“A saúde mental (e a felicidade) envolve um estado espontaneamente amoroso”: um prognóstico de Claudio Naranjo

“A saúde mental envolve um estado espontaneamente amoroso e creio que é uma ilusão pensar que se pode encontrar a felicidade sem passar pela capacidade de amar.”
CLAUDIO NARANJO

Um estado espontaneamente amoroso.

Às vezes parece que temos saúde mental, mas sem um estado espontaneamente amoroso, isso é real? Isso me lembra a velha definição de saúde como somente um estado de ausência de doenças. Mas e um assassino, tem saúde mental?

A saúde mental não é algo que os “loucos” precisam, mas é isso que carecemos cada vez mais no cotidiano, com nossas ansiedades do dia-a-dia, nossos desânimos, nossa agressividade, nossos medos e obsessões. Não precisa ser uma quebra crítica, ou um diagnóstico grave, de um distúrbio, transtorno ou doença mental. Pode ser um desequilíbrio crônico, uma queda ou privação das capacidades naturais, entre elas, ou principalmente, a de amar.

A segunda parte da afirmação é bastante óbvia e não acho que precisamos elaborar nada, pois felicidade sem amor não me parece minimamente viável.

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PS: Esse amar não é amar o cônjuge somente, não é do amor romântico que se fala aqui, mas do amor a todos, o amor como estado de se relacionar, sem limitar a este ou aquele ser.

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13 Comments

  1. says: Maria Cristina Carvalho

    Nossa, eu concordo que é ilusão ser feliz sem a capacidade de amar…e quando digo amar é o estado..é o Ser e não o sentimento em si, tenho aprendido que amor é estar…é ser….se vive o amor, apenas sendo amor….e isto é sobre muita coisa…mas então na verdade até entendermos sobre este ser não estamos mentalmente saudáveis….?!…

  2. says: Daniela Fregonese

    „Que pode uma criatura senão
    Entre criaturas, amar?
    Amar e esquecer, amar e malamar
    Amar, desamar, amar?

    Sempre, e até de olhos vidrados, amar?
    Que pode, pergunto, o ser amoroso
    Sozinho, em rotação universal, senão
    Rodar também, e amar?“
    Drummond

  3. says: Maria Terêsa Borges

    Passar pela vida sem amar é impossível. – Mas que amor é esse? – Como é um amor saudável, fraterno ou mesmo amoroso ou romântico ? No dia a dia as pequenas ações ao próximo podem revelar um pouco desse amor fraterno universal e espontâneo. “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” Amar a si mesmo deparando-nos e aceitando nossas fraquezas, imperfeições… É uma prática pra se levar para a vida toda. No Sansara onde vivemos a maior parte do tempo o amor é tratado como troca e moeda de barganha. Amar a todos sem exceção com saúde mental é a grande viagem . Sem limite, sem ver quaisquer diferenças. Como irmãos que somos nesta Terra. Como vemos esta integração pura na natureza ??? Namastê ???

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