Posso estar super-interpretando esse verso de Thiago de Mello* (ou mesmo distorcendo-o), mas o mestre budista Padmasambhava ensinou certa vez o seguinte:
“Deixe que essas três expressões – “eu não tenho, eu não entendo, eu não sei” – serem repetidas de novo e de novo infinitamente”.
O que acontece?
A mente não fica mais ocupada com idéias e conceitos do que se é, do que se sabe, do que se entende. Não assume nada, não pensa que já sabe, não se vê acima de nada nem de ninguém. Não ignora o que está acontecendo em nome de uma pompa ou de um saber ou de um “eu” que sabe ou entende ou tem, o que quer que seja.
Então a mente, relaxada e vazia dessa tralha, fica leve e aberta. E presente. Se não sei, não tenho e não entendo, então algo acontece na mente.
Algo novo. Fresco. Vivo. Brilhante.
“Me doando por inteiro”.
Que só pode ser vivenciado se for… vivenciado.
Então aqui está nossa cola:
EU NÃO TENHO
EU NÃO ENTENDO
EU NÃO SEI
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Om Ah Hum!
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via @minhamusicafavorita ?
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(*) Na imagem compartilhada da fonte acima o verso é atribuído a Ariano Suassuna, mas é de Thiago de Mello (1926-2022), do poema “Para Os Que Virão”. A correção foi indicada por @marcoogatti, a quem agradeço. ?
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Lindo! ???
que bonito ??
Lindo !!!!
?????
???
Mestre Suassuna filósofo escritor dramaturgo genial? “NÃO TROCO MEU OXENTE PELO OK DE NINGUÉM “ A.S.?
Isso é Thiago de Mello, chama “para os que virão”
Que lindo !! Maravilhoso !! Quem não vai gostar nada nada disso vão ser o povo coachico e esse obsessão total por TER por GANhAR e SER alguém melhor !! Ou seja Padmasambhava e este poema fala o Oposto !! Eu amei este poema ou ensinamento !!
Excelente!!