HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE
SABER O CAMINHO E ANDAR O CAMINHO
Nesse momento do filme Matrix (1), o personagem principal Neo começa a despertar para a percepção que ele faz o próprio caminho e que tem uma força própria soberana sobre sua vida, e começa a habitar essa força. Isso acontece depois dele ter um momento de súbita e intuitiva crença sobrenatural na sua própria força (quando salva a companheira Trinity de um acidente de helicóptero). Ele percebe ali que o jogo virou, a vida dele começa a ser dele, de verdade.
Ele começa a perceber que “só” precisa domar sua mente e estar em si mesmo. Os agentes Smiths são perturbações mentais, scripts do tempo psicológico e outros “enviados” de um sistema onde cada ser humano se entrega (entrega a própria mente) para as forças que lhe parecem dominar.
“Você é um escravo, como todo mundo”.
Escravos do tempo psicológico. “Corremos” atrás dele, por ele, contra ele, para ele. Ele é nosso Deus. Estamos sempre submetidos ao seu aparente poder. O veneramos. Nos arrastamos pra lá e pra cá, nos esgotamos em seu nome. Nós não nos habitamos, nós habitamos o tempo psicológico. Não somos “the one”, somos os vários, fragmentados e perdidos habitando um mundo “lá fora”.
Enquanto acreditamos no tempo psicológico e enquanto acreditarmos que ele tem poder sobre nós, que ele é real e está la fora nos esperando (e nós estamos atrasados, sempre atrasados), perdemos o contato com a vida.
Saber o caminho não mata a sede, andar o caminho sim.
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Isto é (também) um convite para construirmos a dignidade de andarmos nosso próprio caminho através do roteiro de:
agrandeviagem.com
O percurso é feito para fazer aparecer dele sua jornada particular. Com as mentorias em grupo e individual, podemos encontrar a força específica do nosso próprio caminho, e podemos andá-lo. Os 30 passos, inclusive, não são chamados de passos por outro motivo que não o de andá-los.
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“Saber o caminho não mata a sede, andar o caminho sim.” Aguardo poder assistir Matrix comentada novamente ??