“A definição final de bravura é não ter medo de quem você é”. — CHÖGYAM TRUNGPA

“A definição final de bravura é não ter medo de quem você é”.
— CHÖGYAM TRUNGPA RINPOCHE

Essa frase é intrigante, não?

Ser realmente bravo é não ter medo de quem eu sou. O que isso significa, afinal? Teria eu medo de quem eu sou?

Acho que há nela essa visão magnífica, e terrível, que nos debatemos o tempo todo contra (!) quem somos (!!), evitando sermos quem somos, por medo, ou vergonha, culpa, ou qualquer senso de deficiência; ou ainda pelo desejo de ser alguém diferente, se mostrar assim, ocupando todo o tempo e distorcendo toda manifestação autêntica. Está implícita a existência de uma covardia.

Sob esse ãngulo, poderíamos pensar no ego como esse mecanismo que não pode aceitar quem somos, e que está manipulando permanentemente a expressão do ser.

Isso lembra um pouco também a visão da Simone Weil publicada semana passada, no aforismo em que ela diz que “a sociedade é a caverna”. Pois nossa covardia é voltada para a sociedade, intoxicada por ela.

Bravura seria finalmente assumir o próprio centro, o próprio lugar, si mesmo.

#bravura #coragem #autoconhecimento #frasedodia #chogyamtrungparinpoche #chogyamtrungpa #simoneweil #budismo #pensamentos #autenticidade #dharma

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8 Comments

  1. says: Rafael Izidorio Ferreira

    Tive conhecimento desse fato quando tive que confrontar-me com um eu que não conhecia diante um quadro grave de depressão. Ali tive que ter bravura para me superar e não entregar-me ao que uma mente doente sugeria-me a fazer diuturnamente.

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