A prática essencial da meditação é permitir que a mente se expresse livremente sem medo ou julgamento. Em cada momento de atenção nós encontramos impressões do mundo exterior através de nossa percepção sensorial e também do nosso mundo interno de pensamentos, sentimentos e emoções. Quando, através do processo da meditação, somos capaz de deixar essa incrível gama de experiência ser, sem tentar rejeitar o que tememos ou atrair o que sentimentos desejo – quando relaxamos nessa experiência sem tentar manipulá-la de qualquer maneira – nós temos uma experiência completa da mente, nua e inalterada. A arte, quando é livre de tais noções de beleza e feiúra, ‘deveria’ e ‘não deveria’s, pode ser usada para expressar essa experiência completa da mente. Quando a arte evolui para essa compreensão, dá a possibilidade para aqueles que a vêem de também experimentar a natureza espontânea e não-fabriacada de suas próprias consciências.”
~ Dzigar Kongtrul Rinpoche, em “Natural Vitality”
Dzigar Kongtrul Rinpoche é mestre da tradição Nyingma do Budismo Tibetano, é escritor e pintor “abstrato”. Nascido em 1964, é reconhecidamente um mestre moderno com fortes raízes na antiga tradição Nyingma, e que costuma dizer que o caminho espiritual é praticar e é viver, é “ser flexível, corajoso e explorador na face das alegrias e paradoxos da vida”. Mais da arte e de trechos deste livro você pode ver em dharma art fragments. Mais sobre Kongtrul Rinpoche pode ser visto no site da Mangala Shri Bhuti.
Sempre gostei deste paralelo: Arte e meditação!
A arte liberta a mente, assim como a meditação.Quanto mais livre é uma obra de arte, mais ela se aproxima do processo meditativo, que se expressa pelo esvaziamento da mente,de padrões impostos.
Interessante.Bem solta (livre) Obrigada.
Boa Findi, Norma