O que aconteceu com o garoto alemão Ulrich Leonard Tolle, um jovem depressivo nascido em Lünen (Alemanha) em 1948, que, aos 29 anos de idade, morando em Londres, passou por uma experiência que o fez se libertar de seu modus operandi baseado no medo e na ansiedade para viver em paz, livre, e se tornar, hoje, um dos autores espirituais mais conhecidos do planeta, usando o nome Eckhart Tolle? Os fatos e os detalhes do que aconteceu são respondidos pelo próprio Eckhart nessa rica entrevista de 1h25min, traduzida para o português e legendada por Paulo Azambuja, no YouTube, e republicada abaixo na íntegra.
O autor Eckhart Tolle, de “O Poder do Agora” (1999) e “O Despertar de uma Nova Consciência” (2005), conta detalhes do dia em que acordou com uma atividade mental intensa e, então, passou a enxergar seus próprios pensamentos de um outro ângulo, de uma outra percepção, ampliada, desapegada, em silêncio. A partir da frase “não posso mais conviver comigo mesmo” ele iniciou uma jornada que hoje, mais de 30 anos depois, lhe possibilitaria viver plenamente no estado que chama de “presença intensa” e lhe permite prestar esclarecimentos, ensinar e ajudar milhares de pessoas pelo mundo, muitas delas no mesmo estado de angústia existencial que ele se encontrava décadas atrás.
É um relato revelador, generoso, não para ser copiado mas para inspirar, que transmite uma possibilidade luminosa e ao mesmo tempo óbvia para o ser humano.
“Eu não reduzo tudo à minha volta a uma finalidade do tipo: eu estou usando isso ou aquilo para esse propósito , para me levar lá. Mas é apreciar as coisas pelo que elas são e não pelo que elas podem fazer pra você. Então isso faz você amoroso para as coisas. A apreciação das coisas.”
~ Eckhart Tolle
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Nando,
Obrigada pela postagem.
Reproduzindo m/coment. na pag YouTube do Paulo Azambuja:
Quote
1) Grata p/generosidade. O trabalho ficou impecável.
2) Assisti a entrevista como se nunca tivesse ouvido falar em E.Tolle. Resultado: Um container de perguntas e solicitações de esclarecimentos adicionais – :)
Gostaria muito de saber se haveria uma contagem de catecolaminas e de neuro-hormônios, anteriores ao despertar (ansiedade = viver no futuro / depressão = passado = bipolar?). Porque a mim pareceu que a transformação foi tão magnífica que houve um ajuste sintônia fina física completo. Amei!
Unquote
E usei todos os caracteres – até o último! rs.
Boa Sorte,Norma
Ninguém fez pesquisa ainda, mas eu apostaria que os exames teriam resultados TOTALMENTE diferentes! Um ajuste total e no caso dele repentino, como se fosse um “acidente” que o organismo tem que se reorganizar de um momento pra outro.
Mas nem é bom esperar que isso venha, porque vão dizer que o despertar é uma “reação química no cérebro”(rs).
HeyHo,
Nando
Sabe, Nando, daqui uns 10 anos quem sabe com essa turma nova da biologia (Lipton) e da quântica (Goswani) uma nova entrevista… (rs)Um “reação química” do cerébro, que modifica e perdura a mudança durante 30 anos essa mudança é um ESPETÁCULO!
Ele falava e eu ouvia uma situação completamente diferente do ele estava dizendo em relação ao “mim” ter se separado, ter sumido. Fiquei alguns segundos esperando pela palavra ‘merge’ (mesclar?), ficar único, íntegro, coeso. Aquele sujeito encolhido lá no fundo do seu peito, resgatado e fundido ao sujeito com um pé e o tronco no amanhã, um único Ser numa consciência expandida. Mas NÃO foi isso que ele falou. Isso eu ouviu… (rs).
Quanto à vibração, há técnicas conscientes em projeção astral que você desenvolve, que a pessoa vibra (vibra mesmo) e desloca a consciência no tempo e espaço. Ou seja, assisti com muito interesse toda entrevista.
Campo energético pessoal para ele é para ser preservado. (fiquei com a sensação de que havia muito mais do que ele contou – mas, é caso de cada um descobrir pessoalmente – Pisc*). A gente deve ser cuidar mesmo. Troca-se muitas coisas com a aproximação e ‘sensível’ como ele parece ser…
Quanto aos exames não creio que ninguém ousaria perguntar, nem se ele ‘contornava’ quimicamente a sua intraquilidade interior de antes. Mas a minha ‘curiosidade’ deu-se devido a um depoimento que eu ouvi de um adicto, cidadão de N.York. Ao proporem a ele um desafio de uma “X” religião/filosofia, ele topou com a condição de fazer à prática (orar) para que nunca lhe faltasse a heroína. Certo entardecer, no Central Park, ele se desesperou ao ver que tinha levado um bolo do ‘dealer’. Saiu chutando tudo, xingando ter ‘acreditado’ no ritual. Bom, embaixo de uma pedra chutada encontrou vários papelotes. Overdose. Cinco dias em coma. Um tempo depois, ao voltar a si, pediu a família para pedir à enfermagem ser menos ‘barbeira’, mostrando os braços em tristes condições. Ele se recusou a aceitar que era fruto de sua adicção, da qual não se lembrava… e nem os exames sanguíneos mostravam sequer traços.
Sabe que eu acreditei! Como acreditei no E.Tolle ♥
Fique bem, Norma
errata:
de um ‘EX-adicto’ – embora ele ressalva não ter consciência alguma sobre o fato.
Nac♥
O contato direto, nao verbal com a natureza da mente através do processo de introspecção, a meditação vipassana, leva ao conhecimento ” Eu sou a consciência pura “, além de todos os conceitos. Desnecessária a procura pelas expressões neuronais ou hormonais da mente. O contato com a consciência primordial eh a essência de todos os caminhos ao despertar para a verdadeira natureza da realidade. Isto tem 2500 anos, o caminho ensinado por Sakiamuni. O Desperto,
As placas indicativas do caminho cientifico ao Despertar dizem: Dharma/Dzogchen.
“Desnecessária a procura pelas expressões neuronais ou hormonais da mente.”
Para mim, é importante sim.Gostaria de saber das alterações, pois devem ter sido de grande significância e afinal, o post começa assim:
“O que aconteceu com o garoto alemão Ulrich Leonard Tolle, um jovem DEPRESSIVO nascido (…)”
Qdo o E.Tolle se declara no vídeo que está 1/2 empenadinho, mas apesar das recomendações de amigos não irá procurar um fisioterapeuta, motivo de: energias, etc.
Isso não afeta em nada para mim o valor de suas mensagens. Para ele? O tempo dirá. No momento presente: Não está em equilíbrio. Em harmonia. Como tantos outros de nós.
Krishnamurti morreu de câncer no pâncreas.
C.Xavier (já li) dissem que dormia com os seus sapatos ao lado de seu travesseiro.
A vida do mensageiro não invalida a sua mensagem, para mim, volto a repetir,mas procuro me basear
em uma frase atribuída a Jesus nos evangelhos sinóticos, onde se lê «Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.» (Mateus 22:21)[1]
Se não aplaudo o que desconheço, também não desconsidero, pois a minha finalidade (não aqui no Dharmalog) mas na VIDA é o auto-conhecimento.
“Assim falou e eu ouvi”:
“Eu sou o resultado de meus próprios atos, herdeiros de atos; atos são a matriz que me trouxe, os atos são o meu parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize, bom ou mal, eu dele herdarei.”
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. NÃO ACREDITE EM ALGO SIMPLESMENTE PORQUE TODOS FALAM A RESPEITO. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. NÃO ACREDITE EM TRADIÇÕES SÓ PORQUE FORAM PASSADAS DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
SAKYAMUNI
Boa Sorte! Norma
Oi Marcos,
O Mahamudra e o Dzogchen, que são dois nomes para a mesma coisa, são os principais meios para atingir o despertar.(é uma prática usada no budismo tibetano).
Seria muito fácil, concordar irrestritamente, visto professar o Budismo.
Mas não posso, já que existem outros caminhos (alguns + antigos) e outras placas. Aki mesmo há leitores com 40 anos de iniciado em suas práticas (rs.)
__/\__ (gasshô)
Um abraço, Norma.