MENTES & TELAS: as dores das quais fugimos e os novos remédios

“O vício não é o celular, é o que está do outro lado da tela”, diz um post no Instagram.

Essa consideração é fundamental quando vamos tratar de vício ou uso constante em celular. Porque “celular” aqui representa tanto essas tecnologias quanto representa nossas necessidades, motivações e dificuldades humanas particulares – que buscam o celular para resolução.

“PARA QUE eu vou ao celular nesse momento?” é a pergunta essencial que leva à resolução do vício de maneira mais definitiva. Vamos falar mais sobre ela no nosso evento MENTES E TELAS (23/11), mas para quem não vai, deixo aqui esse convite para explorá-la e respondê-la. Pois sem isso qualquer solução é paliativa e superficial. 

E a proposta dos MENTES E TELAS será de construir um “uso hábil e sábio” de longo prazo, não só chegarmos a novalginas de 4h.

Nosso vício, em parte, pode ser bastante tolo e insano: podemos ficar presos no uso constante simplesmente porque buscamos alívio de qualquer tédio ou por curiosidade natural. Por outro lado, podemos estar com necessidades e dificuldades mais sérias.

Se forem desafios mais importantes na vida real, eles podem estar encontrando na tela uma saída. Uma solução. Muitos chegam à conclusão que geralmente é uma fuga. Ok. Mas a pergunta então é… FUGA DE QUE?

Se quisermos tirar o remédio da mão, precisamos considerar e re-endereçar a dor. Se não fizermos isso, deixaremos um vicio para entrar em outro. E continuaremos na escalada da ansieddistração e falta de concentração, procrastinação, desmotivação, cansaço, etc.

Lidar com o relacionamento ruim.
Iniciar um projeto novo de trabalho.
Resgatar hábitos de sono e exercício.
Ter aquela conversa difícil.
Resolver uma dívida.
Passar no vestibular.
Conseguir um novo emprego.
Lidar com um emprego ruim.
Assumir responsabilidades.
Trabalhar sobre traços ruins de personalidade.
Aceitar a vida como ela é.
E muitos outros.

Para quem quiser, vamos falar disso aqui:

MENTES & TELAS
Encontro online.
Quinta, 23/11, 20h.

Com Nando Pereira, psicoterapeuta, autor do Dharmalog, PosGrad em Neuropsicologia e Psicologia Transpessoal.

INSCRIÇÕES no link na bio.
Vagas imitadas.
Valor R$ 54

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Imagem: @bbcsciencefocus ?

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Publicado no Instagram do @_dharmalog. Siga aqui

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4 Comments

  1. says: Assis Vieira

    O celular é uma máquina, entre outras tantas, pra facilitar nossa vida. Não devemos esquecer que máquinas sempre foram nossos instrumentos. Desde os tempos da pedra lascada. Elas melhoram agente, no sentido da gente poder fazer mais coisas daquilo que se quer. Nós dias de hoje estamos vivendo um momento onde as máquinas podem muito mais daquilo do que agente quer. Nós podemos hoje mais do que queremos. Estamos numa época que exige um exercício das nossas opções porque as máquinas não nos darão limites. E é justamente aí que a maioria se perde.

  2. says: Daniela Fregonese

    Uma imagem simples me veio à cabeça:
    O vaso (1) o líquido (2) e a flor (3)
    1. Qual o recipiente, ou seja, nosso estado de mente/como estamos quando recebemos a mensagem.
    2. Qual o conteúdo: qual a mensagem e o que ela no proporciona de imediato.
    3. Qual seu efeito ou resultado a médio/longo prazo.

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