“Nós nunca experimentamos um estado de consciência em que nós claramente decidimos ter um desejo. Se nós desejamos um sorvete de casquinha no momento, no momento anterior nós não havíamos decidido que nós o desejaríamos. Assim que notamos o desejo, podemos ou não realizá-lo. O sentido de que nós podemos escolher comer ou não comer o sorvete nos dá a ilusão da liberdade de escolha.
O fato é que nós realizamos um desejo apenas para estarmos livros do fardo do desejo. Ainda que nós adoremos a sensação excitante que vem quando nós realizamos um desejo, o que nós realmente queremos é a paz da ausência de desejo.”
~ Swami Shantanand Saraswati (Swami Shantji), em “Are You Free?”
Swami Shantji e a paz de não desejar: “Nós realizamos um desejo apenas para nos ver livros do fardo do desejo”
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Pra tanto temos o livre arbítrio????
“O fato é que nós realizamos um desejo apenas para estarmos livres do fardo do desejo.”
Gostei muito desse conceito. (como uma ‘sacada’ genial).
Hoje, vi uma Ferrari amarela (a cor original) e comentei o princípio “Bonno soku bodai” c/amigos, que a ‘namoravam’ com olhos cumpridos, enquanto aguardávamos o sinal.(Quase ocorreu ‘conversão instantânea’ – rs.)
O bom é que nem todos sonham com Ferraris, independente da sua palheta de cores. Há pessoas que tiveram e hoje optaram, sem pressão de fator externo, em não ter (o carro é só um exemplo),outros têm condições de tê-los, mas não consideram o fato importante em nenhum nível, e outros porque “N” razões, nunca nem cogitaram na posse. Alguns/muitos sofrem/se dedicam/fazem loucuras para possuirem os seus objetos de desejo. A esses, torço para que tenham imenso prazer na realização,
com: “Nyo-ze-hon-ma-ku-kyo-to” (*) – Consistência do início ao fim.
(capítulo Hoben – Sutra de Lótus.
Não os convenci (rs.)de que as ‘uvas’ não estavam verdes de maneira alguma. Simplesmente, não existia parreira ali (ali, pelo menos, não!), para pertubar a minha Paz… e assim, mesmo com tantos apelos ao nosso pequeno ego, crescemos ineteruptamente. Que Bom, porque todos somos pessoas de grande potencial!
Ah!, lembrei-me do livro “O Monge que Vendeu sua Ferrari”. Ele quiz. Depois, não mais! Permutou por algo maior, mais prazeiro e mais duradouro. Parece que fez um bom negócio! – Pisc*
Bom domingo e Boa Sorte!
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Desejos mundanos são iluminação (bonno soku bodai)
(Brasil Seikyo, edição nº 1722, 08/11/2003, página A5.)
1) Qual o significado do princípio budista “desejos mundanos são iluminação” (bonno soku bodai)?A essência deste princípio pode ser encontrada no Sutra de Lótus. Trata-se de um conceito baseado na visão de que se pode alcançar a iluminação sem eliminar os desejos mundanos. Esta visão é totalmente contrária à do Budismo Hinayana, que pregava a idéia de que a erradicação dos desejos mundanos seria o pré-requisito para se atingir a iluminação.No Budismo de Nitiren Daishonin, este princípio indica que, com base em sua prática, pode-se transformar os desejos mundanos em iluminação, sem precisar erradicá-los. Na Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo, o presidente Ikeda afirma: “Em vez de fazer com que abandonemos nossos desejos mundanos, nossa prática budista possibili-ta-nos discernir sua verdadeira natureza e utilizá-los como uma força motriz para a felicidade.”
P.S.: Eu acho (puro ‘achismo’ meu)que depois de certa curva, o caminho não apresenta mais bifurcações (escolhas), no trajeto.
O que você seguir, será o único, portanto o correto. A ver…
Bjo Nac♥
Norma,
Assim que tomei conhecimento do seu “achismo” (“Eu acho (puro ‘achismo’ meu)que depois de certa curva, o caminho não apresenta mais bifurcações (escolhas), no trajeto.
O que você seguir, será o único, portanto o correto. A ver…”), lembrei-me da seguinte citação de Confúcio:
““Quando tinha 15 anos, pus meu coração a aprender; aos 30, estava firmemente estabelecido; aos 40 não tinha mais dúvidas; aos 50 conhecia os desígnios do Céu; aos 60 estava disposto a escutá-lo; aos 70 podia seguir o que meu coração me indicava sem transgredir o que é correto”
Então fiquei pensando: independente da idade que venhamos a ter, quando nosso coração indicar apenas os desígnios do Céu, teremos chegado à este ponto sem bifurcações que você citou…
Adorei! Obrigada.
Áurea
A proposito: você viu o link que eu deixei sobre a ecovila Findhor?
Oi, Áurea:
Claro que vi!
Vi no dia do teu coment. e revi em 04/10 (Dia de São Francisco), após passar pela Pça N.Sra. da Paz e ter assistido a benção especial dada aos animais, pela Paróquia de mesmo nome. (animadíssima!)
Por uma associação (doida?) do cérebro nosso de cada dia; liguei os pontinhos entre telhados verdes (acho-os, inclusive esteticamente, adoráveis) e o Padroeiro do Dia (ecologista-mor de “carteirinha” – em pleno séc. XII, ‘conscientizado’ – em função de uma kundalini desperta (dissem ☻):
“A ligação franciscana, com os elementos da criação, vem do ineditismo de São Francisco de Assis em incluir os seres do planeta nas celebrações litúrgicas, por entender que a vida estava interconectada entre as espécies. O religioso lutava, inclusive, para que se criasse uma legislação específica a esses seres. Nas celebrações realizadas por São Francisco de Assis, ainda no século 12, o meio ambiente era figura constante, representado pelos animais e pelos vegetais, assim como pelos humanos.” (Fonte Mário Braz)
Achei tão interessantes os moldes da estrutura da ‘Findhorn Foundation’ que fui olhar o que podemos achar no Brasil:
http://samesame.com.br/544/544
O futuro mais simples
Longe das metrópoles, comunidades sustentáveis buscam alternativas para um estilo de vida saudável, pouco consumista e de mínimo impacto ambiental.
O celular não pega, é preciso dormir em barraca e quem usa o banheiro seco tem de virar um balde de serragem no vaso sanitário, em vez de puxar a descarga. Ainda assim, a cada feriado, quase 40 pessoas pagam para se isolar no mato a 4 quilômetros da praia Dura, em Ubatuba, no litoral de São Paulo, para fazer um dos cursos do Instituto de Per- macultura e Ecovilas da Mata Atlântica (Ipema). (cont/…)
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Enfim, Áurea, o assunto me interessou, me diverti com o que encontrei, só que não contei pra você…
Faço-o agora: Obrigada! Valeu!
Semaninha boa e Boa Sorte,
Norma
P.S.: Confúncio, hein? Cada ‘porta’ que abro, cada recinto em que entro, vejo ‘vestígios’ de sua passagem! É D+ Nac♥
Li os comentários da Norma e da Áurea.
Claro que os apreciei, mas o que me leva a colocar meu pensamento aqui é simplesmente o que apreendi do dizer de Saraswati e meus parcos conhecimentos budistas:
Todo o desejo passa a ser nulo, perde o encanto, logo após realizado, porque a iluminação está acima do desejo mundano.Eles são apenas forças motrizes para alcançarmos a iluminação. O iluminado não tem desejos. está acima deles.Portanto não sofre e não cria infelicidade.