A função da irritação, do abandono, do medo, da submissão: a visão de Jason Kiddard sobre o que vivenciamos

128329230_33681833feMais uma pérola do discurso desse desconhecido francês Jackson Kiddard (Who the Heck is Jackson Kiddard?), provavelmente um pseudônimo de alguém contemporâneo, que já passou por aqui no post “O que somos, dizemos, pensamos, queremos, sentimos, fazemos”, por Jackson Kiddard (11.08.2011). Um dos princípios usados nessa frase é o início que usa uma percepção negativa de algum acontecimento (“perturba”, “abandona”, “teme”) como demonstrativo de uma distorção que levaria ao aprendizado (ou percepção) da sua face positiva — ou, para não ficar preso a um adjetivo tão relativo, à existência de uma característica intrínseca na dimensão humana (como amor, paciência, coragem, confiança). Cada uma dessas dimensões pode ser relacionada a teses de diferentes escolas de sabedoria, como os chakras no Yoga, os lataif na psicologia Sufi. Em uma outra frase, Kiddard teria dito: “As oportunidades abundam para aquele que não julga uma situação como boa ou má, mas que simplesmente se mantém aberto, confiante e persistente em ação e visão“.

Eis a frase:

?”Qualquer coisa que o perturba é para ensinar-lhe a paciência.
Qualquer um que o abandona é para ensiná-lo a levantar-se em seus próprios dois pés.
Qualquer coisa que o irrita é para ensinar-lhe perdão e compaixão.
Qualquer coisa que tenha poder sobre você é para ensiná-lo a tomar o seu poder de volta.
Qualquer coisa que você odeia é para ensinar-lhe o amor incondicional.
Qualquer coisa que você teme é para ensinar-lhe coragem para superar seu medo.
Qualquer coisa que você não possa controlar é para ensiná-lo a deixar ir e confiar no Universo.”

~ Jackson Kiddard
//////////
Compartilhado por Waheed Akbar Bhatti e Be Here Today.
Foto por Jamie Hunter Images (sob licença de uso BY-NC-ND Creative Commons)
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19 Comments

  1. says: norma7

    Nando,

    Continuo c/a mesma impressão do Post Anterior.

    Resume, condensa, pra viagem, edição de bolso, mas está tudo aí (sem perda de conteúdo).

    Desde “Jó” (Aquilo que mais temia me aconteceu)até à “Entrega”, passando pelo ‘Conheça a vida selvagem: tenha filhos’e desenvolva a paciência de um monge que existe em vc … chegando ao “Se você não está comprando, você é o produto!”.

    É leve, mas não simples. (já que cada conceito te leva para um leque de opções cada vez mais sofisticada).
    Eu gosto desse estilo ‘pop-up'(dá para trabalhar um por vez e aprofundar os níveis) e te agradeço p/postagem.
    Boa Sorte!
    Bjo Norma

    P.S.: Prefiro a versão do ‘francês’ a de ‘alguém’ nascido em 1901, apesar de … vai se saber! Nac♥

    1. says: norma7

      Julio,

      Vc está o gatilho + rápido (ñ sei se do Oeste), mas por essas bandas… rs.

      Ia te responder: Vc vai transformar tudo a uma simples equação: (x = ?) e vc já me trouxe o valor de final?

      Nac♥

      ++++++++
      Vc/o JK acima/ o nosso ADM – sempre mostrando que se pode usar 1/2 dúzia de palavras no lugar de 6 dezenas. Isso é que é ‘confiar’ no ‘ouvinte’ – Pisc*

  2. says: julio

    Norma, vc é engraçada, mas de cheia de graça mesmo!

    E afinal, não se busca a síntese?

    Se eu soubesse escreveria um livro numa frase,
    descreveria a cena inteira numa só palavra e resumiria tudo numa letra. rsrs

    Bem no clima aquariano.

  3. says: norma7

    Busca-se, busca-se… desesperadamente! Com laternas, em meio a Sol à pino…. Às vezes, as palavras são tão encantadoras. Trazem mel em seu bojo, entram pelos ouvidos e partem direto para o coração. Outras “Words, words, words, I’m so sick of words! (Eliza – B.Shaw) …

    # mas, não precisa tripudiar, moço!

    13/02? Hmmm, sei!
    Escreva-o! Eu o comprarei, nem que seja SÓ p/ ler: “Tá Feito!” (ou effected = processado!)e partir para uma RE-ENGENHARIA INVERSA, com muita disposição! (Pisc*)
    Boa sorte.
    o/\o Nac♥

  4. says: VALTER DE MORAES MARTINS

    * – TODAS AS MAZELAS DOS SERES HUMANOS, TEM COMO RAIZ MAIS FORTE O ” MEDO ” * – EM FIM: TER MEDO: É A FRAGILIDADE DE ENFRENTAR ALGUMA COISA QUE LHE É MAIOR; QUE DE ANTE-MÃO VOCÊ SENTE QUE SERÁ DERROTADO ANTES DO COMBATE; O MEDO É PARALISANTE, ( UMA FORÇA DESCOMUNAL P/ AQUELES QUE JÁ ESTÃO FRAGILIZADOS !) * – O MEDO FAZ COM QUE SUAS ENERGIAS SEJAM SUGADAS PELA PARTE MAIS FRÁGIL DO SEU SUB-CONCIÊNTE;
    * – EM FIM? APRENDE -SE DE TUDO NA ESCOLA E FACULDADE; MENOS … A TRABALHAR CONTRA O SEU MAIOR INIMIGO QUE SE CHAMA: MEDO ! * – É CHEGADA A HORA DOS SERES HUMANOS EDUCAREM O SEU SUB-CONCIÊNTE P/ CONDICIONAREM-SE QUE O MEDO, NÃO PODE CONTRA VOCÊ A PARTIR DO MOMENTO QUE VOCÊ SE CONHECE E FORTALECE O SEU SUB-CONCIÊNTE ! QUE TAL ESSA IDÉIA ?E ENVIARMOS PARA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DE NOSSO PAÍS ? O DESAFIO ESTÁ LANÇADO; É SÓ FORTALECERMOS ESSA IDÉIA ! * – NAMASTE.

    1. says: norma7

      Valter,
      Tinha separado o teu coment. na m/cx. de entrada para dar uma 2a. leitura. Hoje deletando alguns, tornei a vê-lo.
      Interessante a tua observação.
      Tantas obras/filosofias (tipo UCEM) nos falando de 2 sentimentos: Amor e Medo (que seria a ausência do primeiro). Outros, também numa visão espiritual vêem como Amor e Orgulho (arrogância de não se permitir falhar).Tipo assim: Se não me exponho, quem poderá me julgar…

      O interessante é que não faz muito tempo que li no Blog da R.Hermann (posso catar o link p/ti, caso interesse) um post sobre “O sentimento mais comum dos seres humanos”, onde ela relata uma pergunta de sua terapeuta: Se espremêssemos todos os seres humanos até extrairmos de todos nós um único problema, qual seria ele?

      “Antes da pergunta, ela contou uma situação que suponho ter sido real. Um psiquiatra num congresso só de médicos propôs isso. Pediu que a plateia imaginasse um funil. E, em seguida, os presentes pegassem todas as pessoas vivas do mundo, com todos os seus problemas, doenças mentais, inseguranças e tudo mais e passassem todo o povo por um funil bem fino. De tal modo que um único sentimento comum a todos passasse pelo bico fino do funil.

      Que sentimento seria esse?, perguntou o psiquiatra palestrante.”

      Na hora eu pensei que fosse o medo. O mundo é tão movido pelo medo. O medo de morrer, de viver, de não conseguir, de não dar certo.

      Mas não era essa a resposta. A resposta (hipotética, claro) que o psiquiatra deu foi….rejeição.

      Mas, ampliando um pouco a interpretação da palavra para comportar a tese, todo mundo tem medo de ser rejeitado. De não agradar. De não ser aprovado. De não ser querido. Amado.

      Raciocinando pelo outro lado, todo mundo quer aplauso, amor, carinho, aprovação, colo, apupos (oi?), cafuné, elogios.
      Rejeição, quem diria, é o mal da humanidade.

      O que tu achas, Valter? Poderi até se irugunar em uma memória ultra-uterina?
      Boa Sorte, Norma

      P.S.: Deixa-me comentar outra coisa contigo. Não me perguntes porque. (Já estava assim quando cheguei – risos), mas nesse mundo virtual escrever todas as palavras em maiúsculas como fizestes, significa que vc estava muito brabo. Gritando mesmo. (era o caso? – risos) Nac♥–

      Just me, that’s all I can be.
      Nac♥

  5. says: maria

    norma, tô contente de ver suas reflexões…
    essa do congresso de psiquiatras ta mto bom.
    fiquei pensando, observando…
    talvez possa lhe dizer como isso reverbera cá dentro…e então te direi.
    abs da maria

    1. says: norma7

      Maria,
      Considerando-me devidamente abraçada, te envio outro e fico no aguardo que nos conte como funciona em ti.
      Fique bem, Norma

    2. says: norma7

      Maria, Maria
      É um dom, uma certa magia
      Uma força que nos alerta
      … (M.Nascimento)

      ++++++++
      Maria, eu tenho uma ‘querida’ paulistana (inteligente de doer) da tribo das ‘Luísas’ que tem o jeito (e o gesto) de colocar seus sentimentos no papel, similar ao teu. Caso sejas a mesna: Bom te ‘ver’! Bjs Nac

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