“Aquele cuja mente não é perturbada mesmo estando rodeado das três classes de mi

“Aquele cuja mente não é perturbada mesmo estando rodeado das três classes de misérias, e nem se exalta quando há felicidade, e que está livre do apego, que está livre do medo e da ira, pode ser chamado de sábio de mente estável.”
– BHAGAVAD GITA, 2.56

Do sânscrito original:
du?khe?v anudvigna-man??
sukhe?u vigata-sp?ha?
v?ta-r?ga-bhaya-krodha?
sthita-dh?r munir ucyate

Muitos de nós estamos buscando sabedoria, de certa forma, talvez possamos dizer que queremos nos tornar sábios da vida, não exatamente como um título, mas como um estado livre de ignorância. Nessa busca, aqueles que quiserem considerar uma das maiores escrituras espirituais da Índia, a Srimad Bhagavad Gita, podem ver claramente nesse trecho do Capítulo 2 uma das definições do que seria um sábio da mente estável.

A Bhagavad Gita contém um diálogo revelador entre o chamado Senhor Krishna, avatar símbolo da consciência divina, e Árjuna, o ser humano comum que ocupa a função de arqueiro, no momento prévio a uma guerra iminente entre dois grandes exércitos nos campos de Kurukshetra. Árjuna, em dúvida e tristeza, questiona e pede a Krishna orientação e sabedoria para a guerra (ou para evitá-la, se puder), e a Bhagavad Gita é a sequência do marcante diálogo entre os dois.

PS: As três misérias mencionadas no trecho são (1) as misérias internas, causadas por nosso próprio corpo e mente, (2) a misérias externas, causadas pelos outros, e (3) as misérias ambientais, da natureza. (em sânscrito, Adiatmika, Adidaivika e Adibautika).

(Inspirado num post da @profluciahelenagalvao)

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6 Comments

  1. says: Alice do Futuro

    Perfeito perfeito PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO

  2. says: Alexandre Ferraciolli

    “Aquêle, cujo espírito está treinado em todos os graus do saber (discernimento da verdade, energia, alegria do verdadeiro, serenidade, meditação, equanimidade) e desapegado de tudo, se compraz na renúncia; cujos apetites foram subjugados e está inundado de luz, êste, mesmo aqui no mundo, atinge o nibbâna” – Dhammapada, verso 89.

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