“A mente moderna está em completa desgraça. O conhecimento se estendeu até o ponto em que nem o mundo nem nossa inteligência podem encontrar qualquer apoio. É um fato que estamos sofrendo de niilismo.”
– ALBERT CAMUS (em “L’Homme révolté”, 1951)
Não só de niilismo, mas de hedonismo sofre a mente moderna. Talvez o hedonismo seja a aplicação mais imediata, e comercialmente viável (e comercialmente impulsionada), do niilismo. Comprar, ter, experimentar, parecer, comer, beber, gozar, viajar, curtir: toda ciência, tecnologia, medicina, razão e psicologia deve servir a esse humano que “quer o mundo” espetado na azeitona do seu drink de hoje à noite. Porque sua filosofia é que nada mais importa.
Qual é o sentido da vida para a mente moderna?
Onde está nossa reflexão sobre nossa própria vida?
Num twitter de 280 caracteres? Num post de Instagram de 2.000 caracteres, que ninguém lê nem “dá like” se não houver uma imagem extremamente prazerosa e interessante antes? Quem são as pessoas que mais seguimos no YouTube, no Insta, no Twitter, Facebook? Quem são os principais “influenciadores” da nossa cultura geral?
O que estamos buscando?
Para onde estamos indo?
O que estamos fazendo?
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Arte: “O tempo é precioso”, por @outrunyouth ?
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