“Não é que temos pouco tempo, é que desperdiçamos muito.”
– LUCIUS ANNAEUS SENECA (em “On The Shortness of Life”)
A vida é longa o suficiente, argumenta Seneca. “Mas quando é vivida em luxo e descuido, quando é vivida sem um bom fim, somos forçados, no fim da linha, por necessidade real, a percebermos que ela passou antes que tivéssemos consciência de que estava passando”.
Um dos posts mais lidos do Dharmalog era os 5 arrependimentos mais comuns das pessoas no final de suas vidas. Porque muita gente tem muitos arrependimentos. Porque a gente desperdiça demais o tempo de vida. Deixa passar com coisas insignificantes, atitudes vis, repetindo hábitos e deixando que picuinhas e preocupações e entretenimento superficial comam o precioso tempo de viver.
As pessoas que tem EQM, ou “experiências de quase morte”, tem via de regra alguma percepção diferente a respeito do uso do tempo de vida. Como se identificassem esse mau uso, a prisão em certos comportamentos, ressentimentos, falta de sabedoria, falta de paciência, falta de tolerência, desperdício, falta de amor.
Milarepa dizia que sua religião era “viver e morrer sem arrependimentos”. Isso pressupõe, entre várias coisas, viver bem vivido isso aqui agora.
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