A “fraude gigantesca” que é o ego e como distorce a espiritualidade e até a meditação, por Chögyam Trungpa

chogyamtMuito pior do que os obstáculos e as difíceis circunstâncias externas que enfrentamos na busca da verdade espiritual é o inimigo que se carrega “em casa”, o senso de ego. O grande lama budista tibetano Chögyam Trungpa Rinpoche (1939-1987), que viveu nos Estados Unidos nos Anos 70 e foi um dos mestres recentes que compreendeu bem os problemas do mundo ocidental, entende disso, e escreveu, no belo livro “Além do Materialismo Espiritual” (Cultrix), um dos mais esclarecedores textos sobre os problemas que nosso ego cria no caminho para a Verdade. “O ego é capaz de converter tudo para seu uso próprio, inclusive a espiritualidade“, diz ele, citando que mesmo a meditação pode ser usada em favor do ego e contra o autêntico crescimento. “Drogas, ioga, orações, meditação, transes, várias psicoterapias — tudo pode ser usado com essa finalidade”, diz ele.

Trazendo metáforas ricas como a dos “Três Senhores do Materialismo” e desmistificando idéias errôneas a respeito da meditação, Chögyam Trungpa ataca os tantas ramificações desvirtuadas que tomamos e é um dos grandes aliados que temos para não nos iludirmos com nossas idéias e comportamentos, e assim nos ajuda a manter a sanidade e a sinceridade no caminho.

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Além do Materialismo Espiritual” [TRECHO] Por Chögyam Trungpa Rinpoche

De acordo com a tradição budista, o caminho espiritual é o processo de atravessar e superar a nossa confusão, de descobrir o estado desperto da mente. Quando este estado se encontra entulhado pelo ego e pela paranóia que o acompanha, assume o caráter de um instinto subliminar. Dessa forma, não se trata de construir o estado desperto da mente, mas sim de queimar as confusões que o obstruem. No processo de consumir as confusões, descobrimos a iluminação. Se o processo fosse outro, o estado desperto da mente seria um produto dependente de causa e efeito e, assim, passível de.dissolução. Tudo o que é criado, mais cedo ou mais tarde, tem de morrer. Se a iluminação fosse criada dessa maneira, haveria sempre a possibilidade de o ego reafirmar-se, provocando um retomo ao estado de confusão. A iluminação é permanente porque não a produzimos; apenas a descobrimos. Na tradição budista, a analogia do Sol que surge por trás das nuvens é freqüentemente empregada para explicar o descobrimento da iluminação. Na prática da meditação, removemos a confusão do ego a fim de vislumbrar o estado desperto. A ausência da ignorância, da sensação de opressão, da paranóia, descerra uma visão fantástica da vida. Descobrimos um modo diferente de ser.

O cerne da confusão é o fato de o homem ter um senso de ego que lhe parece contínuo e sólido. Quando ocorre um pensamento, uma emoção, ou um evento, há o sentido de que alguém tem consciência do que está acontecendo. Você sente que você está lendo estas palavras. Esse senso do eu, na realidade, é um evento transitório, descontínuo, que em nossa confusão parece perfeitamente estável e contínuo. Como tomamos por real a nossa visão confusa, lutamos para manter e incrementar esse eu sólido. Tentamos alimentá-lo com prazeres e escudá-lo contra a dor. A experiência ameaça continuamente revelar-nos nossa transitoriedade, de modo que lutamos continuamente para encobrir qualquer possibilidade de descoberta da nossa verdadeira condição. “Mas”, poderíamos perguntar, “se a nossa verdadeira condição é um estado desperto, por que nos ocupamos tanto em evitar que tomemos consciência disso?” Porque estamos tão imersos em nossa confusa visão do mundo que consideramos real o único mundo possível. Essa luta por manter o senso de um eu sólido e contínuo é obra do ego.

O ego, contudo, consegue apenas sucesso parcial em sua tentativa de defender-nos do sofrimento. É a insatisfação que vem junto com a luta do ego que nos inspira a examinar o que estamos fazendo. E, uma vez que sempre existem hiatos na consciência que temos de nós mesmos, torna-se possível algum discernimento.

Uma interessante metáfora empregada no Budismo tibetano para descrever o funcionamento do ego é a dos ‘Três Senhores do Materialismo”: o “Senhor da Forma”, o “Senhor da Fala”, e o “Senhor da Mente”. Na discussão que se segue sobre os Três Senhores, as palavras “materialismo” e “neurótico” dizem respeito à ação do ego.

O Senhor da Forma refere-se à perseguição neurótica do conforto físico, da segurança e do prazer. Nossa sociedade altamente organizada e tecnológica reflete nossa preocupação em manipular o ambiente físico de modo a nos salvaguardar das irritações provenientes dos aspectos crus, rudes e imprevisíveis da vida. Elevadores acionados por botões de comando, carne empacotada, ar condicionado, privadas com descarga de água, velórios particulares, planos de aposentadoria, produção em massa, satélites meteorológicos, máquinas de terraplenagem, luzes fluorescentes, empregos das nove às cinco, televisão — tudo são tentativas de criar um mundo controlável, seguro, previsível e prazeroso.

O Senhor da Forma não significa as situações de vida em si que criamos para serem fisicamente ricas e seguras. Refere-se, antes, à preocupação neurótica que nos impele a criá-las, a tentar controlar a Natureza. O ego ambiciona assegurar-se e entreter-se, buscando evitar toda e qualquer irritação. Desse modo, agarramo-nos aos nossos prazeres e propriedades, tememos mudanças ou forçamos mudanças, tentamos criar um ninho ou um playground.

O Senhor da Fala tem a ver com o emprego do intelecto no relacionamento com o mundo. Adotamos grupos de categorias que servem como alavancas, como meios para manipular fenômenos. Os produtos mais plenamente desenvolvidos dessa tendência sâo as ideologias, os sistemas de idéias que racionalizam, justificam e santificam nossas vidas. Nacionalismo, comunismo, existencialismo, Cristianismo, Budismo — todos nos proporcionam identidades, regras de ação e interpretações de como e por que as coisas acontecem como acontecem. Aqui, novamente, o emprego do intelecto não é em si mesmo o Senhor da Fala. O Senhor da Fala indica a inclinação do ego a interpretar o que quer que seja ameaçador ou irritante de modo a neutralizar a ameaça ou transformá-la em algo “positivo” do ponto de vista do ego.

O Senhor da Fala refere-se ao uso de conceitos como filtros que nos resguardam de uma percepção direta do que é. Os conceitos são levados demasiado a sério; são utilizados como instrumentos para solidificar o nosso mundo e a nós mesmos. Se existe um mundo com coisas a que se possa dar nomes, então o “eu”, como uma das coisas nomeáveis, também existe. Nosso desejo é não deixar espaço algum para dúvidas ameaçadoras, para a incerteza ou a confusão.

O Senhor da Mente refere-se ao esforço da consciência em conservar a percepção de si mesma. O Senhor da Mente impera quando usamos disciplinas espirituais e psicológicas como meios de conservar a consciência que temos de nós mesmos, de nos agarrar ao senso de eu. Drogas, ioga, orações, meditação, transes, várias psicoterapias — tudo pode ser usado com essa finalidade. O ego é capaz de converter tudo para seu uso próprio, inclusive a espiritualidade. Se prendemos, por exemplo, uma técnica de meditação dentro de uma prática espiritual particularmente benéfica, o ego se põe, primeiro, a tratá-la co mo um objeto de fascinação e, depois, a examiná-la. Por fim, visto que o ego é sólido apenas na aparência e não pode, de fato, absorver coisa alguma; só é capaz de arremedar. Em tais circunstâncias, ele procura examinar e imitar a prática da meditação e o modo de vida meditativo. Depois de aprendermos todos os truques e todas as respostas do jogo espiritual, tentamos imitar automaticamente a espiritualidade, já que o envolvimento verdadeiro exigiria uma completa eliminação do ego, e a última coisa que desejamos fazer é renunciar completamente a ele. Entretanto, não podemos experimentar aquilo que estamos tentando imitar; podemos apenas encontrar alguma área dentro dos limites do ego que pareça ser a mesma coisa. O ego traduz tudo em termos do seu próprio estado de saúde, de suas qualidades intrínsecas. Experimenta um sentido de grande realização e excitação quando consegue criar um modelo desse tipo. Finalmente criou um feito tangível, uma confirmação de sua própria individualidade.

Se formos bem-sucedidos em manter a consciência que temos de nós mesmos através de técnicas espirituais, o desenvolvimento espiritual autêntico será altamente improvável. Nossos hábitos mentais se tomam tão fortes que fica difícil penetrá-los. Podemos até chegar ao desenvolvimento totalmente demoníaco da completa “Egoidade”. Embora o Senhor da Mente detenha o maior poder para subverter a espiritualidade, os outros dois Senhores podem também reger a prática espiritual. O retiro no seio da Natureza, o isolamento, a gente simples, sossegada, digna — tudo pode ser meio para nos proteger da irritação, tudo pode ser expressão do Senhor da Forma. Ou talvez a religião nos forneça uma racionalização para criarmos um ninho seguro, um lar singelo mas confortável, para conseguirmos um companheiro afável e um emprego estável e fácil.

O Senhor da Fala também se envolve com a prática espiritual. Ao seguir um caminho espiritual, podemos substituir nossas crenças anteriores por uma nova ideologia religiosa, continuando, porém, a usá-la da antiga maneira neurótica. Por mais sublimes que sejam nossas idéias, se as tomamos com excessiva seriedade e as utilizamos para manter nosso ego, ainda assim estaremos sendo governados pelo Senhor da Fala.

Se examinarmos nossos atos, quase todos concordaremos, provavelmente, em que somos governados por um ou mais dos Três Senhores. “Mas”, poderíamos perguntar, “e daí? Isto é simplesmente uma descrição da condição humana. Sim, sabemos que a tecnologia não consegue pôr-nos a salvo de guerras, crimes, doenças, insegurança econômica, trabalho laborioso, velhice e morte; tampouco nossas ideologias nos resguardam da dúvida, incerteza, confusão e desorientação; nem podem as nossas terapias proteger-nos da dissolução dos altos estados de consciência que viermos temporariamente a alcançar ou da desilusão e angústia daí decorrentes. Mas que outra coisa podemos fazer? Os Três Senhores parecem poderosos demais para serem derrubados e não sabemos com que poderíamos substituí-los.”Perturbado por essas indagações, o Buda examinou o processo pelo qual os Três Senhores governam. Investigou por que nossas mentes os seguem e se não havia um outro caminho. Descobriu que os Três Senhores nos seduzem criando um mito fundamental: o de que somos seres concretos. Todavia, o mito, em última análise, é falso, uma imensa burla, uma fraude gigantesca, a raiz do nosso sofrimento. Para fazer essa descoberta, ele precisou romper as defesas muito complexas erguidas pelos Três Senhores, com o fim de impedir que seus súditos descobrissem o engano fundamental que é a origem do poder deles. Não poderemos, de maneira alguma, livrar-nos do domínio dos Três Senhores a menos que nós, também, cortemos e atravessemos, camada por camada, as suas complexas defesas.

As defesas dos Senhores são criadas com material das nossas mentes, que eles utilizam para preservar o mito básico da solidez. A fim de enxergar por nós mesmos como este processo funciona, precisamos examinar nossa própria experiência. “Mas como,” podemos perguntar, “haveremos de conduzir este exame? Que método ou instrumento vamos usar?” O método descoberto pelo Buda foi a meditação. Ele verificou que lutar para encontrar respostas não surtia efeito. Só quando havia brechas na sua luta é que lhe acudiam discernimentos. Começou a dar-se conta de que existia dentro de si uma qualidade sadia e desperta que só se manifestava na ausência de luta. Por isso, a prática da meditação implica “deixar ser”.

Tem havido uma série de idéias errôneas acerca da meditação. Algumas pessoas a consideram um estado mental semelhante a um transe. Outras pensam nela em termos de treinamento, no sentido de ginástica mental. A meditação, contudo, não é nenhuma dessas coisas, embora lide com estados mentais neuróticos. Não é difícil nem impossível lidar com tais estados. Eles têm energia, pressa e um certo padrão. A prática da meditação implica deixar ser — uma tentativa de acompanhar o padrão, uma tentativa de acompanhar a energia e a velocidade. Dessa forma, aprendemos como lidar com esses fatores, como relacionar-nos com eles, não no sentido de fazê-los amadurecer como gostaríamos, mas no sentido de conhecê-los como são e de trabalhar com o seu padrão.”

(…)

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19 Comments

  1. “De acordo com a tradição budista, o caminho espiritual é o processo de atravessar e superar a nossa confusão, de descobrir o estado desperto da mente. Quando este estado se encontra entulhado pelo ego e pela paranóia que o acompanha, assume o caráter de um instinto subliminar”.
    Penso que esse é o grande perigo. O de confundirmos nosso ego camuflado em espiritualidade, com o verdadeiro estado de consciência iluminada.Com a consciência desperta.

  2. says: Maria Alice

    Tenho praticado a meditação no sentido de estimular o relaxamento da minha mente, deixar descansar e assim entender e agir comigo mesma e com o entorno de uma forma amorosa e respeitosa.
    É o que por agora tenho conseguido.O caminho é longo mas podemos percorre-lo, cada um a seu tempo.
    O texto de hoje é muito interessante e precisarei de repetir a leitura.
    Obrigada a toda equipe deste do Darmalog.

  3. says: Rev. Delphinus Lightbubble

    http://www.meditationexpert.com/measuringmeditation.html
    Eu me perdi feio no início de meu cultivo. (o nando viu parte da doideira que se abrir pro inconsciente fez comigo na época! :D :D :D :D :D) O ego (ou demiurgo, como gosto de chama-lo) é um sistema elástico infinito. Só quando cheguei ao ‘vazio’, o sem-forma (wuji, no daoismo), que o inferninho conceitual perdeu sentido, e o silencio veio e vi que este que escreve agora é só uma expressão daquele que vibra sempre -e não sou eu! (ao atingir o wuji, é um estado medonho pro ego, ou pequeno eu, pois a mente e o corpo se dissolvem e só o ‘espírito’ existe, e no retorno praqui a pineal enquando instrumento/ponte entre a existencia imaterial (wuji) e material (taiji) começa a realmente acordar, não é papo como os ateístas materialistas insistem em dizer, mas ainda assim não é nada, é só o começo da jornada. ;) O ego é a casca -elática- que separa o individuo de perceber o sétimo (q santos alcançam) e oitavo (onde os budas vibram) nível d consciencia)

    Esse livro do bill brody (meditador ‘profissa’) escrito junto com o mestre zen chines e tb taoísta, nanhuachin pode ser util pra quem quer ir além de si mesmo.

    1. Tem algum trecho desse livro pra gente ver, Guto? Procurei no link mas não tem. Fiquei interessado. Uma pergunta: o que eles querem vendendo “spiritual marketing” junto desse livro? Lá no rodapé eles te dão esse “bônus”… Estranho, vai acabar prejudicando a imagem.

      Sobre essa fraude do post, acho quase impossível você não cair nela de uma forma ou de outra. A esperança e o cuidado é de não cair feio, nem de perder a esperança, ficar preso, algo assim. Um caminho “puro” praticamente não existe.

      Apareça mais, amigo! :)

      ABS.

  4. says: Edvaldo Gonçalves

    Este “deixar ser” carece de investigação, não sei se como técnica, poi se envolve técnica tbm envolve tempo, e a dimensão da verdade é atemporal. Mas vejamos o seguinte:o pensar é movimento, movimento no tempo. Quando dissemos deixar ser, não envolve tempo pois é “o que é” nada a ser acrescentado. Penso que tais interpretações só me confundem e criam mais conceitos que no final devemos abandonar, três senhores e coisas assim acabam por solidificar a ideia da dualidade, sendo que tudo é mente, criando observadores e coisas observadas não estaríamos continuando a frenética percepção dual?? Longe de querer questionar Trungpa Rinpoché sobre suas resoluções e métodos, mas começo a pensar que de métodos já estamos saturados, e eles não tem ajudado muito na tarefa de transformar a realidade deste mundo.

    1. says: Rev. Delphinus Lightbubble

      Talvez tudo seja mente sim, mas não tenho certeza, pois quem me diz que tudo é mente é minha própria mente, não é? ou a mente de outra pessoa que me diz isso, E a mente não é um processo local? sua mente, minha mente. Só posso ter certeza experimental de uma mente, a que cria o “eu sou”. E é assim que o que julgo ser sua mente, julgo via a única mente que tenho para julgar, a minha. Logo, a mente que conceitua, que pensa, é local. Até a idéia de que tudo é mente é uma projeção de um conceito que experimento localmente para além dele memso, do mesmo jeito que o mickey é antropomorfizar um animal, não seria isso, o mickey, o mesmo que dizer que o mistério (tudo) é mente; e fazer isso usando minha mente, que é local é finita, e projeta-la não seria ato de tentar limitar o infinito? :) maldição de minha mente! por isso que sinto que o demiurgo é elástico. :D

  5. says: Rev. Delphinus Lightbubble

    Nando, entendo sim sua preocupação. Fui ver quem é o Joe Vitale e o representante de VALIS do P.K.Dick na Terra (o google! :D :D) me disse que é o tiozinho do dvd de magia negra (egóica) para dummies, “O Segredo”.

    Vendo pelo túnel de realidade que voce apresenta, realmente é um ato estúpido do Bill Brody aproximar o mestre nan huachin do vitale. Mas como bom erisiano tudo pra mim tem 5 lados, então isso é verdadeiro, mas tb pode ser falso, meio verdadeiro, meio falso, e meio falso-verdadeiro tb. :) Talvez essa associação com um livro que ensina tecnicas do que chamo de magia egóica seja uma forma de buscar a atenção de um publico mais fodido, os dos meditadores nova era, que se metem nas maiores enrascadas com práticas ‘modernas’ que só acabam por alimentar o ego… ou não, pode ser burrada do brody sim tb! :D

    aqui tem um pedaço do livro: http://www.meditationexpert.com/Stages2.pdf

    achei no forum dos masturbadores (literalmente) do tao, o taobum.

    as pessoas não gostam muito do mestre nan pois ele diz que atingir a real iluminação é algo dificil pacas, além de requerer renúnicas internas (que refletem em nosso comportamento tb) impensáveis para o modo de vida ocidental ‘normal’.

    Mas as info ajudam muito como um mapa conceitual do processo, que é mensuravel, apesar de muitos dizerem que não é.

    Um erro que há no ocidente, pelo túnel de realidade explicado pelo mestre nan, é achar que o caminho rumo a iluminação irá refletir apenas na mente, o que nos faz achar que tudo é um processo mental, como se fosse a mente que se ilumina.

    Primeiro tem que se unir o corpo com a mente, no taoísmo é chamado de hsing, ou hsing-hsing o processo, que é o casamento do céu com a terra, que é uma sincronização magnifica nos ciclos entre cérebro e coração. há pesquisas que indicam que essa visão é cientificamente possível, como a da turma do hearth-math, ” The heart sends neurological information to the brain and the rest of the body.
    Through the pulse, the heart sends energy in the form of a blood pressure wave. Researchers have seen that changes in the electrical activity of brain cells occur in relation to the changes in the blood pressure wave.
    The heart communicates on a biochemical level, releasing atrial peptide, a hormone that inhibits the release of other stress hormones.
    The heart communicates electromagnetically. An EKG measured in the doctor’s office is actually an electrical signal produced by the heart. This signal can be picked up anywhere on the body, and permeates the space around us.”

    O mestre que sigo, o Chuniy Lin, deixa claro a importancia de focar no coração durante vários exercícios e principalmente quando é para emitir chi para eliminar doenças (desbloquear meridianos -cura dando alivio -ou fortalecer meridianos -cura dando dores-).

    Enfim, não há iluminação sem transformação do corpo, não só da mente, pois, usando sintese via esquema taoísta, o espírito não se manifesta se não houver casamento do céu (mente) com a terra (corpo).

    E este livro me foi um guia importante há um tempo.

    Mesmo assim, nos artigos escritos pelo bill brody no site do meditationexpert há dicas vindas do mestre nan que são importantíssimas prum meditador “profissional”, como essa sobre anapana e como anapana não é ensinada corretamente no ocidente:/meditation-techniques/m_how_to_practice_anapana.html

    sorte que no estilo que pratico há tanto anapana quanto anamapana! :)

    por sinal o anamapana gosto d praticar toda hora o dia todo, inspirar (vida), segurar o ar um tico e sentir o coração pulsar no peito (imortalidade), e expirar (morte). dá um grau e felicidade. :)

    Segundo o mestre nan é quando no estágio de não respirar entre o inspirar e expirar que o ego se torna frágil e se exibe. Com o tempo, praticando o inspirar-segurar e ouvir o coração-expirar a mente naturalmente se rende ao coração.

    abraço chingling cósmico, véio.
    fui-me-nos! :)

  6. says: Allan Costa

    Muito grato por este texto, merece ser repassado à comunidade!

    Desmistifica o ego, sem rodeios, de forma em que já depois da leitura ele fique ligeiramente baqueado.

  7. says: Anônimo Brasília

    História real de Iluminação espiritual e kundalini.

    Contarei em resumo rápido o que passei até chegar a experiência direta da iluminação, em 1991 (tinha 19 anos) sofri um acidente de carro, no qual bati a cabeça, mas especificamente a testa no volante, foram quase 6 anos de dor de cabeça sobre humana até dormindo, na verdade só dormia 1 hora por noite nos 4 primeiros anos, o fato é que isso me levou a uma concentração mental além do humano para suportar a dor,,,,,,, também entrei numa fase de reflexão profunda sobre o apego a matéria, visto que o carro era da minha mãe e ela sofria por eu ter batido seu carro, eu apenas pensava que era só matéria e mais nada, fiz todos os exames médicos da época, vários especialistas, tumografia computadorizada e não se descobria nada anormal, também comecei a sentir uma espécie de pressão descomunal nas genitálias e um enregecimento dos músculos da costa uns 15 cm abaixo da nuca e comecei a sentir como se o meu corpo estivesse entrando numa pressão violenta por dentro, às vezes sentia a pressão tão forte nas genitálias que me masturbava para aliviar a pressão e também comecei a sentir como se estivesse chumbado no planeta, comecei a sentir também como se eu estivesse desconectado do mundo, universo, uma sensação horripilante, parecia que era uma pedra andante, não sentia nada por ninguém, parecia que meu coração tinha secado completamente, não sentia amor por nada nem ninguém, comecei a ter pensamentos macabros, mas era como se uma parte de mim estivesse lá observando tudo o que ocorria no meu interior, na minha mente, parecia que estava lutando na minha própria mente com um exército de milhões, a cada dia sentia eu esclarecendo minha própria mente o tempo todo, comecei a estudar livros espiritualistas, espíritas, yoga, ramatis, e aplicar os ensinamentos de Jesus, ramatis e tudo que sentia que era bom pra mim, comecei a frequentar um centro kardecista e a participar das obras de caridade, nesse mesmo período conheci uma garota que fez meu coração se mover, mas ao mesmo tempo sentia que um dia ela iria me deixar, comecei a sentir amor por ela, coisa que me espantou porque até o momento não sentia nada nem por ninguém e por nada, me sentia um robô andante, e depois de 1 ano de namoro ela me deixou, ela já tinha 16 anos e eu 24, o fato é que não transavamos e eu a tratava como uma deusa, até o jeito de tocá-la,. falar com ela, mas não trasavamos, com o tempo eu e ela começamos a trocar carícias mas acentuadas, mais ardentes com tesão no popular, mas eu sentia que do meu peito saia amor cada vez maior por ela e também sentia o amor saindo do seu peito, era como se eu absolvesse seu magnetismo, sua energia, ao mesmo tempo eu fazia trabalho de caridade no centro como distribuir sopa para os necessitados,eu aplicava o evangelho em mim mesmo, me tornei vegetariano e comecei a vigiar até minhas palavras, e meu pensamento continuava no dialogo interior, era como se eu estivesse esclarecendo outro ser dentro de mim mesmo, que a cada vez ficava mais manso, dócil, eu tentava me livrar da dor que me consumia a cabeça, num estado de desespero silencioso, depois de 1 ano de namoro decidirmos transar, mas eu estava muito sensível, e estava muito nervoso, não conseguia transar com ela, simplesmente falhei, não tive ereção ( pois estava sentindo como se meu corpo estava sendo transformado por dentro,sentia energias se movendo dentro do meu corpo e como se eu estivesse passando por uma espécie de rejuvenecimento e evolução biológica, sentia os órgãos internos sendo refeitos), fizemos outras tentativas, mas mesmo com ereção ficava muito nervoso e tinha ejaculação precoce, estava captando energias até dos ambientes ela acabou por me deixar, e depois de 3 dias andando e agindo como se fosse um zumbi eu ouvi no meu ouvido na minha cama antes de deitar uma voz dizendo para PERDOÁ-LA, no mesmo instante fiz uma oração com todo o coração por ela e por toda a humanidade, grossas lágrimas escorreram pela minha face e meu coração explodiu como se fosse uma bomba atômica,senti uma grande quantidade de energia se deslocando do chacra genésico para o coração, também senti como camadas fosses rompendo dentro do meu coração e senti uma presença dentro do peito alvo vivo dentro de mim, no mesmo instante senti que dois seres apareceram no meu quarto com uma sensação de amor infinito por mim, um deles tocou minha testa e sentir uma energia me inundando e adormeci imediatamente depois de anos sem praticamente dormir, foi minha primeira noite de sono cerca de 8 horas depois de anos, me vir voando para um lugar diáfamo e lá conversei com uma entidade feminina que senti que era iluminada e me disse que ela iria voltar, quando acordei no outro dia algo dentro de mim havia mudado, sentia amor pelas pessoas e estabeleci um prazo de 10 dias para ela voltar, o que aconteceu de fato, mas o namoro já não era o mesmo, sentia que em breve ela iria me deixar definitivamente, um dia a beijando tive algo estarrecedor, senti que ela havia me destruído numa vida passada e sentir um profundo ódio por ela, mas passou em questão de segundos e tive a intuição que deveria amá-la profundamente e foi o que fiz, meu amor por ela só crescia, mas ao mesmo tempo que crescia pelas pessoas, pessoas que eu nem conhecia, animais e até as pedras, minhas orações noturnas comecei a sentir lágrimas descendo e um amor cada vez maior pelas pessoas, animais,sentia a energia saindo do meu peito, outra coisa que começou a acontecer foi que comecei a me concentrar na testa, cada vez mais quando orava, porque tinha lido em algum livro espiritualista que a luz aniquilava os bácilos psíquicos da mente e que os mesmos era provenientes de vidas passadas mal vividas e que era necessário incenerá-las através da luz, comecei a orar me concentrando na testa e sentia uma energia fortíssima na testa num ponto entre as sombrancelhas como se fosse uma brasa enterrada na minha testa,o engraçado é que a dor não diminuía, fazia era aumentar,mas eu ficava cada vez mais forte interiormente, comecei a me sentir uma fortaleza ambulante, já não reclamava interiormente da dor descomunal que sentia na cabeça, na verdade comecei a agradecer, era como se estivesse resgatando algo, nessa época já estava estudando tudo que aparecia pela frente em termos de livros espiritualistas, espiritas, yoga, etc, numa sede de conhecimento sem fim, mas sentia que estudava muita coisa que era muito superficial , ainda não tinha lido nada sobre kundalini e como funcionava seu mecanismo e como funcionava em relação ao sexo com amor, no meu namoro continuamos os sarros e tentavamos transar, mas eu não conseguia e ela também ficava nervosa, mas eu a tocava cada vez mais com veneração e ela me confessou que sentia tanto amor por mim que tinha medo, me confessou que depois que voltamos quando a beijei ela sentiu o coração arder em chamas, como algo tivesse se abrindo,na mesma hora eu soube que ela também ativou seu chacra cardíaco, continuamos um tempo de namoro, mas eu continuei a sentir que o namoro não iria para frente e que eu devia me preparar para o momento da ruptura, e foi o que eu fiz, estava vivendo de uma forma que sentia amor sair do meu peito para todos e para tudo,sentia a energia mesmo, no centro espírita que frequentava das minhas mãos saia uma energia fortíssima que sentia que era usada para cura, também comecei a captar os pensamentos das pessoas, tanto encarnados como desencarnados, era como se eu soubesse em essência o que as pessoas estavam pensando e sentindo, a minha cabeça começou a pesar como se pesasse 1 tonelada, era como se todo meu ser estivesse dentro da minha cabeça, eu continuava estudando e aplicando tudo em mim mesmo ao mesmo tempo que desejava todo o bem para as pessoas, comecei a sentir uma humildade infinita, tratava todos os seres,, até as formigas com carinho e amor, as vezes sentia uma luz invadir minha mente, mas não conseguia distinguir o que era, quando houve a ruptura do namoro, me sentir uma tristeza sem fim, mas mesmo assim sentia um amor cada vez maior por ela e por todos os seres, sentia que tinha aberto um buraco no meu peito, numa palestra no centro kardecista que frequentava aconteceu algo estranho, mas que não dei muita importância na hora, no momento que fazia uma oração ardente abençoando as pessoas, o mundo, todos os que sofrem, senti que algo foi simplesmente acoplado na base da minha coluna com uma força descomunal mas que não me machucou,depois de 2 semanas que tinha o namoro terminado eu fui a uma danceteria, com um amigo, mas na noite anterior antes de dormir ,, (agora eu já conseguia dormir) eu senti que alguém me dizia uma voz interior que ia ser me dada uma oportunidade raríssima, que algo grandioso ia acontecer, eu fiz foi desdenhar, e respondi interiormente,” o que vai ser, pois já ´passei por tanta coisa, como essa dor infinita que consome minha cabeça e essa dor moral do coração por ter aberto um buraco no meu peito, antes de prosseguir, quero dizer que quando dormia, era como se estivesse desperto do lado de lá,, sentia que ia para muitos lugares bonitos e falava telepaticamente com entidades de luz, e também sentia como se sons perpasse por mim que eu era os sons que ouvia do lado de lá,, sons lindos e harmônicos,, não dá para explicar direito,, voltando a danceteria, chegando lá comecei a dançar como um jovem normal, a danceteria estava cheia, e fiquei atrás de uma moça dançando a poucos cm de suas nádegas, mas sem nenhum sentimento de sensualidade, mas de repente sentir uma força descomunal nas genitálias e uma ereção avassaladora juntamente com um fogo que parecia um vulcão em chamas com uma pressão que parecia um imã gigantesco sugando as energias do ambiente e uma sensação de luxuria descomunal, e querendo acoplar naquela moça nas suas nádegas,me assustei imediatamente e mudei de lugar, sentia mesmo a energia ao redor, no outro local voltei a dançar normalmente, mas a moça que estava na minha frente seus cabelos ficaram presos no meu botão da minha camisa e ela tentou desprender e chamou minha atenção por isso de forma ríspida e eu respondi com autoridade que ela que chegou muito para trás, eu consegui desfazer o entrelaçamento do seus cabelos nos botões da minha camisa e ela continuou a dançar na minha frente, ela era bem bonita, de repente eu sentir novamente a onda de calor ensurdecedor e uma ereção vigorosa com uma força de um imã gigantesco, como se um vulcão quisesse entrar em erupção, sem falar da sensação de luxuria, vontade de possuí-la a moça, e sentir uma voz interior me dizendo para apenas observar, foi isso que fiz e me deu uma vontade infinita de fazer uma oração ali mesmo naquele local, eu fiz a oração pedindo a Deus que jamais iria trair o amor infinito que sentia pela minha ex namorada, lágrimas desceram do meus olhos, como estava a meia luz ninguém percebeu, no mesmo instante senti que algo explodiu numa força violenta nos genitais como um vulcão e subiu para meu coração e senti uma rajada de luz abrindo no meu peito, quando sai da danceteria senti algo estranho e especial gritando dentro de mim que eu tinha vencido, peguei meu carro e fui para casa dormir com a sensação que algo extraordinário tinha ocorrido, chegando em casa,
    ao deitar na cama ao fazer minha oração sentir uma energia sendo sugada da base da coluna numa força e pressão de outro mundo, uma calor como se estivesse pegando fogo minhas genitálias e a medida que orava lágrimas grossas corriam pela minha face na medida que sentia algo subindo pela coluna com um barulho ensurdecedor, algo maravilhoso e assustador, mas eu me entreguei a Deus nesse momento, e senti chegar a energia na base da nuca e senti uma leveza incrível no corpo, adormeci imediatamente, no outro dia acordei com uma alegria infinita, parecia que tudo estava bom, sentia uma alegria que parecia que ia explodir a qualquer momento e um amor infinito pelas pessoas, caminhava e parecia que não tinha peso corporal, me sentia como uma balão inflável a alçar vôo, nesse mesmo dia fui com meu irmão buscar meu pai no trabalho dele eu já tinha 25 anos,na volta estavamos ouvindo uma música instrumental suave no carro, quando de repente eu olhei para a janela para uns cavalos soltos no terreno próximo a estrada, simplesmente sentir um amor infinito por eles e de repente eu era os cavalos e eles eram eu, e me vi que eu era tudo naquele instante, isso foi numa segunda feira, continuei sentindo um amor irradiando do meu peito de forma espontânea para todos e tudo, quando fui tomar banho, já tomava banho frio, no instante que a água caiu sobre mim, senti nos chacras ela caindo por cima dele, consegui senti todos os chacras, já não tinha pensamentos e uma sensação de unidade, quando foi na quarta feira, fui assistir uma palestra no centro espírita que frequentava, mas na medida que o orador falava, eu só sentia vontade de abraçar as pessoas, na verdade parecia que estava em outra dimensão,, quando acabou fui encontrar um pessoal que distribuíamos sopa para pessoas carentes, chegando lá, vi uma criança maltrapilha e que estava fedendo por não tomar banho a vários dias, me deu vontade de pegá-la no colo, mas minha mente entrou em ação a dizer,, “essa criança está fendendo” e o meu verdadeiro eu, ” eu disse eu não sou diferente dela,, tenho que extirpar qualquer sentimento de superioridade” e a peguei no colo,, e comecei a brincar com ela e apontando para a lua ( lua cheia lindíssima,,)) e ficava falando com ela lua, lua,,, e de repente uma alegria infinita se apossou de mim ,,, e pela plantas dos meus pés senti milhões de volts me inundando, eu era pura energia, quando voltei olhar para a lua eu era ela, e era tudo,era o universo inteiro,simplesmente desapareci, não tinha mais eu,uma sensação de humildade e poder infinito, ao mesmo tempo que um amor que parecia que ia explodir tomaram conta de mim, quando cheguei em casa,, simplesmente adormeci conscientemente, era como se do outro lado estivesse em unidade também sem centro espalhado pelo cosmos, quando acordei, notei que os sons dos pássaros tinham uma harmonia incrível eu era os sons, comecei a ouvir os sons divinos,, eu era eles também ao mesmo tempo que ouvia, e não tinha mais mente,, pensamentos descomunais de inteligencia pura começaram a trovejar na minha mente, sabia tudo instantaneamente mas sem intelecto,ao mesmo tempo que sentia a unidade da inteligência,interpenetrando tudo e a todos eu era tudo isso e não era nada,fiquei nesse estado de amor, união com o cosmo 3 meses, não tinha tempo, passado, futuro,,, ou mesmo eu,, eu era o ser,,, o nome que queira dá,, e sentia um respeito ilimitado por tudo, já que meu corpo passou a ser o corpo da formiga, do meu pai, mãe,, pessoas que nunca vi e planetas distantes,,,, não dá para explicar a experiência mística em palavras parecia que eu não existia e existia ao mesmo tempo, meu corpo parecia que desafiava a lei de gravidade, sentia como se flutuasse ao andar, não tinha absolutamente peso nenhum e passei a ficar desperto com plena consciência mesmo nas horas de sono. eu descobri o que é nirvana, mas não sabia nada disso na época, sei hoje porque li vários livros sobre o assunto e kundalini, perdi a oportunidade da iluminação porque quis saber notícias dela da minha ex namorada, procurei uma moça que era amiga da minha ex namorada e já tinha tido um caso com ela antes de começar o namoro(nos transavamos quando ficavamos juntos) , resultado me deixei levar pela sensualidade e tirei um sarro com ela, não chegamos nem a transar, mas eu ejaculei e sentir a energia descendo pela coluna,eu cheguei mesmo a ser advertido mas encima da hora como um trovão me falou na minha mente” se fizer isso talvez vocÊ não se recupere nessa vida” mas não dei importância, resultado perdi a iluminação, a kundalini desceu, e hoje tenho 43 anos, sou bem experiente sexualmente, mas isso não me interessa mais, só a iluminação me interessa, minha iluminação foi aos 25 anos, e estou pronto novamente para tentar a ascenção espiritual, o mais interessante que depois de uma 1 década que a minha ex namorada terminou o namoro comigo, nos reencontramos e casamos, mas tenho que admitir eu já não sinto amor por ela, mas mesmo assim continuo com ela porque tenho 2 filhas e pretendo me iluminar assim mesmo, porque sinto que é um compromisso interior da minha alma. ?

    1. says: Yuri

      Muito obrigado! Voce nao tem ideia em como isso ajuda quem passou por processos similares aos seus!
      Curiosamente vivi momentos assim em Brasilia tambem.
      Ate hoje permanece em mim esse ”compromisso evolutivo” que agente percebe ao acessar as dimensoes de forma interpenentrada,deixando que a iluminação aconteça!

      Só posso te dizer que voce evoluira rapidamente usando a KRIYA YOGA como instrumento. Veja a Self Realization Felowship na 913sul (varias cidades tem uma sede ). Aprenda a KRYIA ,porque é mesmo a melhr forma de meditar pra chegar ao TAO DA MEDITAÇÂO.

      Na minha caminhada a KRIYA,PREM BABA e minha relação com o mundo invisivel sao suportes preciosos que eu na abro mão. Mas também recomendo com toda certeza as ”consteçãoes familiares”,pois veja amigo que no processo de ILUMINAÇÂO nos automaticamente começamos a curar o nosso carma hereditario que fica impregnado em nossas cadeias geneticas.

      O seu relato sobre a humildad eno centro espirita pra mim foi marcante,eu vivi essa situação e so me lembro de chico xavier.
      Ele sofria dores de cabeças por anos,fortes… Ate que aceitou o plano espiritual como ”interprenetante”, e aceitou conhecer o ‘caminho de Jesus’ – de fato! Desde entao sua consciencia ja passou a pairar em mundo superiores constantemente, e ele reconhecia coisas a uma distancia enorme de onde estava.
      Dizia-se que sua arua era de 30m.
      Independemnte de achar algo ou quantificar (isso pode ser mesmo um grande desvio de tempo), acho que a Kriya,Costelação Familiar e um suporte de Gurus vivos podem lhe auxiliar na sua jornada.

      Saiba que se voce rezar alguns dias,pedindo ao cosmos,voce vai ver as mesmas entidades de luz,vai oltando a sentir as mesmas coisas…
      Comigo é assim. Apenas não esotu tão adiantado,preciso aceitar mais quando acontece – ainda me assusto muito com toda essa historia.
      EU reconheço que minha tarefa deve ser bem diferente da sua,talvez, a nivel de ‘indivudualidades’, mas todos no fundo temos um caminho similar no retorno a Deu.

      EM Brasilia houve um homem que a noite, ja de idade, LEVITAVA NO QUARTO. Se ele saia de casa – voava por ai. Nao sei porqeu a familia nao gostava de que isso fosse espalhado,virasse um boato e atraisse ‘discipulos’ (só por isso nao posso dar o pouc que sei de detalhes ).
      Fato é que ele começou a praticar KRIYA YOGA e se interessar pela iluminação já ”tarde”, aos 60 anos mais ou menos…
      43 anos- voce é muito novo! A media de vida humana em individuos saudaveis deve ser 110-120 anos(acredite,estudo isso ha anos). TEmpo pra s iluminar todos temos e tudo que um dia existiu volta e pode vir muito mais – é so questao de escolha .
      No fundo é so escolher, e o conjunto das escolhas vao acnorando energias ate que chega o ponto dos despertar(es)! È so entao aproveitar e desapegar de tantao ”estoria” egoica que existe no inconsciente…

      Existem muitos iluminados desconhecidos – ne todos ficam ou precisam ficar famosos.
      Os caminhos sao muito variados.
      Dizem que o momento hoje é como se Deus estivesse ”barato”> basta algum esforço que logo voce se ilumina. Deve ser coisa do cinturao de fotons que chegou em 1975-80 aqui na Terra…”é o que dizem”.

      NamastÊ!

  8. says: Roz

    Incrível sua história anonimo Brasília, mas me parece que nada disso teve relação com iluminação verdadeira, foram diversas experiências bastante especiais, mas você agora sabe quem você é? Estudantes da Kundalini passam com frequência por esse tipo de mal entendido. Se for de seu interesse, veja vídeos ou leia textos de alguns seguidores de Advaita Vedanta, recomendo Papaji, Mooji, Gangaji e Satsang with Lisa.
    Abraço

    https://www.youtube.com/watch?v=JX8YtNGMm7o

  9. says: Ego

    O texto fala a realidade que ocorre normalmente na maioria dos casos! Constitui o grande desafio final na liberação do ego! porém sempre tem um ego versado querendo apontar o outro sem que se conta que se encontra na mesma situação!

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