Being a Giant is better than being a Perfect

O que é a perfeição no momento presente?

Obviamente não é um passado perfeito. Tom Brady sempre falou isso, era sua receita da vitória, e serviu “perfeitamente” aos Giants: “de que interessa ter sido perfeito na temporada, o que interessa é esse jogo”. O New England Patriots entrou no Superbowl sobre o registro de 16-0, e o New York Giants com 10-6. Se você quer vencer e há algum “perfeito” no seu caminho (Patriots, Federer, Tiger, etc), assista à vitória do Giants. Eles fizeram duas coisas simples que ninguém conseguiu fazer na temporada inteira, ou conseguiu parcialmente: tiraram a confiança de Tom Brady (chegando a sacá-lo duas vezes seguidas – manchete da NFL: “Giant’s defense made all the right moves“) e botaram a confiança em Eli Manning, o “novato” que, segundo os analistas, não tinha experiência suficiente para comandar um time à vitória no Superbowl. “Conheça o seu inimigo”, ensina o quarterback Sun Tzu. “E transforme os próprios atos deles em forças suas”. Sacar o mais confiante do time adversário é quase equivalente a elevar a confiança do seu próprio time, neste caso. E quanto mais perfeito é (era) o adversário, mais confiança você ganha. Mas, como dizia Tom Brady, de que adianta ser perfeito no passado? Eli foi o MVP e a jogada onde ele se livra de diversos contatos e de um puxão de camisa para fazer um passe de mais de 40 jardas (veja a cena no YouTube) é mais-que-perfeita, é uma jogada de uma confiança gigante.

Assista aos melhores momentos do Superbowl XLII, que só passou ao vivo na galáxia muito distante da BandSports (as imagens do vídeo são da FOX):

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