“A fadiga que sentimos não é tanto do trabalho acumulado, mas de um cotidiano fe

“A fadiga que sentimos não é tanto do trabalho acumulado, mas de um cotidiano feito de rotina e de vazio. O que mais cansa não é trabalhar muito. O que mais cansa é viver pouco. O que realmente cansa é viver sem sonhos.”

// MIA COUTO (em “O Universo Num Grão de Areia”)

Podemos chamar isso de “Sobre a Brevidade da Vida” parte 3. (veja os dois posts anteriores). Encaixa-se perfeitamente.

O que cansa é correr atrás do próprio rabo, sem destino certo. Ou talvez com destinos insipientes, coisas que não tem capacidade de trazer felicidade, ou objetivos que adotamos da prateleira que a sociedade nos ofereceu. Correr atrás deles é o que cansa. Correr sem querer correr. Acordar sem querer acordar. Pra que?

A vida merece mais que isso.

“A vida é longa o bastante e nos foi generosamente concedida” (Sêneca).

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PS: Não gosto tanto da palavra sonhos, que pode remeter à fantasias, até a um escapismo. Trocaria por aspirações. Não ter aspirações realmente cansa, entedia, desmotiva. 

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