“No mais, comer coisas saudáveis – e gostosas – tá virando coisa luxuosa e cara”. Guaco Bey constata a estranha realidade que chegamos, que beneficia artificialidades e insalubridades ao simples e natural.
Natural é mais caro
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11 replies on “Natural é mais caro”
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Aproveito a deixa e deixo cá uma pergunta aos miguinhos e miguinhas que (sobre)vivem neste mundinho cão onde o daemon relógio (tempo aprisionado & coletivizado) impera.
vamo lá:
1-O greenpeace tá ai a trocentos anos gritando contra o metano de merda que é a adoção não controlada e TRANSPARENTE de comida franquistéin.
2-Quem gosta de se manter com a homeostase (a grosso modo o nirvana biofísico do corpo) ’em riba’ (Quem é feliz com macfritas continue feliz mas pq não cooperar com meu direito de ser feliz comendo rabanete cru?) procurando alimentos ‘du planetinha’ sabe dos perigos, problemas, caminhos-sem-volta que os alimentos geneticamente danificados impõe à agricultura, mesmo assim não houve ainda união, ação, ou o que seja, e as corporações tipo monsanto sempre um passo à frente (veja o caso recente que nos colocou onde estamos).
3-ONGs natureba pipocam pelo mundo, mesmo assim quase nunca vencem as batalhas mais significativas. (prova é o absurdo do avatar do brasileiro (lulinha paz&amor) estar dando suas lambidas no pé das CORP(se)® da vida)
Enfim, minha perguntinha os iluminados leitores do blog do barquinho, “Pq cacete ainda acreditamos que centralizar (ONGs!) ações é o caminho pra, ao menos, exigir respeito do sistemão bicho-papão?”
Mais uma pra aproveitar o vácuo, “Pq não ações invisíveis&locais em nossos bairros via tongs (leiam hakim Bey – o profeta do caos) & T.A.Z?” Pqnãoinspirar&agirsemlucraralgoproeu?
Se o sistemão bicho-papão é um simulacro, algo rigido, desejoso por ser estático&morto, e para isso mapeia todos métodos, todas religiões, todas culturas, nos deixando apenar a opção de viver em idéias ou então de viver um niilismo negativo (a crença de que o Caos (a não-linearidade como lei de Deus) é o mal e ordem é o bem) Pq não então o silêncio de uma invisibilidade, de praticar a arte de não estar disponível e ser secreto?
Sei lá, não tou deprê, mas o jogo tá ficando cada vez mais fedido.
Apaguemos o medo. Vistamos a Luz.
Amém.
gb
COMMENT:
Guaco-
O Greenpeace tem um papel importantíssimo não só de resistência, mas de “marcação política” da defesa do meio ambiente, e seria surpresa total se ele, sozinho, vencesse o G7 e toda a economia capitalista petroleira ditatorial que impera no planeta. Ainda assim, há uma bandeira na lua.
Sobre a sua pergunta, é uma questão muito válida. Particularmente, acredito que se não houver uma centralização qualquer, necessária à passividade doentia da sociedade ocidental atual, a única saída é confiar numa “onda” de experiências pessoais – sim, uma “consciência coletiva”. Isso é possível: muitas empresas estão criando setores e se ajustando rigorosamente às exigências ecológicas, e mesmo que isso não signifique responsabilidade real sobre o meio ambiente, indica uma preocupação com a resposta do consumidor – e isso É reflexo da tal consciência coletiva.
Em poucas palavras, ou todo mundo vai numa onda, ou cada um vai por si, e aí tem apenas a experiência própria para lhe indicar o caminho. Se estiver cansado de McDonalds, opta por uma alimentação melhor, se estiver doente por uso de produtos artificiais mal elaborados, escolhe o natural. Eu acho que a época dessa consciência está muito perto, há muita gente doente, muita gente estressada e muita gente morrendo por hábitos nascidos de uma vida inconsciente. Está na hora.
Não conheço hakim Bey nem T.A.Z., se vc explicar talvez eu possa colaborar.
Como vc diz, vistamos a luz, Guaco. Vistamos a luz e deixemos a escuridão existir só onde a nossa luz não chegar.
abs-
.n
Perdão se a ‘escrita metralhada’ nos deixou com falta de sentido. Sinto o greenpeace como um farol que nos avisa, ‘olha o recife 1, o recife 2, …’ E quem avisa amigo é, não é? :)
Sem o greenpeace acho que meu hospedeiro não teria entendido, quando adolescente, o quão perigoso podemos ser ao nosso lar maior. Fora isso usamos a lista, sempre atualizadada, de alimentos geneticamente danificados do greenpeace como fonte de pentelhação aos amigos que comem lixo. O greenpeace é providencial, sim. De um certo modo, pode-se dizer que o greenpeace até pratica um tico do conceito ‘terrorismo poético’ do Hakim Bey em algumas de suas ações diretas. Vejo problema (nada apocaliptico, claro!) na ‘banalização’ do conceito e prática que permeiam a idéia do que é uma ONG. Existem ONGs originais e funcionais, claro, mas há uma proliferação de ONGs parasitas (engolfadas na cartografia do sistema). E, é natural, as ONGs parasitas existem, além de maquiar o real, para enfraquecer as originais.
E pensando bem, por melhor que uma ong seja, ela fica sempre a meio fio de alimentar a idéia de que há alguém fazendo o serviço para nós, continuemos como estamos… é como cristão esperando jésusKid pra salvar o mundo, ele espera, espera e quando vê é um praticante de tudo que ele era contra. Ongs são essenciais, algumas. Já tive experiência com ONGs compostas por excluídos-ressentidos-de-esquerda, elas são parte do grupo parasita. Claro que nada é perfeito, ainfa mais por nossa realidade de todos. OK. Aceito, entendo, mas ainda não compreendo.
Sobre as tongs, eram as sociedades secretas chinesas (tongs anarquistas venceram a inglaterra no escuro). São ‘assembléias de todos’, grupos noturnos que secretamente guiavam a nação. Elas ainda existem por lá, ou é providÊncia divina wudang hj ser um centro daoísta LIVRE dentro do governo mórbido dos comunas chineses? William Burroughs falava muito das Tongs, entre praticantes devotos do ‘gongfu’ as lendas de tongs e estilos de luta se misturam muitas vezes. A tong é um exemplo de união descentralizada que cria, com ótimos resultados, ações positivas, sem seus agentes terem de sofrer as reações negativas de um sistema rígido e controlador. Ali que o profeta do caos, Hakim Bey, inspirou-se para compor as diretrizes duma T.A.Z. (Zona Temporária Autônoma).
O ‘método’ T.A.Z. ficou ‘famoso’ em Seattle, onde as ações e confrontos foram todos descentralizados. Os tentáculos policiais não tinham um grupo de liderança para pegar e então dessorientar os grupos, pois os mesmos já eram descentralizados em ação fluídica, qual fluídos numa equação não -linear & sua mecânica de fluidos.
E pq não ampliar o leque da T.A.Z. & tongs para ações meméticas? Se os memes nos guiam, pq não aprender a guiar memes e descolonizar mentes? Não que sejá A solução, talvez seja só uma ilusão, mas acender fagulhas pode gerar uma bela combustão se a consciência coletiva estiver rondando o planetinha. ou não. sei lá. :)
Pessoalmente, nós não acreditamos em messias, em maytreias, cristos & afins – seres que ordenem nossa existência. Acreditamos&sentimos a força do dizer de Gung Lao, “Não dê aos homens&mulheres sistemas e eles criarão suas próprias soluções”.
Acreditamos no Kaos Cósmico cuja lei natural é o amor. E amor aceita tudo, o bom humano & o mal humano tb. E para tanto não teme o livre fluxo das coisas, pois o que há é o que há e ponto.
Por isso creio e sei (pois tenho lá minha pequena experiência com cousas desse tipo) que tongs, T.A.Z., invisibilidade social é um canal para despertar fagulhas. O foda é a comunicação, pois nossos filtros muitas vezes filtram o que não é para filtrar.
E no mais, ´miguinho, nem precisava explicar o acima, pois o blog do barquinho já colabora além da conta, afinal, gente com o coração no lugar é o que não falta por aqui & só num lugar onde gente com coração no lugar deixa pedaços de intento é que eu me sentiria ‘livre’ para divagar assim. vasleu, ´miguinhos da espécie.
Apaguemos o medo. Vistamos a luz.
amém.
gb
Ô Gauco, o T.A.Z. seria um “flashmob com sentido”? ;)
Há um swami hindu que costumava aconselhar os pais a não ficarem inconformados com o fato dos filhos não lhes obedecerem: “não fiquei triste pq seus filhos não lhes dá ouvidos, e sim agradeça pois eles seguirão cada passo do seu exemplo”. Some esse conselho à minha crença de que não existe nenhum caos de fato no universo e vc verá que o meu primeiro reflexo é ser a mudança que queremos no mundo (todos queremos ser mahatmas). é a coisa mais urgente pra todo mundo. o messias somos nós, sou eu, é você.
mas, agora que eu já sei o que é T.A.Z. e tongs (obrigado!), fica a pergunta: onde é o fio da meada, onde começa isso tudo? não há uma centralização? o melhor, maquiavelicamente falando, talvez fosse uma revolução como a do MP3, que se aproveita da passividade mas às avessas, contra o sistema parasita montado.
p.s.: espero que alguém mais esteja lendo aqui, pq tá melhor que muitos posts. :)
namasté-
.n
Ô Gauco, o T.A.Z. seria um “flashmob com sentido”? ;)
ótimo exemplo. por ai, com sentido interno aos participantes mas sem sentido externo aparente se torna mais saudável, e quanto menos aparente na mídia dos escribas do poder melhor… pois vale lembrar o exemplo da ‘polícia secreta’ do governador geraldin aidimin em sumpaulo, a GRADI, que fotografa eventos coletivos pra arquivar pessoas ‘que agem’… tio hakim ensina (tem de saber filtrar, pois o cara é pancada e mais que subversivo em muitas coisas) que a polícia é como uma hidra, tu provoca ela aparece, tu corta uma cabeça, nascem cem novas e mais no apetite de te foder… mas o flash mob é um exemplo interessante, pois é aleatório, mas ainda aparente. Quem já se ferrou com a polícia por ‘agir’ sabe qual é, marcam sua casa, marcam seus entes, recebem ajuda de promotorias e quando vc vÊ, se tem sorte&divogado, tá com 2 anos de prisão domiciliar (quando com sorte) e parada de PM diariamente em sua rua.
Mas uma coisa é certeza, o flash mob tem algo a ver com uma insatizfação coletiva mais que evidente, além de ser divertido de ver. :)
teu jeito de escrever, inchando o texto de multi-sinalizações e chovendo referências, é flagrante delito de um amante do caos. ;)
vc diz que prefere o conceito de caos ao conceito de Deus como o temos no Ocidente, mas eu prefiro o conceito de Deus ao conceito de caos como o temos no Ocidente. ;)
meu gosto pelo Ghandi é maior que pela sua missão de não-violência, é pela mudança pessoal revelando a força mega-atômica de um único ser (que solubiliza todos). a violência e sua contraparte não-violência devem ser transcendida, apenas. mas a vida de gandhi tem detalhes que os estereótipos desconhecem. em tempo: eu adoro Sri Aurobindo e sua mensagem, e a Grande Mãe, tentei comprar dois livros dele aqui pela Fnac mas deu edição esgotada )no fornecedor!, socorro).
Deus não joga dados, é óbvio, mas se jogasse só teriam os seis números, obedeceria a gravidade, dependeria do chacoalhar das mãos da consciência que o joga (opa!), sua crenças, suas intenções e sua experiência de vida.
do nível mais alto e superior, a ordem permanece (ou seja, tudo é uma mera questão de ângulo, ou de limite de compreensão). e quando qqer desordem tenta vencer a “força invencível da natureza”, é pq uma consciência está carente de luz.
a procura pela expressão mais correta é sempre virtuosa, mas na expressão interior somos iguais e as diferenças de texto não me enganam. sim, a estrada é a mesma, Guaco. sobre isso, invoco outra luz, a seguir.
grande abraço-
.n
“não fiquei triste pq seus filhos não lhes dá ouvidos, e sim agradeça pois eles seguirão cada passo do seu exemplo”.
Isso é dedo afiado em rim! Podis crê, quiném no daoísmo, ‘o santo-homem não ensina por palavras, mas por exemplos’.
Quanto ao meu Kaos e sua ordem divina, parecem ser a mesma coisa, pois, se compreendi certo, tanto meu kaos quanto seu ‘Criador que não joga dados” vibram via amor, confere?
O Caos é associado (meme inimigo meu!!) com ‘desordem’ & falta de sentido, de objetivo, falta de uma razão de ser. Não acredito, e sim sinto uma ordem superior, muito superior e invisível, e mais, se prestarmos atenção, desligarmos nosso “crítico interno’ (aquela merda que acha que sabe o que é real e o que é ilusão e impõe-se em nosso pensamento – os macacos a serem silenciados na mente!) e vivermos fluíndo pela vida (surfando o caos!) perceberemos que há uma ordem invisível, não linear, como a teoria do caos, como a não-linearidade que ordena secretamente fluídos caóticos à visão, mas em ordem interna. Einstein diz que ‘Deus não joga dados’, nosso credo aqui na ‘Taba da Verdade’ (taubatexas) é que ‘Deus joga dados por capricho (a loucura controlada do castaneda?), pois o resultado ele sabe desde ontém’. Isso é, ou talvez não seja, o Kaos Cósmico. É o Tao, o caminho a que todos retornam e de onde todos vieram. Como na geometria fractal, aparentemente sem nexo, mas quanto mais vc “entra nela”, mais é visível uma ordenação anterior e posterior, um padrão invisível&poético&mágico. 3 vivas às emoções matemáticas! Como na não-linearidade que levou à ‘nova ciência’ do S. Wolfram, criador do programa Matematica. A ordem de ‘Deus’ é caótica, não no sentido negativo, do tipo que nos fode via entropia, que prega a escassez, mas um caos vindo de uma não-linearidade (inclua o tempo ai) que nos ’empurra&puxa’ secretamente. (enquanto humanos não entenderemos ‘deus’ ou como dizia jésusKid, “abandone esse mundinho de merda pra entrar no meu, chapinha!”)
Gosto do expressar-nos com o termo Caos contra a idéia de ‘ordem’ que muitas religiões&ideologias querem nos enfiar na goela.
Sinto a ordem superior (apesar de cristão tenho horror primal ao termo ‘Deus”como o usamos no ocidente) do universo vivo como algo que é fluídico, que é flexível, uma ordem não-linear (Kaos cósmico!). E sinto a ordem dos homens (incluindo a escrita em nossa bandeira-olho de hórus-com-ângulos mágicos) uma ordem rígida, uma ordem que teme a mudança, que teme a constante (r)evolução das coisas no universo vivo. Por isso gosto de me expressar via o conceito de Caos, não o caos da física clássica e rígida, mas o caos surrealista, caprichoso e misterioso da física quântica.
Sinto que é preciso livre fluxo (como cantamos nos blogs gringos ). Livre fluxo é, para nós cá, o homem&mulher sem medo, fluíndo e experimentando a sua parte da existência.
no mais o legal duma tong como assembléia de todos é a união dos diferentes naquilo que têm de igual. Vc curti um Gandhi, um caminho de não-violência, eu curto um sri aurobindo (meu, bruce lee lia aurobindo, acho isso lindo!!) e sua idéia que a não-violência é o mais ‘honrado’ objetivo de nossa espécie, mas que a violência é parte do universo e que temos de saber usá-la para expurga-la, não do Universo, mas de nossa realidade de todos – ela que vá prouto canto do universo vivo!. Um exemplo da superestima que damos à violência (valor moral a ela como má) é o que Sri Aurobindo dizia da Índia pacifista & moralista em sua busca pela paz e no que resultaria disso (tipo pakistão/india).
Enfim. De igual sinto que temos o coração no lugar certo, de diferente creio que temos nossas idéias em pontos/caminhos diferentes pelo pensar do universo vivo… meu sonho&nosso desejo cá é saber unir os diferentes pelo que trazem de igual: este simples desejo de seguir feliz&livre para experimentar o que é ‘seu’ nesse mundão & não ficar a sofrer e experimentar algo dentro do limite que o sistemão bicho papão diz que é aceitável e melhor para o ‘coletivo’ organizado (demoncracia).
Enfim, os césares pregam ‘DIVIDIR&CONQUISTAR’, nós sonhamos com o dia em que viveremos um ‘UNIR&COMPARTILHAR’.
Apaguemos o medo & vistamos a luz.
Amém.
gb.
From that mutual recognition, we can build respect and real trust of each other. From that can come cooperation and harmony.”
~ His Holiness the Dalai Lama
Bicho, se eu pudesse mudar de vida (e desejasse, pois curto meu lugar no mundo e os presentes bons e ruins que recebi por estar onde estou), mas se pudesse mudar de vida queria ser faxineiro na morada do dalai lama… só os óculos e o sorriso daquele véio me faz chorar (e não tou brincando ao dizer isso!!)…
“I come from the East, most of you [here] are Westerners. If I look at you superficially, we are different, and if I put my emphasis on that level, we grow more distant. If I look on you as my own kind, as human beings like myself, with one nose, two eyes, and so forth, then automatically that distance is gone. We are the same human flash. I want happiness; you also want happiness. From that mutual recognition, we can build respect and real trust of each other. From that can come cooperation and harmony.”
~ His Holiness the Dalai Lama
Deus não joga dados, é óbvio, mas se jogasse só teriam os seis números, obedeceria a gravidade, dependeria do chacoalhar das mãos da consciência que o joga (opa!), sua crenças, suas intenções e sua experiência de vida.
ehheheheeh… só rindo e me divertindo com esse post pra dizer que ele sintetiza o que não soubemos cá expressar! ehhehehe.!! ;))
mas, agora que eu já sei o que é T.A.Z. e tongs (obrigado!), fica a pergunta: onde é o fio da meada, onde começa isso tudo? não há uma centralização?
Só posso lhe passar nosso exemplo, temos uma tong em taubatexas (sei que já há outras por aqui). Agimos no escuro, e muitas vezes sem saber o que um pedaço do grupo anda fazendo. Nos reunimos toda semana (em casa pois até dia 19 de Agosto eu não podia sair de casa por “ordem maior”) e num jantar (se quiser jogo aqui depois o texto curto sobre o jantar&o T.A.Z) conversamor o que há de se conversar, nos unimos via comida & gongfu. Temos só umas diretrizes básicas que não podemos desrespeitar, tipo, crença na irmandade entre todas raças de nossa espécie e de nossa espécie com tudo que é vivo (móvel ou estático) neste planeta & agimos para “deslocar mentes”. Não praticamos violência em nome de nossa Tong. Só lutamos gongfu entre nós mesmos e com outros artistas marciais que desejem pelejar conosco, assim o gong fu é nosso meio de surfar a violência primordial, entender seus padrões, descobrir onde ela se aloja em cada um de nós em nossa tong.
Temos resultados ótimos com nossas ações. Desde político fisdiputa que não se reelege por nossa intervenção direta e invisível a um ex-pedreito que estudou até a quinta série & que sonhava em ser “videomaker” (blergh) que hoje publica suas vinhetas e animações nas televisões locais e até tem uma própria casinha, além de ter voltado ao supletivo… nossa tong gosta de foder idéias e de inspirar pessoas, mas diretamente, em nossa área de ação (que não deve ser grande para poder se saber onde as hidras estão)… é gostoso e quando alguém cansa, pula fora e cria outra… assim estamos fazendo nossa experiência de inspirar fagulhas de modo discreto e descentralizado no vale encantado do paraíba.
As ações vão desde panfletos com design ‘californiano’ preguiçoso a disseminação de fofocas em botecos influentes. Desde sair em dias de calor extremo com casacos e gorros a produzir peças publicitárias para rádios & tvs locais com pequenas msgs subliminares do tipo “Não lute pelo poder. Vc é o poder”& afins… não há regra, cada um se inspira em como inspirar a fagulha divina do irmão ao lado. Sem lucro pro ‘eu”. O tesão está em agir, em brincar. E assim seguimos felizes… E temos de tudo em nossa Tong, de engenheiros a pedreiros, sem preconceito, pois, como até na masssonaria há o uso do jantar como selador de almas, a liberdade em nossos jantares é o que nos liga como irmãos.
A única regra duma tong é ser ‘invisível’. O resto tá na mão dos que a criam. ;)
Apaguemos o Medo & vistamos a Luz.
Amém.
gb.
aposto que a fila para ser faxineiro do Dalai Lama na próxima encarnação já dá a volta nos Himalaias a uma hora dessas…
;)