Efeito em cascata da saída da “zona de conforto”

Sair da zona de conforto é sempre uma luta muito pessoal. Às vezes há pressão externa, mas o que importa mesmo é o quanto nós secretamente acreditamos que temos que fazer algo, um desafio, uma mudança, algo que sentimos que é nosso dever para com nós mesmos, mas resistimos. Às vezes por anos e anos.

O que surpreende um pouco no testemunho deste advogado anônimo na matéria do New York Times é como a saída de uma pessoa da zona de conforto coloca em cheque algumas (ou várias) das zonas de conforto que estavam estruturadas ao seu redor. Como se uma zona de conforto se apoiasse em outras. Uma vez que uma se liberta, as outras já não se sentem tão “confortáveis”.

The interesting thing, my friend discovered, is that his leap out of his comfort zone made other people uncomfortable. “Because it was not an expected choice, it caused people to step outside the usual assumptions,” he said. “It’s like the Wizard of Oz drawing back a curtain — they realize, ‘If he’s making an active choice, then I’m making an active choice on my part to stay. And I can choose to do something completely different myself.’”
~ “Tiptoeing Out of One’s Comfort Zone (and of Course, Back in)“, @ The New York Times

Às vezes basta uma pessoa próxima fazer um movimento autêntico, em busca da própria felicidade ou de um desafio genuíno, que os outros se questionam e se sentem impulsionados a pensar mais seriamente a respeito. A “chancela” que haviam da outra pessoa para permanecera em sua zona de conforto não está mais lá, e seu próprio “conforto” é questionado.

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Pelo desarmamento.
Se for a referendo, meu voto é sim.
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