundidade), mais próxima do núcleo, libera energia. Quando estamos mais distantes do núcleo precisamos receber, quando estamos mais próximos do núcleo podemos doar. Inconscientemente nos encontramos no estado fundamental quando atingimos o sono profundo e conscientemente entramos nesse estado quando aceitamos a REALIDADE como é, SILENCIOSA, sem pensamentos, desejos, sonhos ou imaginações.
#poly?
“Reconhecer que eu não tinha nenhum livre arbítrio e não controlava “minha vida” foi uma das maiores compreensões. Respeito o pensamento do eminente pesquisador Gary Weber, porém não anuimos com a referida tese. Penso que inexiste determinismo absoluto em tudo o que nos acontece, pois do contrário seríamos tão somente uma marionete comandada pelos mãos invisíveis do destino. Não somos títeres, mas seres imortais, sencientes e inteligíveis dotados de razão, vontade e livre arbítrio. Somos livres para escolher o que melhor nos convém. Evidentemente, que nossa liberdade é relativa, de vez que invariavelmente estaremos circunscritos pelas normativas sociais e pelas leis naturais que regulam nosso mundo moral e físico. Tudo nos é licito, tudo nos é factível de realizar, mas nem tudo nos convém e nem tudo podemos. Toda ação comportamental recebe inevitavelmente uma resposta da Vida. A qualidade dessa resposta, está intimamente vinculada, a qualidade moral de nossos pensamentos, emoções, palavras e atitudes. Aliás, o próprio Buda Gautama, já nos ensinava, por meio da lei de causalidade, que nós não somos totalmente livres e tampouco escravos de um determinismo absolutista. O Iluminado, afirmava em seus ensinamentos que o nosso presente é sempre o reflexo do passado e que o nosso futuro será a resultante das escolhas perpetradas no tempo que se chama hoje. Em substãncia, temos sim livre arbítrio, porém relativo. Paz seja com todos.
É um bom caminho para se explorar, Salomão. Vou trazer uma perspectiva budista para essa discussão, acho que há uma grande fonte que fala especificamente desse assunto. Você teria a fonte dessa citação do Buda Shakyamuni? Pode ser bastante útil pra nós.
O que penso é que, se vamos explorar isso, temos que sair de um terreno cinzento incerto e ir mais fundo, saber melhor qual a liberdade, qual a predeterminação, quem é o agente (“o agente”, essa entidade…). Na sua argumentação fico em dúvida se há ou não essa liberdade, você diz que “somos livres para escolher” e então emenda que “nossa liberdade é relativa”, em outro trecho “tudo nos é factível”, e então “nem tudo podemos”. Precisamos destrinchar um pouco isso.
Trazer novas visões pode ajudar nesse trabalho. Mas, não só porque são novas, porque são esclarecedoras. Assim como, obviamente, os ensinamentos de grandes mestres que já pesquisaram isso muito profundamente no passado.
Paz,
Nando
Concordo em parte com Salomão pois acredito que nosso livre arbítrio é muito restrito.Nossas escolhas são, em sua maioria, determinadas por nossos condicionamentos culturais , sociais e religiosos e pelo carma de vivências anteriores. A pretensa liberdade, nada mais é do que ilusão! E libertarmo-nos desta teia vai depender de um contínuo esforço de autoconhecimento, muita oração e renovação de atitudes, até alcançarmos, pela Graça Divina,libertação da ignorância que nos é própria. Um sábio indiano, considerado um Deus encarnado, que viveu nos finais do século IX e princípio do séculoXX,Vivekananda, também afirma, em seu livro Karma Yoga, que o livre arbítrio , como o concebemos, não existe!
Muita paz!
Acho que é importante e frutífero tentarmos olhar os argumentos específicos do Gary e não somente emparelharmos um pacote fechado de uma visão com a dele. O que poderia significar essa pesquisa dos 200 milisegundos dentro da minha visão? Faz sentido? Como explico a imensa quantidade de variáveis dentro da minha visão de “liberdade restrita”? Posso traçar diferenças entre a capacidade consciente do ser humano e de todas essas variáveis?
Porque se apenas confrontarmos uma visão inteira contra outra visão inteira, corremos o risco de não discutirmos nada, no fim das contas. Ninguém aprende nada novo, nem percebe nada mais amplo.
isso é um convite, na verdade, a não temermos nada que pode nos levar além.
ABS.
Nando
Muito interessante o artigo e os argumentos dos colegas. Eu entendo e concordo com a visão do Salomão. Longe de me basear em grandes mestres, minha percepção pessoal é de que:
1. Somos resultado de um enorme fluxo de variáveis e acontecimentos.
2. Nosso futuro está sim em grande parte pré-determinado, por tudo o que já ocorreu.
3. Nossas possibilidades de escolha são limitadas por fatores sociais, culturais, emocionais, espirituais, econômicos, experiências pessoais, entre outros.
3. Existem algumas poucas variáveis que podemos controlar. Talvez essas poucas sejam suficientes para construir algo melhor. Talvez!
4. Portanto, podemos influenciar o próprio caminho. Porém, devemos fazê-lo sem apego aos resultados. Aquele que coloca sua satisfação pessoal no resultado, está cego. Está agindo motivado pelo ego.
Abs.
Daniel
Nando, reitero a minha opinião: Todos temos livre arbítrio, isto é, liberdade para pensar, sentir, falar e agir, embora condicionado por uma pluralidade de fatores que nem sempre estão sob o nosso total controle. Um exemplo trivial, do que acabamos de grafar: Tem coisa que eu quero mais não devo; tem coisa que eu devo mais não posso; tem coisa que eu posso mais num quero. Weber ao afirmar que não temo livre arbítrio, coloca o ser humano na condição de máquina. René Descartes, filósofo francês, escreveu uma frase memorável: “Penso, logo existo.” Se somos livres para pensar, podemos deduzir igualmente que somos livres para obrar.
Oi Salomão,
Entendo seu ponto, e agradeço que você explique com detalhes, mas acho que Gary propõe a busca de algo maior que a opinião. Eu também (rs).
Sobre sua argumentação, você introduziu neste último comentário o conceito de “posso” e “devo”, que é da esfera cultural e moral humana, e acho que não do livre arbítrio fundamental como está sendo tratado aqui. Assim como “Penso, logo existo”, que é uma proposição filosófica sobre a existência, e não sobre o livre pensar (pois ele pode, e na maioria das vezes é, bastante condicionado).
O que concordo com você (e que concordamos com Gary, eu acho, mas que parece um pouco confuso às vezes) é que “tudo está predeterminado” não coloca o homem não posição de máquina porque predeterminado não é determinado. Determinado nos colocaria como robôs, mas predeterminado diz apenas que existe uma preconfiguração em curso, por mais forte e poderosa que seja, mas não é absolutamente fatalista. Há um componente da engrenagem que é forte e diferente, pois é consciente, e quanto mais livre for, mais livre será (doh!), que somos nós, o ser humano. Onde houver espaço para alteração, e liberdade também interna para agir, esse espaço poderá ser ocupado.
Talvez possa ser útil nós dividirmos as questões, pois há muitas envolvidas nesse tópico. Alguns termos escolhidos para a palestra talvez ajudem também a misturar algumas coisas. Há, por exemplo, as questões da liberdade (total), da livre escolha (liberdade aplicada à escolha), da escolha inteligente, da predeterminação, da determinação e da previsibilildade de conhecer as consequências de uma ação. São coisas muito conectadas nesta palestra, mas bem diferentes. Uma coisa ser predeterminada e ser determinada, como falei anteriormente, deixam espaços radicalmente diferentes para o livre arbítrio.
ABS.
Nando
Nando o Darryl Bailey muito bom tambem !!
http://clarover.blogspot.com.br/search?q=Darril+Bailey
http://www.youtube.com/watch?v=S7IAZ_QMipM&hd=1
Um Abraço !!!
Obrigado Paulo! Não conhecia, estou vendo o vídeo aqui. Parece um dos autores dessa nova safra de Não-Dualismo, o artigo “Realização” deu bem essa impressão – pareceu Jeff Foster, Scott Kiloby, etc.
Obrigado pela dica.
ABS,
Nando
Amigos,
Abaixo, tradução para português de um coment. que penso em postar no canal do YouTube do Sr. G.Weber, já que me pareceu muito gentil com todos (responde aos coments) e bem antenado.
Sigo a linha do Daniel. (Salomão/Graça – idem), mas fiquei intrigada com o vídeo e com a frase do Einstein e me permiti ‘une petit follie’, só vendo o aspecto físico/operacional do corpo:
Oi, Sr. G.Wener,
Eu sou brasileira e seguidora de Dharmalog Blog.
Em primeiro lugar, muito obrigado.
Desde que postou sua palestra eu me sinto presa numa armadilha por suas palavras. No momento, descartando cada aspecto fatalista, como Maktub, eu estou pensando em algo que eu chamaria de “Sistema de Integração” funcionamento a nível celular, em todo o corpo, que enviam comandos para o cérebro, que por sua vez dará uma ordem de ação. (ou seja, alterar a posição durante o sono, manter a temperatura corporal, etc). Como se o cérebro funcionasse como (apenas) o ‘Imediato’ de qualquer ‘operação’ (não o ‘Capitão’). Este ‘comando’ não estaria em nossos corpos. Ele estaria fora. Então, desta forma, nós todos é que estaríamos nele (em seu interior).
Desculpe-me, mas sua palestra, à primeira vista, me colocou de ponta cabeça.
Para os próximos vídeos!
Parabéns, Norma
Boa sorte, Norma
Norma, por favor, avise a gente quando ele responder?
Ele me respondeu mais umas duas postagens, mas acho que já publiquei demais (rs). Ele é realmente muito gentil e respeitoso. Obrigado por ter citado o Dharmalog.
Namastê,
Nando
Com certeza, Nando e os D+ (em todos os sentidos)!
Oh! I did it again! – 500 caracteres são um’cisco’ p/mim – Ui!
Sobraram 2! – rs
Aguardando o revert para:
“Gassho,? GW
I’m follower of Dharmalog/BR. Tks yr lecture (I feel trapped by your words).
NO fatalist aspects/Maktub.What about a possibility I’d call ‘Integration System” at cellular level/throughout the body, sending commands to our brains, which by its turn will give the orders:change the position during sleep, for instance? Acting as a Chief Mate, not the real Master. Command’ll be out there. So, allofus will be inside that Big Mind. No time/no space.Yr ideias, put me upside down :) Norma”
Semaninha boa, Norma
O G.Weber, em menos de 24 horas me respondeu. :) – está lá no seu canal do YouTube.
Entendeu o conceito – atabalhoadamente formulado p/mim. Me ‘indicou’ o caminho/links e de ‘quebra’, um dos links me presenteou com um ‘download” grátis do seu livro. Eu sei …, eu sei, mas ainda fico maravilhada quando encontro aqueles que vivem como pregam. Vivem aquilo que acreditam e propagam. Palavra e a ação. (são fonte de iluminação no mundo mundano)
Boa sorte, Norma
“Isso é algo parecido com o modelo que está surgindo na física contemporânea, (ela/A) que penetra cada molécula e está em e através de todos nós, sabendo tudo, sendo tudo e fazendo tudo.
Você pode achar os Posts do Blog “Como ‘consciência’ cria a matéria … a partícula ” Deus ” e ” Faça suas experiências místicas compatíveis com física quântica? neurociência? ” úteis (links estão em “Sobre”).
Quietude. (*) – GW”
(*) stillness – acho que aqui o sentido é de ‘não ação’.
Nota: Único ‘equívoco’, aqui: eu e a física contemporânea numa mesma frase… Bjo, Nac
Há muito tempo tive acesso a essa palestra e, apesar de arranhar no inglês (li textos dele, pois enferrujado lê melhor que ouve, hahaha), não tive paciência para compreender toda a palestra.
Muito grato mesmo pela legenda! Este blog é excelente!
Senhor(a), bom dia.
Eu concordo com o seguinte:
01) – Somos em partes livres desde que, nos encontramos nas mesmas condições, naquela oportunidade quando saímos da casa do Pai!
02) – Porque nos endividamos, quando da nossa peregrinações, nas vastidões dos campos do nosso Pai; assumimos dividas e, teremos que quitá-las! Nestes casos, nosso modo – livres – será mantido mas, uma divida, pesa sobre nosso caminhar.
03) – Claro, pela bondade de nosso Pai, retornamos, ou melhor, nos manifestamos no plano físico de tempos em tempos e com alguns valores para pagarmos naquela manifestação.
04) – Aceitar o determinismo é admitir um Pai burro! Se não temos o livre arbítrio, com certeza, Ele nos manteria no seu seio! Fraternal abraço!
“Reconhecer que eu não tinha nenhum livre arbítrio e não controlava “minha vida” foi uma das maiores compreensões.”
Predeterminismo isso não existe. E para quem quer entender como o mundo funciona, sempre desconfie de pessoas que citem um cientista de renome associado a um sábio/filosófo as chances de distorcimento e engano são altas.
Um pensamento destes pode ajudar a pessoa a ter paz de espírito ilusória, mas não é a realidade.
A escolha, acredite, existe e a quase todo instante, é que o condicionamento cultural é forte,poucas pessoas realmente possuem coragem, é a velocidade com que o ser humano responde a vida é baixa. A esolha de se iludir ou ser respónsavel é sua e só sua, não importa quão duro pareça ser o seu destino. Muitas pessoa já lutaram pela liberdade neste mundo, aceitar a filosofia do predeterminismo é acreditar que você não possui poder para se libertar, é aceitar que você vive em uma prisão. Faça suas escohas com consciência e seje livre.