A prática espiritual realmente vale a pena? É possível eliminar o sofrimento? A resposta do Dalai Lama

“A prática espiritual vale a pena?

A prática espiritual realmente vale a pena? É verdadeiramente possível eliminar de dentro de nós mesmos as forças que fazem surgir o sofrimento?

Como é dito: “A natureza última da mente é clara luz”. A consciência tem muitos níveis e, embora os níveis mais ordinários sejam afetados por forças corruptoras, o nível mais sutil permanece livre de negatividades grosseiras. No Vajrayana (um dos principais ramos do Budismo), esse nível sutil de consciência é chamado de mente de clara luz.

As ilusões e aflições emocionais assim como a mente dualista de certo e errado, amor e ódio etc, estão associadas apenas com os níveis grosseiros de consciência. No momento, estamos totalmente absorvidos na interação desses estados grosseiros, então devemos começar nossa prática trabalhando com eles.Isso significa conscientemente encorajar o amor sobre o ódio, a paciência no lugar da raiva, liberdade emocional em vez de apego, bondade por cima da violência e tudo mais. Fazer isso traz paz imediata e acalma a mente, possibilitando assim a meditação mais elevada.Então, como o apego a um eu e aos fenômenos como coisas verdadeiramente existentes é a causa de toda a vasta gama de estados distorcidos da mente, a pessoa cultiva a sabedoria que elimina esse apego ao ego. Superar o apego ao ego é superar toda a multidão de distorções mentais”.
~ XIV Dalai Lama, em “The Path to Enlightenment”.

//////////
Compartilhado por Cristiano Rithers.
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23 Comments

  1. says: Norma

    Sim.

    E para superar o apego ao Ego (e o seu ‘cardápio’ de sofrimento):

    Assuma a responsabilidade integral por tudo o que ocorre em sua vida.

    A Prática Espiritual te leva a essa essa transição (mudanças de valores) e te dá suporte para a manutenção de uma vida que pertença a você mesmo. Acabam as vítimas. Acabam os algozes. Acaba o “bode expiatório” – usual ‘armadilha’ do Ego, em vários aspectos da vida. É um processo. O grau de ‘resistência” do ego varia de pessoa para pessoa e da área trabalhada, mas é libertador e poupa muito sofrimento.
    Boa Sorte!

    1. says: norma

      É verdade!
      Mas com o ‘tempo’ ou o tamanho da pressão do laço (esganadura) no teu pescoço (fadados a repetir a lição até aprendê-la ?), tu começas a vislumbrar uma outra saída que não passa pela dor e sim, pelo amor e o ‘sacrifício’ torna-se um ‘sacro-ofício’ ao teu Ser.

      _/\_ Gasshô
      Nac♥

      (Julio: sinto vc c/um ser amável. eu gosto disso! ☺)

  2. says: Edvaldo Gonçalves

    Que o Grande Mestre Universal da Compaixão, Sua Santidade o Dalai Lama, juntamente com todos os mestres que vinculam esta mensagem tenham longa vida.
    _/\_Namastê_/\_

  3. says: norma

    Eu gostaria de compartilhar essa animação: LIFE LINE – criada por Tomek Ducki
    Em princípio fui atraída pela trilha, assinada por Murcof

    http://youtu.be/RbwhEjLUGtY

    (abaixo a tradução de um coment. postado, que me preocupei em não mudar a cadência do texto do rapaz, p/não inferir na s/interpretação e nem na transparência do seu momento emocional presente):

    Você começa a vida, você tropeça um pouco, mas depois você pega o jeito dela. É fácil costear, então, a vida bate, você tropeça, a linha torna-se uma montanha russa. Você começa a se mover novamente, mas você vai mais devagar, você é mais cauteloso. Então você a vê, mas ela não te vê. Você dança, ela percebe e começa a dançar também. A vida segue em frente e te leva para longe dela algumas vezes, mas sempre te traz de volta. Você dá um salto para seguirem juntos, mas você não está pronto ainda e perde o equilíbrio.

    Você volta e alcança a sua menina a tempo de salvá-la, mas você (acaba) se sacrificado.Tenta voltar para ela, mas as pessoas continuam ficar em seu caminho.
    E, finalmente, a vida (a garra) diz que você não pode, isso não foi não foi destinado a ser. Mas essa linha que o Garra tomou de você, vai para a sua menina, que está caindo aos pedaços, que não pode viver se não seguir em frente. A engrenagem adicionada representa a forma como ela vai se lembrar do garoto que se sacrificou para salvá-la , mas ela tem que continuar.

    Gente, se aprende tanto… se aprende em qualquer lugar.
    Boa Sorte, Nac♥

  4. says: Waker

    Minha humilde opinião sobre o sofrimento e a dor, escola e remédio para os males do corpo e da alma, fica atrelada ao sentimento de gratidão. Se procurarmos, em um processo meditativo, desenvolver ou cultivar a gratidão durante os momentos de sofrimento e desespero, sabendo que aquela oportunidade bendita, está sempre sendo assistida por consciências maiores e superiores á minha, uma doce esperança em forma de paz, á de invadir o meu ser e isso ampliará minha consciência, elevando – a á um patamar superior, com menos sofrimento e dor.
    Muita luz a todos.
    obrigado pela oportunidade

    1. says: norma

      Oi Waker,

      Eu fiquei com muita vontade de falar contigo. Aí, lembrei-me do ‘toque’ recebido, via a Flor Baez (do Páprica Doce) hoje, no meu e-mail:

      (…) Nós tentamos fazer com que as nossas ações sejam positivas, mantendo a consciência de como elas têm efeitos bons ou ruins sobre os outros e as situações ao nosso redor, sobre a Terra e o meio ambiente. Realmente esse tipo de atenção consciente constante em muito mais poderosa e eficaz que recitar mantras. Estar consciente dos demais é um antídoto para ações negativas, e trabalhar com a nossa mente dessa maneira provoca uma mudança positiva em nós mesmos.”

      Se vc voltar a esse e me der um OK, a gente volta a falar. Combinado? (é que olhei e reconheci algo ali – Pisc*)

      De qualquer forma, eu gostaria de te perguntar, se quando você “agradeceu a oportunidade” ao se despedir, você pensou que nós todos é que deveríamos estar agradecendo a você?

      Você disponibilizou uma fração do seu (precioso) tempo para dar um retorno a um Post do Blog Dharmalog. (todos os administradores/proprietários de Blogs trabalham duramente (é verdade!) para postarem matérias/assuntos ligados à area de atuação de seus espaços e que sensibilizem/despertem o interesse de quem os leem e quando ALGUÉM dá um retorno, um feedback a respeito, você pode imaginar a alegria… (eu não conheço o Nando, mas conheço outros….rs), afinal o espaço (Deixe um comentário) é de quem lê o Post. É Nosso!

      E compartilhou o seu pensamento, o seu sentimento a respeito da matéria com todos os que já e irão ler. E eu (falo só p/mim) me senti honrada por você me permitir aprender contigo, principalmente sobre mim mesma, então: Muito obrigada, Waker!

      Boa Sorte!
      Norma♥

    2. says: ANINHAS

      olá
      Sigo o Dharmalog com muito interesse e curiosidade.
      Gostei muito das palavras do WAKER.
      Obrigada.
      Muita luz também para si Waker.

  5. says: Giovanni

    Oi Nando e Norma,

    já faz um tempo que acompanho o blog (desde de julho pra ser mais exato, quando comecei a busca por material de auto-conhecimento, budismo e espiritualidade na grande teia). Não seria exagero da minha parte dizer que o material disponibilizado aqui tem contribuído na conquista por uma transformação e reforma interna. A oportunidade que vocês proporcionam é de uma generosidade imensurável. Atuam intensamente como verdadeiros bodisatvas a cada nova postagem. A minha gratidão é infinita. Sou um afortunado por desfrutar diariamente desse espaço tão enriquecedor. Sem mais “confetes”, obrigado por tudo. Continuem este trabalho benfazejo. Sou fan de vocês.
    Grande abraço.

    Giovanni

    1. says: norma

      Oi Giovanni,

      (De Opera para Opera, reconhecendo a excelência da qualidade da sua (Mozart, não é p/qq um, né? – rs.).

      Eu notei que você p/economizar tempo & espaço fez um pacote só. Deixe-me clarear uma coisa: aqui no Dharmalog, eu sou tipo uma sócia-atleta (e confesso nem merecer o cartão de fidelidade exclusiva. só o de frequência…), pela alto padrão e diversidade dos assuntos abordados, pela postura do Administrador e pelo nosso interesse em comum, como seguidores. em polir nossos ‘diamantes’, expandido nossas consciências.

      Agora, o Nando é o que poderíamos chamar de ‘Feliz Poprietário’ do Espaço. Eu o conheço exatamente como você: pelo os textos e pelo Avatar. Sugestões? Já sabe a quem encaminhar (devolução do ingresso. idem! rs).

      G. você me emocionou! Não só pelas suas palavras de agradecimento, mas, princ., pelo seu reconhecimento em dizer: “Sou um afortunado…” tendo dito, anteriormente, que buscava iniciar um processo de reforma interna. Mérito, puro mérito e totalmente seu, que se presenteou com a oportunidade de se re-lembrar da Essência do Universo que habita em você.(Quem Realmente És).
      Dissem que o que você procura, também procura por você então… esse era o momento.

      Para você, em especial:

      http://www.youtube.com/watch?v=HZK3J4VqYmU&feature=share&list=PL6A277B2482D60280

      É um mantra que expande amor, luz e paz.

      MANTRA “KODOISH KODOISH KODOISH ADONAI TSEBAYOTH”
      (Kodóich, Kodóich, Kodóich Adonói Tsabeyót = Santo, Santo, Santo é o Senhor , Soberano do Universo)

      O mantra Kodoish, Kodoish, Kodoish Adonai Tsebayoth une todos os biorritmos do corpo (personalidade encarnada) com os ritmos espirituais do corpo do Eu Superior (Ajustador de Pensamento), de modo que todos os sistemas circulatórios operem como um batimento do coração cósmico.

      Verbalize este Mantra: “Kodoish Adonai Tsebayoth (PRONÚNCIA CODOICHE ADONAI SABAIÓS)

      Boa Sorte,
      Norma♥

    2. says: norma

      G.

      No Budismo (N.Daishonin) o nono Estado de Vida é o Bodhisattava e eu o vivenciei com vc, na medida que:

      A verdadeira felicidade é tornar-se feliz junto com os outros”.
      Nac♥

      +++++++++++

      A alegria do bodhisattva

      O presidente Ikeda disse: “Nitiren Daishonin afirmou o seguinte sobre a alegria: ‘A alegria significa uma satisfação compartilhada com as pessoas; e a alegria é compartilhar a sabedoria e a benevolência com os outros’”. [Gosho Zenshu, pág. 761.] (Brasil Seikyo, edição no 1.527, 9 de outubro de 1999, pág. 4.)

      A alegria do bodhisattva II

      O Mestre continua: “O ponto principal é que alegria é algo que compartilhamos com os outros. Preocupar-se unicamente com a própria felicidade é egoísmo. Preocupar-se apenas com a felicidade dos outros é hipocrisia. A verdadeira felicidade é tornar-se feliz junto com os outros”. (Ibidem).

  6. says: Giovanni

    E como se não fosse suficiente as postagens em si, posso ainda contar com os comentários-respostas de vocês. Impressiona-me a modéstia e humildade de ambos. É pura, genuína e autêntica.
    Norma, você é mais do que uma atleta do blog. Dentro e através das suas bem traçadas linhas é uma craque nos assuntos, sempre complementando com maestria e causando a catarse e comoção comum e característica de um grande e admirado atleta. Escreve com devoção, paixão e dedicação. É de uma nobreza imensurável a sua participação ativa nesse portal. Ponho você ao lado de mestras como Jokko Becker, Monja Coen e Pema Chodron, como uma referência de conhecimento.
    E retomando um pouco o título do post, penso que a perda e o sofrimento podem ser excelentes catalizadores no sentido de promover autoconhecimento e identificar padrões de pensamento. Daí pode surgir essa busca natural por espiritualidade. Sim, talvez eu tenha em parte mérito próprio e responsabilidade na busca individual pelo caminho espiritual. Mas acho também que pessoas e situações são gatilhos (triggers) que nos impelem a isso. Vejo vocês como inspiração nesse sentido.
    A inspiração gerada foi tanta que talvez sem saberem são praticamente co-autores e parceiros em alguns poeminhas que ao longo desses meses escrevi. Deixo aqui como forma de compartilhar meu contentamento por nessa vida ainda ter “cruzado” com vocês:
    Verde – OUT 17

    O pálido dia que outrora perdurava
    cora agora em um profundo verde
    ver de novo claramente
    clara, a mente inala, expira
    transmuta o momento
    exala sossego, átomo divisível
    ofuscante, visível a olho nu
    aqui já não se mensura mais em horas
    abraça-se o agora eternamente
    e lá no fim do infindável infinito
    queima mortalmente uma chama
    chama-se jornada
    chama-se vida
    há algo de novo debaixo do sol
    e de repente do pranto fez-se o riso.

    Alumbramento – AGO 16

    Desacelero
    sem pressa, agora vou
    rasante rente ao chão, voo
    não pressinto mais o presente
    esse desconhecido destino
    e quando ao espiar
    entre as fendas da existência
    através de antes e amanhãs
    dentre depois e ontens
    desvencilho-me dessa fugaz confusão
    e se pululam pensamentos
    logo diluem-se com o calor
    de uma incandescente vela
    na qual a chama velou desejos
    e o fio que outrora tecia a malha da vida
    não laça mais o perímetro
    desses silêncios internos

    Nossa vã ignorância – JUL 24

    Acreditamos que existem milagres a serem esperados
    que há um futuro a ser construído
    que há um passado ainda bem mais que perfeito
    Fabricamos uma incipiente sensação de segurança
    Enquanto estamos apenas suspensos e embriagados
    Inebriados de uma doce, sagrada e amarga delusão

    Incumbimo-nos de achar satisfação em coisas
    Ansiamos em nutrir nossas sensações e sentidos
    Somos nossos próprios inquisidores enrustidos
    Carrascos encapuzados, nossos próprios inimigos
    Entrincheirados atrás de muros de um concreto flácido
    Entorpecemos nossas mentes de entretenimento vago
    Celebramos diante de um mundo alheio, a nossa auto importância
    Atribuímos ao irreal
    uma semiótica significância
    Numa platônica caverna ainda acorrentados
    Ignorância

    Mente mente, minha mente
    Existe algo realmente mais inexistente do que (o) eu?
    _________________________________

    Grato pelo espaço novamente.

    “Que todos os seres estejam livres da hostilidade, livres da ma vontade e ansiedade, que eles desfrutem do bem-estar e se libertem de todo sofrimento.”

  7. says: norma

    Oi G.
    Tudo bem?
    “Mente mente, minha mente
    Existe algo realmente mais inexistente do que (o) eu?”

    Gostei bastante – parece um Hai-kai. Vou salvá-lo.

    Mas o que eu queria comentar contigo é que após ler o teu reply acima, eu fiquei totalmente desconserdada, com a sua visão sobre a minha pessoa. Não procede em absoluto! As comparações feitas então, me fizeram corar até à raiz do cabelo. Eu fico contente em saber que você aprecia alguns dos meus coments. (faça vc tb. estou sentindo que vc tem ‘preciosidades’ a compartilhar!), mas vou te pedir que acredite em mim: eu sou a mais comum das criaturas sob o Sol e gosto muito de ser assim…(rs)

    Olha aí
    Esse é um coment./texto meu, feito num Blog que frequento, em resposta a uns arranjos de um casamento nobre português, a época do descobrimento do Brasil:

    “Podes ‘ordenar’ ao arauto real para anunciar aos 4 cantos do mundo conhecido, incluindo à Rota da Seda e ultrapassando o Cabo Bojador, que devido ao prometido serviço a ser prestado por V.Exma, és o mais novo ‘feliz proprietário’ de uma terrinha (futuro investimento da Casa Real – a ser viabilizado), uma ‘pequena fração” abranjendo terras do Caburaí, no estado de Roraima, ao Chuí, no Rio Grande do Sul . (mantenha esses nomes. Faço questão. Não o troque por Oiapoque! Merlin já fez numerologia)
    Desfrute-a com saúde e juízo!
    P.S.: Título de Duque e Comendas, bem como a Escritura Definitiva do Brasilis, ao vosso aguardo e conveniência.
    P.P.S.: Cuidado extras com os nativos. Não porque vivem com as vergonhas ao léu. Nem porque são afeitos à água de banho, sem medo de adoecer e sim, porque gostam tanto de homens brancos que (alguns) costumam comê-los… oralmente e com algumas ervinhas do mato!
    Recomendo-vos a Deus…. Norma”

    Isso (e mais um conjunto díspares de aspectos)também sou eu… ;)

    Hmm… mais uma coisinha G., como eu te disse, eu não conheço o Nando, não sei do lado dele, mas eu não gostaria de ter que explicar o porquê dos ‘vocês’, junto ao meu nome…, por aqui. Certo? Pisc*

    De qualquer forma, foi muito bom te ler e fico feliz por ti.
    Boa sorte,
    Norma

    1. says: norma7

      Oi Giovanni,

      Bem , apontaram-me que não fui clara. Tentando ser: As pessoas a quem, até por uma questão de ética pessoal, seriam merecedoras de um posicionamento/explicação da m/parte, são àquelas (vertical e horizontalmente – bloco/depto./distrito/Templo) ligadas à mesma filosofia/religião que professo. E, principalmente, a pessoa que em seu estado de bodhisattva, me passou a Lei, há quase 7 anos. E por fim, ao Sensei D.Ikeda (cujo o relacionamento Mestre e Discípulo, com o seu Sensei J.Toda, sempre me impressionou por sua irrestrita observância) e que apesar de sua idade avançada continua firme vencendo os desafios e orando pelo Kossen-rufu, lá de Tóquio.

      Se há um vínculo e eu ainda o mantenho, a ele faço gasshô. _/\_.

      É +/- isso. Nunca é sobre o outro… e (é vdd) crescer doi um pouquinho! :)

      Semaninha boa!
      Bjo Nac♥

      Não devemos acreditar apenas em palavras, em posição ou ideologia. É a personalidade da pessoa e suas ações o que importam. (Daisaku Ikeda).

  8. says: norma

    “penso que a perda e o sofrimento podem ser excelentes catalizadores no sentido de promover autoconhecimento e identificar padrões de pensamento. Daí pode surgir essa busca natural por espiritualidade.”

    Bom Dia G.

    O que pensei, sobre o teu pensamento acima, (rapidinho e o basicão).
    ÓBVIO que nada é sobre você. Como nos jogos de cartas, a vez é SEMPRE de quem pergunta:

    #perdas: acho que é diretamente mais ligada ao “apego”, a sensação de proprietário, do que propriamente ao valor intrísico do que se perdeu. (saudades é uma m$5@a, mas culpa também é!
    Sendo que essa última é como uma cadeira de balanço: faz um movimento danado, mas não te leva a lugar algum…)Já que tudo é impermante e que a única pessoa que ficará com você por toda eternidade é você mesmo… trate-se bem. Crie vínculos com essa energia fabulosa que vive aí!

    #sofrimento: ué! mas não é opcional? rs. Acho que as etapas não devem ser queimadas. Situações de ‘luto’ devem ser sentidas, elaboradas. Tá sofrendo, tá doendo? Então fique (presente) no momento. Aliviou? Bóra, cuidar da Vida!
    Alerta: é viciante, em alguns casos (ser adicto à “Sufrilina”, leva o ‘vivente’ sair em buscar por mais motivos para viver ‘down’… e encontra, aos montes! Pq akilo que vc procura…, bla, bla, bla, whiskas sache!.
    Verificar os “lucros” secundários que se ganha com isso (aí mora o perigo!). O ‘colinho’extra que o dodoizinho ganha. Ficou bom? Volta para escola…

    #catalizadores no sentido de promover autoconhecimento e identificar padrões de pensamento –

    Concordo! A Vida é tão ‘generosa’ (ela quer que vc evolua e já sabemos, por antecipação, quem é o vencedor) que qdo vc feliz da vida acha que já sabe tudo sobre vc mesmo, ela te apresenta uma situação inédita, só para você praticar…. hehehe! Tipo o disco de borracha jogado nos desenhos animados que se transformam em profundos buracos…
    (trânsitos de Urano p/os + aplicados – Pisc*). No mínimo, vc aprende sobre o quanto AINDA desconhece a respeito do próximo mais próximo de você. Fica HUMILDE.
    (um ser humilde não é o cidadão desfavorecido pelas oportunidades sociais, de chapeu de palha e remendo no ‘behind’, como geralmente aceito na Am. Latina. E sim, àquele que tem plena CONSCIÊNCIA dos seus limites e POTENCIAL e sai em ‘campo’ para trabalhá-los).

    Se tiver real isenção, colocando-se ao seu lado sem julgamentos, é a melhor forma de identificar os padrões de pensamento (o que você anda dando & recebendo – em dobro -, por aí. Já falei que a Vida é generosa? Pois é: Em dobro e em alguns casos … em triplo!.

    busca natural por espiritualidade – também acho essa busca NATURAL. (lembrando que o gatilho não precisa passar necessáriamente pela dor. Que tal pela sabedoria/Amor?) A gratidão ao seu pp Bem Estar é um super atalho e te poupa uma grande mão-de-obra.

    G. tenho 2 amigos ateus. Eles estão entre as pessoas mais espiritualizadas (no exercício de um viver íntegro)que conheço.

    O CORPO É SÓ O CASTELO.
    O REI ESTÁ LA DENTRO!

    Boa Sorte,
    Norma♥

  9. É a partir da realidade que evoluímos.
    Enxergar a realidade natural e a humana, porque a cultura fragmentou, separando o ser humano como o vivente escolhido pela divindade.
    Então, existe um trabalho espiritual a ser feito, uma vez que tudo que é vivo evolui?
    Creio que ao considerar um trabalho espiritual dificultamos entender que não há separação. É como fazer parte da medicina que trata de coisas separadas, ignorando um sistema geral.
    Creio que o Dalai Lama usa, apenas, outro exemplo: “As ilusões e aflições emocionais assim como a mente dualista de certo e errado, amor e ódio etc, estão associadas apenas com os níveis grosseiros de consciência”.
    Mente dualista, certo e errado, amor e ódio são elementos da cultura: é necessário enxergar como isso condiciona o indivíduo.
    Por fim, há uma reflexão – repetir mantras ou orações e a lavagem cerebral.

    1. says: norma

      Oi, Sonielson!

      Frota Aguiar (Kaikan Sol da Paz) – Ipa. Sou Chakubuku da Graça Landi (de quem, primeiramente, sou amiga da sua família original, há muitos anos).
      __________________

      # Nam-myoho-rengue-kyo #

      “A voz é a vibração de todas as entidades vivas.

      (Agradeço a boa sorte de você ter falado comigo e eu ter um tempinho extra – rs).
      Primeiro, já vou me desculpando da informalidade que a pp WEB traz com o seu anonimato e que nos coloca todos em pé de igualdade.

      Caso vc seja um dirigente, + feliz fico, em ter conhecimento de que nos encontramos, num lugar comum a ambos, buscando o nosso auto-conhecimento e a expansão da consciência (local tão ecumênico). Então eu vou tratar você, pelo que é para mim no Agora: um ponto luminoso na Rede de Indra. Um Buda em potencial vivendo o seu Estado de Bodisatva da Terra. OK?

      Qdo vi o seu reply, pensei: Que bom, um membro da Comunidade! Mas, imediatamente, engatei: Pôxa! Tô falando muito… Não são Posts! São (ou deveriam ser) SÓ comentários e/ou replies…
      (hora de me arrastar de volta para toca) (^.~)

      E aí, como vc sabe (parto da premissa que você já sabe tudo, só com algumas coisinhas que AINDA não lembrou), nunca se fica sem uma RESPOSTA – nem que seja um vibrante NÃO.

      Foi nesse momento que me lembrei de uma das mais importantes e famosas frases dos ensinos budistas, a célebre passagem, “A voz executa o trabalho do Buda”, que consta de uma das principais obras do Grande Mestre Tient’ai, que viveu na China e é considerado o Buda dos Médios Dias da Lei.
      A obra é intitulada Profundo Significado do Sutra de Lótus (Hokke Guengui) e foi utilizada por Nitiren Daishonin (considerado o Buda dos Últimos Dias da Lei) em seus escritos.
      E serenei. Minha resposta chegou!

      Bom, querido, como eu já falei antes,eu considero esse espaco (comentários) sendo nosso (dos leitores) e eu, particularmente, gostaria de vê-lo aqui, compartilhando os seus “bolinhos de arroz” e nos permitindo sentir o aroma do “seu fragrante sândalo”. (desavergonhosamente ‘inspirado’ na Carta de Ano Novo de Nitirem – rs)

      Boa Sorte, _/\_ Norma

      P.S.: Ando ‘polindo’ o meu espelho, vigorosamente, em relação a ser uma pessoa que agrega valores (reconhecidos como vdd para mim) aos novos (tb sentidos como verdades). Vejo mais semelhanças e quase nunca diferenças. E isso não é integralmente aceito – bem visto, por terceiros, se é que você me entende… Um desafio a ser trabalhado, contornado, já que a minha posição é única: ao meu lado! Bjo Nac♥

      P.S.: Agradecendo a oportunidade:
      Veja o abaixo (e divirta-se):

      Spiritualized
      http://youtu.be/IOPfEVUcFLE

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