“Não há carpe diem sem nosce te ipsum”: uma reflexão sobre a vida e a Grande Viagem

Esse reel é uma reflexão que gostaria de fazer sobre a relação direta que há entre nossa busca por autoconhecimento e nossa capacidade de “aproveitar a vida”. Um dos lemas dos buscadores espirituais é o famoso “conhece a ti mesmo”, aforismo que na história ocidental teria aparecido primeiramente no Oráculo de Delfos, na Grécia, lá inscrito como “gnothi seauton” (usando o alfabeto grego, naturalmente) – e depois passou ao latim, “nosce te ipsum”.

Mas um dos lemas que não é dos buscadores, às vezes é até visto como oposto, é “carpe diem”, outro aforismo latim, este significado “aproveite o dia” (ou aproveite a vida).

Aparentemente, numa olhada superficial, quem está interessado em “aproveitar a vida” parece não estar muito interessado em autoconhecimento. E quem está fazendo sua busca espiritual, em tese, também não estaria focado em aproveitar a vida.

Mas será que é assim? Essa aparente realidade é desmachada totalmente quando observamos e vemos o que acontece com mais cuidado e honestidade. Toda a caminhada do autoconhecimento não só não é antagônica ao desfrute da vida, mas é justamente ela a mais potente possibilidade de desenvolvermos, expandirmos e aprofundarmos nossa capacidade real de aproveitar a vida.

E pode ser decisivo entender isso numa época em que os próprios buscadores se veem convencidos por tal idéia de que há uma oposição entre autoconhecimento e aproveitar a vida.

Que todos possam refletir e se beneficiar.

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“Não há carpe diem sem nosce te ipsum” é um dos alicerces da filosofia e razão de existir da Grande Viagem do Autoconhecimento. Há um outro mundo dentro deste, um mundo melhor, que podemos verdadeiramente aproveitar se fizermos o caminho de nos conhecermos seriamente, para além das superficialidades e paradigmas limitados da nossa querida e estressante vida moderna.

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#carpediem #nosceteipsum #gnothseauton #conheceatimesmo #agrandeviagem #autoconhecimento #aproveitaravida #hedonismo #filosofia #dharma

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15 Comments

  1. says: Daniela Fregonese

    Tenho sentido na pele! ???
    Tenho sentido em minhas experiências exatamente essa relação: não há como realmente aproveitar a vida sem o estado de presença. Desde que comecei a me dedicar mais ao autoconhecimento, desde que comecei a meditar e estudar, e que entrei na Grande Viagem, a busca por prazeres efêmeros, por objetos de consumo em geral e, consequentemente, a insatisfação com a vida vêm diminuindo e ganhei real qualidade nos momentos, até mesmo nos mais “triviais”. Um salto ????? ?

  2. says: Gaby Schutz

    Sou sua fã! Ótima reflexão! Obrigada por partilhar! Hoje tenho clareza que viver tudo como fosse uma ferramenta que precisamos aplicar para passar de fase é mais “suave” do que viver enraizado em cada fase e pior sabendo que não para por ali. As vezes sinto que quanto mais viro as minhas chaves com o autoconhecimento mais reconheço minha identidade cristã. Vou guardar esse vídeo e indicar para todas as pessoas nessa mesma frequência! ?????

  3. says: Juliana Ambrozzi

    Ótimo vídeo! Ótima reflexão! Gratidão Mestre, você sempre dá conta! Fico feliz de estar no caminho “certo”. Os 20min não é nada pra quem tem sede de conhecimento. ?????

  4. says: Guilherme Alves Skinovsky

    O autoconhecimento permite o refinamento do desejo e do prazer , infelizmente sob o comando da cultura do entretenimento nossa sensibilidade a sutilezas vão sendo sufocadas pela insensibilidade bioquímica de doses altas e inconstantes de dopamina vazia

  5. says: Marilia Castilho

    já algum tempo, minha prioridade tem sido o caminho para dentro; gostaria de receber a agenda d’A Grande Viagem do Autoconhecimento; assistindo esse vídeo, plagiando Caetano, “alguma coisa ‘aconteceu” no meu coração” e foi precioso o que senti. muito obrigada???

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