“Devemos ter vontade de ser pessoas totalmente ordinárias”. Chogyam Trungpa

TOTALMENTE ORDINÁRIOS

“Devemos ter vontade de ser pessoas totalmente ordinárias, o que significa aceitar a nós mesmos sem tentar se tornar maior, mais puro, mais espiritual, mais cheio de insights. Se pudermos aceitar nossas imperfeições como são, bem ordinárias, então podemos usá-las como parte do caminho. Mas se tentarmos nos livrar de nossas imperfeições, então elas se tornam inimigas, obstáculos na estrada para nosso ‘auto-desenvolvimento'”.
– CHOGYAM TRUNGPA RINPOCHE (em “The Myth of Freedom and the Way of Meditation”)

Quem quer se deixar ser totalmente ordinário nesse mundo?

Quem quer abandonar o jogo diário de ser melhor, maior, mais espiritual?

Trungpa fala do “auto-desenvolvimento” várias vezes como um problema de ambição pessoal, portanto, um empecilho à espiritualidade. Sermos melhores não é frutífero para o caminho, e pode se tornar um obstáculo sob essa perspectiva de que estamos lutando contra as coisas como são, estamos num projeto de melhoria pessoal.

Como Trungpa está dando instruções, podemos pensar nisso como um ensinamento para a prática. Nesse sentido, é um ensinamento para desistirmos dos jogos e expectativas, de técnicas e melhorias, de paranóias e preocupações, e simplesmente deixar as coisas serem. E nós, ficarmos ali ordinariamente. Totalmente ordinários.

Sem isso, não funciona. Ou funciona ao contrário.

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