As imensas e ainda ignoradas diferenças entre as muitas formas de espiritualidade e religião, por Ken Wilber [VÍDEO]

Religião e espiritualidade não são a mesma coisa, nem as religiões são iguais entre si, nem as práticas espirituais são as mesmas, e o filósofo americano Ken Wilber faz um necessário trabalho de utilidade pública e esclarecimento básico ao distingui-las, e alguns dos principais tipos de cada uma, e também ao chamar a atenção para o desastre que é considerarmos tudo a mesma coisa. Criticando a mídia e a imprensa por não saber falar do assunto, o que confunde e espalha ignorância, Wilber diz que “aqueles que olham para a espiritualidade ou religião por mais de uma hora percebem que há tipos muito diferentes de espiritualidade e religião”. Nesse vídeo de 12min, legendado em espanhol e intitulado “La espiritualidad del futuro“, Wilber propõe explicações sobre essas diferenças e um diálogo para que a sociedade moderna possa entender que não são a mesma coisa, e que possa avançar a partir daí com esclarecimento e inteligência.

“De um lado, temos a religião como o maior causador de sofrimento humano, e, por outro, como o único caminho que conhecemos para deixar o sofrimento humano”, diz Wilber. “E como podemos dizer que precisamos de mais espiritualidadeem nossas vidas, quando mais espiritualidade nos traz mais sofrimento e dor”?

O vídeo na íntegra está abaixo:

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4 Comments

  1. says: norma7

    Gente,
    O ‘melhor’ caminho é o que melhor funciona para mim, tornando-se a minha verdade (a ser cuidada/trabalhada) e trazendo ferramentas para o meu desenvolvimento, como Ser.
    Achei o vídeo importantíssimo. E ‘O’ importei ( = trouxe de fora para dentro de mim) por isso, Nando, agradeço.

    Hoje (21/09/12 – 12:40 hrs.) ‘entendo’/vejo cada estágio (por mais primário ou rudimentar) como parte essencial do Todo, como: contendo (os futuros) e contido (parte integrante dos estágios/vivências anteriores).

    Vou compartilhar (e só porque investi muito tempo/leitura, meditação à respeito e $$$ (até USD$) em cursos para (finalmente, Aff!) aprender que a minha (só falo p/mim) inibição/timidez em expor o meu pensamento era puro ‘orgulho’ – vaidade de quem quer ficar sempre ‘bem na fita’/adequada ao ‘meio’. Medo (= arrogância)de tropeçar no meio do salão … Eu não me bancava,não ficava do meu lado, não assumia o meu estágio… rs.”The best way to get approval is not to need it.”

    Bom, a experiência/história, que me levou a buscar até o simbolismo das Cruzes, que me deixou surpresa com o fato de eu ter entendido TUDO (num nível espiritual/celular?)e com um elefante atrás da orelha, no racional – é a seguinte:

    Fui convidada a participar de uma comemoração de Páscoa/Pessach, num Centro Espírita (Umbanda), frequentado por uma amiga: Teve cerimônia com pão ázimo, vinho tinto ( não sei dizer se era Manischewitz – rs) e leitura em iídiche, do trecho comemorativo a ‘passagem’ do Antigo Testamento, por membro da Casa (judia praticante – oi?)usando o talit (o xale – que pensava só ser usado p/homens) e com a cabeça coberta por um lenço. Foi bom, lindo e me senti em comunhão com todos os presentes e honrando o Sagrado!
    A Casa é um local de cura espiritual/física-mental, dedicada ao Raio Dourado (São Francisco de Assis), o responsável é a entidade Caboclo Mata Virgem e composta membros (conheci 4 membros judeus – não diria ortodoxos – (rs) porém, praticantes e que exerciam suas mediunidades lá,)que tinham em suas atividades para com o Centro, a obrigatoriedade de assistir aulas de CABALA (dada por Professora de Cabala),Astrologia Cármica, Reike, etc. e eram vegetarianos.
    Ao me despedir perguntei porque Cabala, à Babá (mulher) da Casa. Resposta:

    “Porque quem não conhece Cabala não pode conhecer Umbanda!”.

    Há leitores do Dharmalog (3, com certeza – Pisc*)vão se recordar…

    Enfim: Tento (sempre que posso) não julgar e ver o que há a APRENDER. E sempre há…muito para eu assimilar!

    Boa Sorte, Norma

  2. Concordo que religião e religiosidade são dois conceitos totalmente diversos.Creio que a religiosidade é inata no Universo como um todo, e a religião é a forma pela qual esse Universo se expressa.Entre os humanos, as religiões, são “os caminhos” que cada qual melhor se adapta na busca da divindade.Penso que todos nós (dependendo de nosso estágio evolutivo)chegaremos à fonte(Deus) de qualquer forma . Uns mais rápidos do que outros , por caminhos diferentes, mas inexoravelmente somos atraídos por essa energia que existe em tudo e em todos.O “Universalismo Crístico” é a religião do futuro .

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