“Os finos detalhes narrativos que cobrem esse monumental Buda em pé fornecem um raro vislumbre das visões simbólicas ancestrais chinesas do universo budista. Apresentada como uma emanação mágica de dentro de uma figura de calcário, esse mapa conceitual do universo é associado com Vairochana, o Buda Cósmico (Pilushena, em chinês), e com o Avatamsaka Sutra (Huayan jing). Além de fornecer algumas das primeiras evidências de tal mapeamento alegórico, essas representações em relevo refletem a incrível sofisticação das ilustrações narrativas chinesas e o tratamento do espaço pictórico. (…) Pequenos traços de pigmento remanescentes na superfície sugerem que o denso desenho deve ter sido originalmente pintado, o que tornaria as cenas mais fáceis de perceber e entender”.
~ descrição de “The Cosmic Buddha“, reprodução de escultura em 3D digital na Freer Gallery of Art
Essa visão da estátua chinesa do Buda Vairochana abaixo é um dos feitos recentes do impressionante serviço de escaneamento e impressão 3D digital que o Instituto Smithsonian está fazendo com preciosos objetos de Arqueologia como estes da exposição “Promise of Paradise: Early Chinese Buddhist Sculpture” (realizada em agosto no Freer Gallery of Art, em Washington, EUA). Os detalhes permitem ver as “dimensões da Existência” do simbolismo budista, e são provavelmente da dinastia nórdica chinesa de Qi, por volta de 500-577 DC. Além do nível de detalhe e da possibilidade de impressão em 3D, o Coordenador de Digitalização 3D do Simthsonian, Vince Rossi, diz que o escaneamento regular (anual, por exemplo) vai permitir aos conservadores perceber como uma escultura como esta muda durante o tempo”.
Mais informações no site do Smithsonian Institute.
Mais informações sobre o Buda Vairochana, aqui (em inglês).
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