Contemplar o céu é uma maravilha pra quem tem interesse nos mistérios dessa vida e do universo. Mas as informações desse vídeo, colocadas dessa forma simples pelo Sergio Sacani (fundador do @spacetoday), deixam qualquer um perplexo.
Por causa da distância e dos limites da velocidade da luz, não conseguimos ver o sol como ele está nesse momento, mas o que ele nos chega como era há 8 minutos.
Vemos Marte como era há 14 minutos.
Proxima Centauri como era há mais de 4 anos.
E como mencionei no post do depoimento do William Shatner, vemos Andromeda, a galáxia mais próxima da nossa, como era há 2.5 milhões de anos-luz.
Pense nisso. 2.5 milhões de anos luz está a galáxia mais próxima.
A impressão que dá é que estamos olhando para um grande cemitério de estrelas e galáxias. Tudo é passado. E não há o que fazer. Estamos sozinhos num cinema em que todos já foram embora, que a própria tela e o projetor foram desligados, mas cuja luz da tela ainda viaja até nossos olhos. E nós temos a impressão que o filme ainda está lá.
É pra zicar qualquer cérebro.
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via @spacetoday @ vencendootedio ?
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Que início? Quem garante que o Universo teve um início? Essa é a nossa maneira ilimitada de tentar compreender as coisas. Mas sinceramente não acredito que o Universo tenha tido um início.
@leonard.coast ??
??
Meu Deus. Alguém mais vê a disorder visível, e as invisíveis ?
Há 66 milhões de anos luz ? em outra galáxia se alguém estivéssemos observando nosso terra ?, veríamos nosso planeta na época dos dinossauros ?. Tudo o que vemos é passado ; quanto mais no passado estivermos mais no início no princípio de tudo estaremos. Fora da galáxia se vê o que não vemos agora por exemplo deste pedaço de pedra girando?: Essa constatação por si só bastaria para derrubar nosso Ego e nossa mesquinhez diária neste Sansara (tão importante) Nossos objetivos, nosso propósito se perde diante da beleza do cosmo. Vemos o passado e o amanhã não se pode ver: o que nos resta é fazer nosso melhor Agora, agora, agora .. depois não existe??
@laurasatikoogata
Então…..aprendo que nunca estivemos em nada , em percepção alguma….será que o que sinto, percebo nesse tal de ” instante” é algo que só está “chegando” agora…?…qtod anos – luz estou de mim mesmo…..
Realmente é pra zicar…rs???
E quem estiver olhando para nós? Há quanto tempo nossas imagens chegam em outro local!
Muita viagem ainda existe quem acredite que estamos só no universo kkkkkkkkk.
Faça-me favor kkkk
Saber que não vemos o instante, mas sim o “passado” é mais um convite para contemplarmos o céu cientes da impermanência vívida e da beleza dos mistérios além da nossa compreensão intelectual. Tem poesia mais linda?
O que vejo, vejo ou suponho que vejo? O que vejo me vê, ou suponho que me vê? O que vejo, vejo com os olhos ou com a mente? Qual o sentido do que vejo?
Céu é poesia.
Universo é poesia.
As galáxias são poesias.
Nada é para ser interpretado tão literalmente se quisermos ir além dos “fatos” da ciência. Precisamos também de metáforas para abrirmos coração e mente… para nos jogar ao incerto, ao duvidoso, ao vulnerável. Para ainda desafiar nossa arrogância de tudo querer respostas fechadas e absolutas. Precisamos de inquietação sem alicerce, solta no ” vazio” , sem ter onde segurar.
Céu é isso: um abraço poético e filosófico nas incertezas do viver…E qt mais impermanente ele for mais sabedoria ele terá para nos doar, se assim quisermos. Enquanto houver mistérios a serem revelados haverá razão para a busca da sabedoria do viver aqui na Terra.
Que o céu nos guie. E seja nosso Guru. Mesmo chegando um pouquinho atrasado ao nosso encontro. Hahahahahahaha
Maravilhoso! Meu cérebro ama esses assuntos…???????????