“Minha conclusão é que cuidar da alma exige um alto grau de resistência à cultura ao nosso redor, simplesmente porque essa cultura é dedicada a valores que não se preocupam com a alma”.
“Para preservar nossos preciosos corações, talvez tenhamos que viver contra a corrente, talvez para não nos forçarmos em trabalhos que matam a alma, somente para trazer o pão pra mesa ou colocar os filhos na escola. Podemos não nos conectar à mídia eletrônica e evitar que nossos pensamentos passem por uma lavagem cerebral todos os dias com as notícias enviesadas, comentários superficiais e entretenimento “leve”. (…)
Esse contemptus mundi (“desdém pelo mundo”) não é uma rejeição superior misantrópica dos prazeres da vida, mas um esforço compassivo de encontrar prazeres mais sensatos e satisfação coletiva pela apreciação profunda de uma vida livre da compulsão pela ambição e controle.”
_ THOMAS MERTON
Incrível ter encontrado esse trecho depois do vídeo de ontem (“Não há carpe diem sem nosce te ipsum”). Merton morreu em 1968, ou seja, ele nem desconfiava (ou desconfiava?) de quanta “mídia eletrônica”, “notícias enviesadas”, “comentários superficiais” e “entretenimento leve” seriam descarregados no mundo algumas décadas depois.
Felizmente, ele também aparece com suas lamparinas no meio disso tudo.
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Maravilhoso
Supimpa!
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… e ainda temos um Vinícius de Moraes que joga a praga: “Quem de dentro de si não sai, vai morrer sem amar ninguém”. Porra, Vinícius, que isso Poeta?? ?
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E como mudar essa cultura? temos que começar! Resgatar!
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Felizmente, muitos estão enxergando isso e resistindo, mudando, cuidando, tratando, olhando para a alma. Somos a geração que tem essa consciência e esse olhar. A nós, cabe repassar isso. Ensinar aos que vem depois de nós. Para que esse resgate aconteça e essa mudança seja realidade. Eu acredito!