“Liberdade é a possibilidade de ser generoso. É ausência de ego, da auto-consciência que traz generosidade. Essa é a liberdade final.”
— CHÖGYAM TRUNGPA RINPOCHE (1939-1987)
Parece que viemos à essa existência dentro de uma jaula, o ego. Ainda que um certo individualismo pareça inevitável, pelas próprias características como nascemos e crescemos, esse ego passa a ser o parâmetro de tudo que vemos, sentimos, pensamos e fazemos na vida. E esse parâmetro é nós mesmos, tudo se volta pra gente, “eu, eu, eu”. Nem dentro de uma casa, entre um simples casal, se consegue às vezes sair de si e compreender o outro, dar ao outro, ser generoso. Essa jaula é uma distorção e uma violência. Impede algo tão óbvio que é ver o outro, entender o outro.
Liberdade, assim, segundo esse esclarecimento de Chögyam Trungpa, é a liberdade dessa jaula, desse eu eu eu. Um relaxamento com todo o nosso redor, com todos, com tudo. E ter ao menos essa possibilidade de ser generoso.
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??? Quanto mais cheios de nós estivermos, mais isolados estamos, dentro dentro dessa prisão ilusória, criada pelo “eu”…??? Se cada um olhar apenas para “seu próprio umbigo,”Como podemos de fato ver realmente ao outro? Se criamos uma imagem do outro, a partir de nós mesmos? ?
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