“Nós atraímos sofrimento pelo egoísmo, e atraímos felicidade por abandonar esse egoísmo”.
// GESHE DORJI DAMDUL
Foi Adyashanti que falou uma vez que “falamos de amor e de sermos todos um, mas continuamos produzindo medo” (tem um post do Dharmalog com a essa fala toda dele, de 2022).
Lembro também da Jetsunma Tenzin Palmo dizendo que “queremos a iluminação, o despertar, mas continuamos nutrindo as causas do sofrimento”.
Não é só uma disparidade entre discurso e atitude no dia-a-dia, é um problema de fazer o contrário.
Como prática, podemos fazer uma investigação das nossos estados e nossas atitudes. Quando sofremos, podemos investigar se existe o apego ao eu, ao meu, às minhas idéias, às minhas coisas, ao meu jeito, aos meus planos, minha agenda, à minha identidade, etc. E quando estamos felizes, podemos investigar se essa mesma coisa está lá, ou se estamos mais voltados a respeitar aos outros, à consider mais os outros, o mundo, à compreender as necessidades e desejos de todos mais igualmente, a estender a mão.
Daqui a pouco estaremos naquele momento onde todos desejamos o amor, a renovação, a alegria, etc e tal, inspirados no Nazareno. Podemos dividir um pouco da atenção que damos às viagens, aos presentes e aos jantares com essa atitude menos egoísta.
Precisamos atrair menos sofrimento e mais felicidade.
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“Por alguma razão, estamos sempre nos afastando do dharma. É como se o encarássemos como uma filosofia ou um curso rápido sobre autoaperfeiçoamento e, independente de quantas vezes tenhamos sido encorajados a aplicar a meditação e os ensinamentos à nossa vida emocional, continuamos esquecendo deles quando nos deparamos com uma situação difícil.“ Pema Chödrön ???
Como se livrar desse apego? Se é que tem como…
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Atraímos sofrimento pela nossa ignorância e a felicidade acontece naturalmente pela lucidez