COMO MANTER UMA PESSOA “CHATA” PERTO DO SEU CORAÇÃO:A EXPERIÊNCIA PESSOAL DO 17º KARMAPA “Gostaria de compartilhar algo da minha própria experiência pessoal. Não tenho certeza sobre como isso poderia funcionar em outras situações, mas me ajudou a superar esse tipo de conflito. Mencionei que desde que eu saí de casa e fui para o monastério, quando tinha sete anos de idade, tive diferentes zeladores e guardiões. Um desses, um monge mais velho, tinha a tendência de ser bastante chato, e constantemente me corrigia em coisas que eu considerava totalmente triviais. Isso acontecia muito, e nós vivíamos juntos num bairro próximo, por isso tive que inventar uma maneira de lidar com isso. O que aconteceu foi o seguinte: sempre que ele começava a me repreender, eu imaginava que ele estava falando com outra pessoa — não de mim, mas de uma terceira pessoa. Então, mentalmente, eu tomava o lado desse meu zelador, em um argumento contra essa terceira pessoa. Eu concordava com a crítica do meu zelador e internamente dizia a mim mesmo: “Ah sim, que cara terrível esse Karmapa. Olha o que ele fez. Dá pra acreditar? Como alguém pode usar roupas assim tão amassadas?”. Isso se tornou um jogo que eu poderia entrar a qualquer momento que meu zelador quisesse iniciá-lo. Era divertido, e cheguei ao ponto de me deleitar com ele. Mais importante que isso, me permitiu manter vivos e fortes meus sentimentos de afeição e cordialidade por esse monge, não importava o que estivesse acontecendo entre a gente. Consegui manter em mente que ele estava dando o melhor que podia para cuidar de mim, do seu próprio jeito.”
— 17º Gyalwang Karmapa Ogyen Trinley Dorje, no livro “Heart is Noble” (pg.134)
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