“É preciso primeiro conhecer a si mesmo antes de conhecer qualquer outra coisa. Somente quando a pessoa entendeu a si mesma internamente, e então enxerga o caminho na sua frente, é que sua vida adquire calma e significado.”
– SøREN KIERKEGAARD
Estava conversando com um amigo recentemente dizendo essa coisa de “conhecer a si mesmo” não funcionaria comigo no início, quando comecei a buscar respostas da vida. Eu não conectava autoconhecimento com a busca da verdade, com a busca de respostas pra essa coisa misteriosa que é a vida e a morte. Se alguém me indicasse qualquer coisa de autoconhecimento, eu provavelmente ignoraria. Acho que pensaria que não é o que eu estou buscando, ou que é algo meio enigmático, ou ainda que não sei o que significa, pois acho que sei quem eu sou, e não há nada de significativo aí para ser conhecido ou “descoberto”.
Até hoje tento imaginar como deve ser estar buscando respostas pra vida e ver essa expressão “autoconhecimento”, ou “conhece a ti mesmo”, etc. Será que hoje as pessoas conectam mais naturalmente?
O que está implícito (ou suavemente explícito) na frase do Kierkegaard é que ignoramos quem somos, ou pior, estamos enganados sobre nós mesmos, e isso provoca uma série de equívocos subsequentes. A bagunça enorme que a vida se torna nasce daí. Tudo que achamos que precisamos, tudo que fazemos, tudo que queremos e que não queremos, tudo que compramos, tudo que estudamos, tudo que trabalhamos, todos os objetivos, desejos e empenhos pode estar partindo de um pressuposto totalmente equivocado. Sem que saibamos disso.
Isso não deveria nos intrigar profundamente?
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É isso.. essa semana me deu até um piripaque, crises de ansiedade. O despertar é duro! Te amo te amo, sou grata sou grata ??
Parece-me que ninguém começa querendo muito saber dessa coisa de autoconhecimento, conhecer a si mesmo, né. De início soa tolo, conversa fiada, algo que só os fracos fazem. Os fortes sabem quem são. ? Depois, se a inquietação persistir sobre as respostas e perguntas do viver e do morrer, a gente vai amolecendo por dentro e percebendo que não há como “saber” quem somos se não sabemos do viver e do morrer…E nesse momento a gente se quebra e percebe que não sabemos quem somos. É aí que tudo muda, e ouvir, falar e buscar autoconhecimento começa a fazer sentido… E não acho que hoje as pessoas se conectam mais naturalmente…acho que hoje busca-se muito autoconhecimento para amortecer o viver e o morrer…não para entrar em contato de fato com quem somos nesse viver e morrer…( lógico, há exceções.) Mas, parece-me que até essa discussão sobre autoconhecimento virou rotineira demais perdendo sua grandiosidade…E não, não sabemos quem somos. Mas querer saber de verdade, fazer disso nossa motivação maior, por vidas, é caminho necessário para viver e morrer. Ah, as inquietações…???
Na Bahia, chamamos o ignorante de si próprio como “descompreendido“!
Esta pessoa está sempre fora de tempo e equivocada onde quer q vá. Quando vence esta condição a custa de dom intrínseco ou estudo ele deixa a condição 1.0 e vira GTX!!
Parabéns pelo insta!!
@_dharmalog , é exatamente isso. Reconhecer-se tolo, reconhecer-se equivocado ou iludido (Maya?), é o passo mais importante é difícil… obrigado por resumir tão bem??
???