A questão central para o indivíduo é: ele está relacionado com algo infinito ou não?
– CARL JUNG (em “Memórias, Sonhos e Reflexões”)
A questão aí como Jung coloca não é só uma questão como uma interrogação intelectual, mas a questão como aquilo que define decisivamente a vida de um indivíduo. Segundo ele, TODOS temos essa questão, conscientemente ou não, e a forma como percebemos essa resposta é decisiva para nossa vida.
Ele diz: “Só se soubermos que o que verdadeiramente importa é o infinito é que podemos evitar a obsessão por interesses fúteis e todo tipo de objetivos que não tem importância real. (…)”
E a consequência disso é a própria satisfação na vida: “Quanto mais um indivíduo se preocupa com falsas posses, e quanto menos sensibilidade ele tiver para o que é essencial, menos satisfatória será sua vida. Ele se sente limitado porque tem objetivos limitados, e o resultado é inveja e ciúme”.
E se concordamos com Jung, a próxima decisiva questão é: COMO podemos saber se estamos relacionados com o infinito ou não?
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