“As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas”: o poema das borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar… nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você.
~ autor desconhecido (atribuído a Mário Quintana*)

(*) O post informou inicialmente que o autor deste poema era Mário Quintana, mas não há confirmação oficial, e algumas fontes afirmam não ser do poeta gaúcho.

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Foto por Tiffa Day (licença de uso BY, Creative Commons)

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12 Comments

  1. says: norma

    Quitana é covardia e deveria ser proibido pela Federação, como golpe baixo…
    Ele é maravilhoso, como são maravilhosas as pessoas que se (re) conhecem.
    Hoje mesmo, li uma declaração do ator Eduardo Moscovis para o iG, sobre o seu relacionamento de 9 anos:

    “A gente continua se escolhendo”.
    _________________________________

    Se você realmente tem interesse no outro, qualquer que seja a sua relação, de trabalho, de amizade do que for, é você tentar estar atento. No meio dessa maluquice que a gente vive, no meio de tanta informação, é você tentar se manter consistente na atenção.

    “Desculpa, não posso te dar atenção agora, mas eu estou atento em você”.
    _________________________________

    Uma mensagem, um obrigado, um e-mail que é passado às 3h, ou um recado que se deixa, uma mensagem no telefone. A gente tem tanto recurso agora, né?

    Bom FDS, Norma

    1. says: norma

      Oi, Áurea. que bom te ler!
      A verdade é sempre da maior lisura e nesse caso, uma questão de justiça, dar a quem de direito, os méritos.
      (sendo ‘sócia-atleta’ do e-farsas e 4cantos – já salvei o link. Grata)

      Quanto à covardia que me referi no m/coment acima, é a seguinte:

      “EU MORO EM MIM MESMO”

      ” Mário Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, no centro histórico de Porto Alegre, de onde foi despejado quando o jornal Correio do Povo encerrou temporariamente suas atividades, por problemas financeiros[2] e Quintana, sem salário, deixou de pagar o aluguel do quarto.[3] Na ocasião, o comentarista esportivo e ex-jogador da seleção Paulo Roberto Falcão cedeu a ele um dos quartos do Hotel Royal, de sua propriedade. A uma amiga que achou pequeno o quarto, Quintana disse: “Eu moro em mim mesmo.
      ——————–
      Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas” (Wiki)

      Semaninha boa, Norma

    2. Querida Áurea, muito obrigado. Vou procurar uma informação confiável sobre essa autoria. O texto do link que você me passou não sabe dizer quem é o autor, e, pelo que vi, deve haver mais de uma centena de sites com a autoria do Quintana.

      Havia recebido esse trecho e conferido em algumas fontes (como o PENSADOR, do Uol), mas há que se rever algumas destas, antes aparentemente fidedignas.

      PS: Mesmo se não for, como diz Clície, a mensagem é bonita e o poema vai ficar – apenas farei a errata e buscarei o autor original.

      Agradeço muito ter escrito com esse alerta.

      Namastê.

  2. Bem…Se o texto é ou não é de Quintana não me cabe dizer.Não sou “expert”. Todavia, em relação ao sentido do texto, penso que o autor quer nos dizer que amar não é necessitar do outro. Quando nos amamos, deixamos nosso coração aberto para que o verdadeiro amor entre.Que o amor gera liberdade… ele não aprisiona.

  3. says: Tiago Aquines

    Olá, perguntei para a filha de criação – e cuidadora – do Quintana, a minha amiga Sandra Ritzel e ela disse que esse texto não é do Quintana.

  4. Temos que nos bastar é perfeito… pena que não acontece na prática, essa necessidade do ser humano de se fazer depender ou vice versa, conta com mais força. É um Exercício de desapego, parece que fomos educados desta forma, sem explicação. Neste caso não fará diferença realmente se Quintana foi o não o autor, a mensagem foi dada e com sabedoria, eu acredito que quando isto for entendido, as pessoas vão se relacionar com mais respeito. Lindo poema.

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