“Não busque o caminho dos antigos, busque aquilo que os antigos buscaram”.
– MATSUO BASHO
Isso quer dizer que Basho nos aconselha a não trilhar o caminho da meditação, porque é o caminho dos antigos?
Que também não aconselha a trilhar o caminho do auto-questionamento, porque é o caminho dos antigos?
Que também não aconselha a trilhar o caminho da devoção, porque é o caminho dos antigos?
Até onde consigo entender dessa frase, ele está apenas dizendo para nos concentrarmos na busca da verdade, do despertar, e dizendo para não concentrarmos no caminho que foi construído pelos antigos.
Ao buscarmos a verdade por nós mesmos, cada um faz seu caminho. “O caminho se faz ao andar”, como diria Antonio Machado. Podemos usar caminhos antigos? Certamente sim. Mas não buscá-los, me parece ser o ponto de Basho.
Como você entende essas palavras?
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Busque a verdade e não as técnicas. Parece-me que é isso.
Isto é lindo ?
“Caminhos diferentes que levam ao mesmo fim…” Não lembro o autor , acho q Marcelo D2…
Que o caminho de cada um é único, a busca pode ser a mesma?
Muito interessante. Me lembra aquela metáfora que diz que o Dhamma é como um dedo que aponta para a lua, mas que não é a lua… nós mesmos precisamos encontrar nosso caminho (único e subjetivo) que vai da ponta do dedo até a lua ??
Os tempos mudam e naturalmente a explicação do caminho deve mudar. Mas a essência continua sempre a mesma: o Dharma.
Entendo que o poeta e praticante Basho expressa que não devemos buscar o caminho em si já trilhado pelos antigos, e sim buscar a própria realidade espiritual do Dharma que tanto os antigos quanto as pessoas atuais buscam. Dharma não é peça de museu e sim realidade atual, em constante fluxo de presença atemporal…
Só sei que nada sei.
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