ABANDONAR “SEM ABANDONAR”
Por Robert Adams (1928-1997)
Uma pessoa pergunta, “Tenho que abandonar o mundo? Tenho que abandonar meu trabalho, minha família e ir meditar numa caverna?” Claro que não. É para você abandonar essas coisas mentalmente, não fisicamente. Fisicamente você não abandona nada, mas mentalmente começa a se dar conta, “Tudo na minha vida é uma emanação da minha própria mente”. Conforme você começa a soltar essas coisas mentalmente, por perceber “eu não sou meu corpo, não sou minha mente, não sou o mundo, não sou nenhuma condição”, você nota que se torna cada vez mais calmo e mais feliz. E ainda assim seu corpo vai continuar a fazer o que veio fazer aqui. Mas as coisas vão ser mais bem feitas, porque você não está interferindo nelas. Você não está mais tentando fazer as coisas acontecerem.
Por exemplo, vamos dizer que você é um vendedor. Antes você costumava planejar e esquematizar como você fazia cada venda. Mas com esse novo conhecimento não há ninguém para planejar e ninguém para esquematizar, sua mente está se tornando vazia. Ainda assim, seu corpo continua a ser um vendedor, mas porque não há mais interferência, você se torna um super vendedor. Por que? Porque a natureza verdadeira do universidade é alegria e graça totais. Essa é sua natureza verdadeira, porque você é o universo. E, conforme você sai do próprio caminho, a mesma força que aparece para fazer a grama crescer, que faz uma flor se abrir, que faz crescer laranjas nas laranjeiras, tomará conta de você. Você não tem nada o que temer. (ROBERT ADAMS, mestre espiritual americano, autor de “Silence of the Heart”). /Via Celio Leite ?
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@ribeiroajaya
“Estar no mundo sem ser do mundo” ??