“Você pode vagar por toda a Terra, mas tem de voltar a si mesmo. E, visto que em geral nos desconhecemos totalmente, é dificílimo começarmos a ver com clareza o processo do nosso pensar, sentir e agir. Quanto mais uma pessoa se conhece, tanto mais clareza existe. O autoconhecimento é infinito; nunca se chega a um remate, nunca se chega a uma conclusão. É um rio sem fim. Estudando-o e penetrando-o mais e mais, encontramos a paz.”
– JIDDU KRISHNAMURTI (em “A Primeira e Última Liberdade”)
Esse “vagar por toda a Terra” a que Krishnamurti se refere não é só literal, não é somente viagem geográfica, mas também (ou principalmente) a visita a uma infinidade de textos, mestres, práticas, sistemas, etc. Esse tipo de viagem existe aqui no Dharmalog, e por isso precisamos tomar cuidado, e um desses cuidados é justamente o retorno a nós mesmos através da meditação e dos trabalhos sobre questões importantes de autoconhecimento, como a sombra.
Em outro trecho, Krishnamurti explica mais sobre o retorno.
“O mal é que somos muito impacientes; queremos “tocar em frente”, chegar à meta, e por isso não há tempo nem oportunidade para estudarmos e observarmos. Estamos empenhados em várias atividades, alternadamente — ganhar a vida, criar filhos; ou assumimos certas responsabilidades perante várias organizações; estamos tão cheios de compromissos, de diferentes espécies, que dificilmente encontramos tempo para a reflexão sôbre nós mesmos, para observarmos e estudarmos.”
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Inspiração via @jiddukrishnamurtibrazil ?
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@fabiosouzaneto olha o texto
????? texto maravilhoso ?
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?? hari om…
Tudo em demasia nos afasta de nós mesmos. Inclusive os ensinamentos. É preciso estar atento. Maturar, assentar, deixar ser, observar, silenciar…meditar. Dar as pausas necessárias para que possamos mergulhar dentro de nós, diariamente, é nossa sabedoria maior. Assim sinto. O dharmalog convida e instiga a nossa reflexão. O que faremos com isso é nossa responsabilidade. ?
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