“A evolução é um termo para definir apenas um organismo, que é o self. O self é o universo, o infinito, e essa é a única coisa que evolui, porque todos somos parte disso. Nada passa por um processo de evolução individual”, começa Kymatica, esse curioso documentário independente e multifacetado que segue abaixo na íntegra (1h23min) e que trata da evolução humana, da evolução da Terra e da evolução da consciência, que seriam uma coisa só. Dirigido por Ben Stewart, que já fez “Esoteric Agenda” e “UnGrip”, o documentário é apresentado em etapas, explicando sua visão sobre a Criação, os Mitos, Logos (Conhecimento), Lei e a Psique, para demonstrar como tudo seria o mesmo processo — e que não há ninguém “lá fora” sendo responsável pelo que quer que seja, nem tragédias nem descobertas nem guerras nem quaisquer outros eventos ou percepções. Kymatica refere-se ao ser humano como “uma espécie que não parece se adequar tão bem quanto às outras“, e sua missão parece ser mostrar porque isso é do jeito que é, em 80 minutos.
“Quando você começa a pensar que existe uma elite no controle, essa mão controladora atrás da cortina que está levando o planeta à destruição, quando você pensa que o fim está próximo, o Apocalipse, o Armagedon, e quando você pensa que estamos condenados como espécie… Não foram ELES, mas sim VOCÊ quem causou isso. E por um ótimo motivo… Você está evoluindo. Pare de culpar a tudo e a todos. Para de temer a tirania global e desastres naturais e preste atenção. Pois o mundo está lhe dizendo algo, está lhe dizendo exatamente o que está errado e como corrigir isso.”
~ Kymatica, trecho
O filme reserva semelhanças cosmológicas com a Hipótese de Gaia, de James Lovelock, extrapola uma visão contracultural do problema humano, como a de Terence McKenna (1946-2000), guarda semelhanças estéticas com o filme Zeitgeist (Peter Joseph, 2007), e não responsabiliza conspirações ocultas pelos nossos dramas (embora quase se perca se detendo em algumas delas). Mas chama a atenção para a unicidade da experiência e das percepções que vivemos aqui. “O motivo porque isso parece difícil de entender (que “o universo é um único organismo vivo e consciente, completamente ciente de si”) é o nosso conhecimento tipicamente limitado pela nossa linguagem. Quando ouvimos o termo ‘organismo consciente’ tendemos a antropomorfizar essa definição, dando-lhe qualidades humanas, e erroneamente ignoramos o que um organismo é, em primeiro lugar”.
No caminho, Kymatica apresenta uma miríade de teorias e informações históricas e culturais para tentar amarrar sua visão, da Ressonância Schummann ao mito de Anumah Alish, do Sufismo a Platão, da história de Lúcifer à Friedrich Nietzsche, da Lei Marítima do Almirantado a Carl Jung, da funções bioacústicas e eletromagnéticas do DNA aos xamãs, sábios e iniciados da Antiguidade, passando por e desmentindo a concepção Newtoniana de um mundo de compostos materiais flutuando no universo. Chega, finalmente, a Pete Petterson, criador de “Kimática, A Ciência do Futuro”. A sequência de referências e amarras é tão grande que é difícil, no final, dizer ou saber se estão bem referenciadas (ou mesmo corretas) e se são congruentes com a visão apresentada. A ausência de resenhas ou críticas de veículos de mídia, mesmo os independentes, dificultam essa tarefa. Mas o objetivo parece nobre, de elevar a consciência humana à percepção de que o que se passa fora é o reflexo do que somos interiormente. “Preferimos um milhão de Onzes de Setembro a um momento de percepção verdadeira do nosso auto-ódio“, diz o documentário.
Segue abaixo o filme, com legendas em português, que podem ser ativadas na barra de controle inferior do vídeo, em vermelho:
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Compartilhado por Pedro Oller.
Pena não ter tradução este vídeo….
Elisa,
Está ‘na linha’ para que eu possa assiti-lo. Enquanto isso:
http://youtu.be/aQkVN9pDftc
(Kymatica – Documentário – Legendado)
Ajudou?
Boa Sorte!
O filme se perde nas teorias conspiratórias. Algumas informações que ele passa acabam sendo trabalhadas prolixamente. Se o objetivo do filme é conscientizar pessoas, talves as informações devessem ser passadas com menos sensacionalismo.
João, de uma certa maneira, concordo com você. Um trabalho que está comprometido com a verdade não precisa de efeitos e apresenta cada pedaço de informação com tempo e referência adequada. Ainda assim, se você tiver discernimento, é capaz de aproveitar o que o filme tem de novo e de bom, que acho que também estão ali.
Namastê.
Nando,
Teu comentário acima acrescido de “Tudo está sendo feito, nunca sentimos tanto a força do agora. Estamos, enfim, vivendo o momento. Eis um grande passo para a humanidade, a descoberta do presente.” (Post da R.Hermann:UM ANO SEM STEVE JOBS 05/10) – deu um polimento ‘extra’ ao meu dia. Já agradeci a ela, agora é sua vez… Grata!
Boa Sorte, Norma
P.S.:Um ano sem Steve Jobs.
A terra completou uma longa volta, tempo suficiente para que a gente entenda que a vida continua.
Aproveito para lembrar de uma frase que eu li ontem e que achei muito profunda: saudade não é aquilo que você sente depois que passa um bom tempo desde que você viu uma pessoa pela última vez; saudade é o desejo que você sente eternamente de que aquela pessoa estivesse a seu lado em todos os momentos. (mesma Fonte – Nac.)
Alguém para ler?
Kymatica – tradução PDF
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=21&ved=0CBwQFjAAOBQ&url=http%3A%2F%2Fdestruidordedogmas.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F12%2Fkymatica.pdf&ei=YHFvUIrHA9OC0QHi0IEY&usg=AFQjCNEyZWuDKPQKOIGUPRa8bLjBbCnpAg&sig2=sMwecVXYiWJqamIR7LI60g
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Certa vez, na hora do meu almoço, levei um anel para um ourives consertar.
Na volta, ele veio caminhando comigo. Estávamos na calçada do Teatro Municipal. Ele me pediu para para ir mais devagar. Apesar da minha pressa e em função dele utilizar bengala, diminui o passo. Uns 2 m mais a frente, ele parou, se abaixou e pegou algo. Para mim: um pedrinha verde. Para ele: uma bela esmeralda (sem grandes ranhaduras) que caiu do engaste de uma peça. O por quê ele e não eu?: conhecimento (ele era ourives) e tinha a informação (na noite anterior houve uma récita). Ele VIU. Eu NÃO. Ele era o mais ‘consciente’.
Gostei de 90% do Kymatica
(Mas como sempre ocorre, as pessoas mais qualificadas a comentar não marcarão suas presenças. (Pisc*). Snif…)
Achei-o bem detalhista. (Atou várias pontas. Um bom resumão do ‘passado’ com alternativas p/o futuro).
Pede um conhecimento atualizado (basta ver o depoimento do B.Lipton – Biologia da Crença – e a menção ao Instituto Heartmath – um ‘tadinho’ que sobe e desce na minha pilha ‘a ler’ – rs.)
Também não o assisti pensando que se tratava de mais um vídeo – dos tantos – abordando Teorias da Conspiração. Não o vi assim.
Mas não é para amadores. Exige ‘conhecimento anterior’ para melhor entendimento. Dou um exemplo banal: Lei Marítima do Almirantado. Eu sei do que se trata. (Sou egressa de Navegação). Entendi o link e a correlação dentro do contexto do vídeo.
Entretanto, as cenas finais com os animais, me incomodou e recordou-me uma frase da jornalista Marina W:
“As focas e chinchilas, os coelhos e martas, ursos e lontras, arminhos e texugos cochicham aliviados: Hebe morreu.”
(a caminho ser humano!)
Apaguei-as da m/tela mental lembrando: Tudo é Maya. Só existe a Consciência.
“Jamais houve um tempo em que eu não existisse, nem você… nem há um futuro no qual deixaremos de existir”.
Meu carinho para todos e Boa Sorte!
Norma♥
P.S: Revista Galileu (http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT307107-17773,00.html)
“45% das coisas que a gente faz são mecânicas, e os hábitos permitem preservar energia para coisas complicadas.
Ele não pode ficar queimando neurônio à toa, então a gente faz um monte de coisas sem precisar incomodá-lo, tipo escovar os dentes. Mudar um hábito é difícil, porque eles não foram feitos para serem mudados. Os hábitos formam rotas neuronais bem sedimentadas, justamente para não serem alteradas.
Teoricamente, o sistema do hábito está imune à razão e a emoção, ocorre de forma independente e é resistente à mudança.
Hábitos só se formam com repetição, estão gravados nos nossos neurônios e não adianta querer eliminá-los pois eles voltam. A não ser que você grave novos hábitos por cima dos já existentes. Dá certo porque para o cérebro tanto faz ginástica ou biscoito de chocolate, ele quer dopamina.”
Fonte: Blowg
Sensacional, Norma. Sobre o 90%, sobre as amarras, contextos e tudo mais. Não sabia da frase sobre o alívio, faz sentido. A MarinaW é uma vizinha blogueira de muito tempo, de quando o Dharmalog nem era Dharmalog. :)
Não li a matéria da Galileu, mas pelo seu relato achei o número percentual extremamente conservador. Acho que esse número pode beirar o 90, talvez 99%. Mas não tenho “embasamento científico”, apenas empírico. :)
Namastê.
Antes de ver este doc. vi diversas vezes um filme chamado “Revolver” que aparentemente é um filme de gangster, mas no fundo é um filme que trata do controle do ego e que existem uma força desconhecida (no filme) que nos impede de dominar o nosso ego, se alguém por aqui conheçer este filme, acredito que assim como eu, após ter visto este doc. deve ter ficado assustado com o tema. Não quero comentar muito, porque assim como outros aqui disseram, eu também não tenho muito embasamento, mas acredito que a base para um entendimento maior seria estudar a teoria do “inconsciente coletivo” de Jung citada ao longo deste doc.
Thiago:
“Revolver” – não me interessei por achar isso mesmo. Agora, vejo (vc me diz) que é sobre enfrentar o ego e o que pode estar por trás. Tks p/dica.
++++++
Entre Medo & Amor – Amor & Medo, vamos (claudicantemente) vislumbrando/conscientizando do SER que(já)somos.
Vamos em frente com as ferramentas que cada um possui …!
“Caçador de Mim
Milton Nascimento
Composição: Luís Carlos Sá e Sérgio Magrão
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
(…)”
Boa Sorte, Norma
Agradeço o esclarecimento do Thiago sobre o filme “Revolver”, porque não havia tomado conhecimento de sua essência. Agora que sei do que se trata, procurarei vê-lo e entendê-lo.Não me considero apta a comentar o documentário Kymatica, mas creio que a teoria do “inconsciente coletivo” de Jung, é o caminho para um melhor entendimento do mesmo.
Obrigada, pelas informações positivas.
No final do vídeo fala sobre um experimento com células de lactose de John Karat, depois de muito procurar achei neste site a biografia dele http://mail.free-knowledge.org/references/authors/john_karat.html
O cara era funcionário da IBM e ajudou a definir alguns padrões ISO….