BOTAR DOIS PÉS NA TERRA “Há bastante gente que ainda não nasceu. Elas parecem e

BOTAR DOIS PÉS NA TERRA

“Há bastante gente que ainda não nasceu.
Elas parecem estar aqui, elas andam por aí – mas na verdade ainda não nasceram, porque estão atrás de uma parede de vidro, no útero.
Estão no mundo somente numa liberdade condicional e logo retornarão ao pleroma (plenitude) de onde originalmente vieram.
Não formaram uma conexão com este mundo; estão suspensas no ar; são neuróticas, vivendo uma vida interina”.
– CARL G. JUNG (em “Kundalini Seminar”, pg 28)

Jung fala da necessidade do aterramento e de “acreditar neste mundo” como uma maneira de vir aqui fazer o que se veio fazer. Não negá-lo, não esperar, não ficar nesse interim suspenso no ar. Mas arregaçar as mangas, botar os dois pés no chão e ir pra vida, como se diz. Ele cita o Hinduísmo que afirma que devemos realizar o que viemos realizar aqui, o “germe da vida em nós”. Sem isso, não há iluminação possível, não há despertar da Kundalini (o assunto do livro onde está a frase). Ele faz o paralelo realmente com uma semente, que precisa “entrar no solo e germinar”, como que chegar à Terra, se firmar aqui, brotar, dar frutos, e então poderá “ir embora” como algo desperto.

Arte: @mad.adder

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