A SURPREENDENTE EXPERIÊNCIA DE TRISTEZA DO ATOR QUE FEZ “CAPITÃO KIRK” AO VER A

A SURPREENDENTE EXPERIÊNCIA DE TRISTEZA
DO ATOR QUE FEZ “CAPITÃO KIRK”
AO VER A TERRA DO ESPAÇO PELA 1ª VEZ, AOS 90 ANOS

“No ano passado, tive uma experiência de vida aos 90 anos que mudou radicalmente a minha maneira de pensar. Fui para o espaço, depois de décadas interpretando um personagem icónica da ficção científica que explorava o universo. Achei que o resultado seria uma conexão profunda com a imensidão ao nosso redor, uma evocação profunda para uma exploração sem fim.

Eu estava absolutamente errado. O sentimento mais forte, que dominou de longe todo o resto, foi a dor mais profunda que já experimentei.

Entendi, da maneira mais clara possível, que estávamos vivendo em um minúsculo oásis de vida, cercado por uma imensidão de morte. Não via infinitas possibilidades de mundos a explorar, de aventuras a viver, ou criaturas vivas a conectar. Eu vi a escuridão mais profunda que eu poderia ter imaginado, contrastando tão fortemente com o calor do nosso acolhedor planeta nativo.

Foi um despertar imensamente poderoso para mim. Encheu-me de tristeza. Percebi que havíamos passado décadas, senão séculos, obcecados em desviar o olhar, em olhar para fora. Fiz minha parte na popularização da ideia de que o espaço era o fim da fronteira. Mas eu tive que chegar ao espaço para entender que a Terra é e continuará sendo nosso único lar. E que a temos devastado, implacavelmente, tornando-a inabitável.”

// WILLIAM SHATNER, ATOR, hoje com 92 anos
(que fez Capitão James Kirk em “Jornada nas Estrelas”, ou Star Trek)

Gostaria apenas de adicionar uma informação a essa experiência do Shatner. Nós podemos nos perguntar se existe outro oásis como esse no universo, mas o que sabemos é que a galáxia mais próxima da nossa está a 2,5 milhões de ano-luz da Terra. Isso significa que se uma pessoa comum viajasse numa nave espacial na velocidade da luz em linha reta até lá, levaria 2,5 milhões de anos. Nem a nave nem o combustível e, obviamente, nem uma forma de vida existente é capaz de se sustentar tanto tempo no espaço sideral. Nem perto.

Ou seja, realmente parece que estamos num oásis.

//

Video-arte: @75vibes_ ?

//

#terra #oasis #reflexão #contemplação #meditação #startrek

* * * * *

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9 Comments

  1. says: Zonder Duisternis

    ……..isso está associado ao corpo material, que entendemos ser o único que temos…….também mero engano……O Mestre Yeshua Hamashia nos deixou essa pérola: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.

    João 10:10

  2. says: Zonder Duisternis

    A Vida Cósmica tem infinitos mistérios……..é altamente frustrante a idéia de como poderíamos sair desse sistema……mas não podemos esquecer de como chegamos até aqui…..são Leis que a Matéria desconhece !!!!!

  3. says: Maria Cristina Carvalho

    Que bacana este compartilhamento….eu entendo sobre o q ele fala da tristeza do despertar… realmente é uma dor inigualável…sufocante e meio q agonizante…mas fico feliz, pois acredito q o despertar liberta…e almas libertas, almas conscientes estão se preparando para experimentar o sabor da vida…o ser…o universo lá fora é apenas um grão de areia, em comparação com a infinitude de existirmos..de sermos nós….a beleza q enxergamos nas estrelas, a escuridão q as rodeiam, são apenas reflexos de uma imensa alma de luz habitante em cada um de nossos personagens….que mais almas despertem…q mais pessoas se libertem…fiquei super emocionada com este relato…obrigada ???

  4. says: Gabriel Leite

    O mesmo acontece quando nos mudamos de país! Passamos a valorizar mais nossa terra natal com esse olhar de fora. Esse olhar de fora é uma nova perspectiva do todo.

  5. says: Daniela Fregonese

    Lindo! ??

    XXI
    Se eu pudesse trincar a terra toda
    E sentir-lhe um paladar,
    E se a terra fosse uma coisa para trincar
    Seria mais feliz um momento…
    Mas eu nem sempre quero ser feliz.
    É preciso ser de vez em quando infeliz
    Para se poder ser natural…
    Nem tudo é dias de sol,
    E a chuva, quando falta muito, pede-se.
    Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
    Naturalmente, como quem não estranha
    Que haja montanhas e planícies
    E que haja rochedos e erva…
    O que é preciso é ser-se natural e calmo
    Na felicidade ou na infelicidade,
    Sentir como quem olha,
    Pensar como quem anda,
    E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
    E que o poente é belo e é bela a noite que fica…
    Assim é e assim seja…
    7-3-1914
    “O Guardador de Rebanhos”. Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa.

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