“No fim, essas coisas são as que mais importam”: Jack Kornfield

“No fim, essas coisas são as que mais importam:
O quanto você realmente amou?
Quão plenamente você viveu?
Quão profundamente você deixou as coisas irem?”
– JACK KORNFIELD*

Três maravilhosas perguntas para serem contempladas. Para não perdermos tempo (lembrando a frase do Sêneca, de dois posts atrás). Intuitivamente, penso que todos sabemos que são perguntas-chaves, que realmente trazem sentido à vida.

Você adicionaria alguma outra pergunta?

Deixe nos comentários ou na caixinha nos stories (que ficam ativas somente 24h).

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(*) Essa é uma tradução livre adaptada, pois algumas expressões me causaram dúvida ou dificuldade.

A primeira frase em inglês é “how well did you love”, que mais literalmente significa “quão bem você amou”. Numa primeira leitura, parece ok, mas depois me pareceu mais importante simplesmente amar do que “amar bem”. Se você amou, ótimo. Não precisaria se preocupar com “quão bem”. Mas desde que esse amor seja real e não de novela, de apego. Por isso, troquei para “o quanto você realmente amou”. Por outro lado, entendo o “quão bem” como o quanto você se dedicou ao amor, ou quão conscientemente você amou. E faz bastante sentido.

A segunda frase em inglês é “how fully did you live”, que está traduzida literalmente.

A terceira é “how deeply did you let go”, mais difícil de traduzir literalmente pois esse “let go” significa “deixar ir” (que não é muito comum em nossa cultura). É uma máxima de desapego, de deixar as coisas fluirem, de não resistir aos movimentos que geralmente queremos segurar, manter, controlar. “Deixar ir” é irmão do “deixar ser”. E “profundamente” significa “verdadeiramente”, no seu âmago. Ou seja, no seu âmago, lá dentro, você realmente deixa ir? É uma grande realização, principalmente dentro do Budismo de Jack Kornfield, que ensina com ênfase o desapego como comportamente virtuoso e também como condição para ver as coisas, si mesmo e o mundo mais profundamente.

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